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Aprenda a viver uma vida equilibrada de sucesso e felicidade com o escritor Maurício Sita

Maurício Sita é mestre em psicanálise clínica, filósofo e escritor. Ele também é criador do método de meditação NeoMindfulness. Sita é autor de livros best-sellers que já venderam 90 mil exemplares e isso já lhe rendeu duas entrevistas no programa do Jô Soares. O entrevistado de hoje é presidente da Editora Literare Books e membro titular da Academia Paulista de Educação.

Durante sua entrevista para o canal Turnaround do empresário, escritor e palestrante Edgar Ueda ele fala de todas as competências que devemos adquirir para viver uma vida que equilibre o sucesso e a felicidade.

Edgar Ueda: Como que foi a sua grande virada?

Maurício Sita: Todo mundo tem grandes viradas. Às vezes as pessoas nem percebem. Ao longo da vida nós vamos passando por mudanças brutais. As crianças passam pra adolescência, vão para a puberdade e vai tendo uma mudança de comportamento em cima disso. Alguns conseguem transitar melhor nessas fases. Outros não. Carregam um problema pro resto da vida. Quando vai para o casamento é uma mudança brutal. Muita gente se adapta e tem anos de casados e outros não se adaptam e o casamento se acaba em pouco tempo. Acho que esse turnaround vai acontecendo. Vejo isso em situações positivas e naquilo que é sair do zero. Quando você já caiu, não dá para cair mais e a única coisa que pode acontecer é você começar à subir. Esse é um outro turnaround que preocupa todas as pessoas. O que todo mundo quer saber é o seguinte: “tá, eu estou no fundo do poço e como eu saio daqui agora?”. Tem uma piada que é do burro que caiu cova e quando começaram a jogar terra em cima dele e antes que ele fosse enterrado, começou a se chacoalhar até conseguir sair da cova. Então enquanto a terra não está em cima de você, fica tranquilo que dá para virar. A única certeza que nós temos na vida é de que os problemas virão. Encara isso, se prepara, pois os problemas virão. Eu mudei de Santos para assumir uma gerência comercial em São Paulo, era uma grande empresa. Saí dessa grande empresa e fui para uma grande multinacional que foi uma mudança brutal pra mim. O ramo era totalmente diferente. Passei por mudanças positivas que agregaram muito. Inclusive eu sempre me questionei o seguinte: será que os problemas que eu tive foram por culpa minha ou por culpa dos outros? Sempre é uma tendência da gente achar que a culpa é dos outros. Se você está se vitimizando e achando que o problema é sempre dos outros e nunca é com você, possivelmente você terá que dar muitos turnarounds ao longo da sua vida. Ou você aprende ou vai ter problemas. Entra muito da resiliência. Alguns livros no Brasil falam que a primeira pessoa que começou a falar de resiliência no país foi o Maurício. Eu achava que era uma palavra da moda em 1995 a 2000, quando eu dava palestras sobre resiliência. O mais importante é você ser absolutamente resiliente. Tenho certeza de que a meditação contribui muito para o desenvolvimento da resiliência. No turnaround o mais importante é você levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, como já diz a música. Esteja preparado para recomeçar e acredite em você. Saiba analisar o quanto você tem de vítima e quanto você tem de culpa efetiva por tudo que está te acontecendo. À partir disso dá pra para fazer o turnaround.

Edgar Ueda: Já que você falou de resiliência, que é uma competência comportamental, no seu entendimento, quais seriam as principais competências para virar o jogo?

Maurício Sita: Vejo todas elas muito ligadas ao estado de espírito das pessoas. O bom humor é uma competência extraordinária. Primeiro que ninguém aguenta viver ao lado de alguém mal humorado, em termos de empresa, um ambiente mais leve é muito melhor de ser aceito e de ser vivido. Tudo que se nivela com bom humor é importante. Liderança é uma tremenda competência e ela também tem que ser feita com bom humor, feita na base do relacionamento pessoal levado de uma forma muito mais amiga e menos impositiva. Muito mais democrática que autocrática. Não é o manda quem pode, obedece quem tem juízo, é vamos fazer juntos. Outra coisa é a autoconfiança. Vejo a importância da pessoa estar preparada para enfrentar os desafios. Aí entra a auto-estima. Tento focar mais na parte comportamental a inteligência interpessoal é muito importante e ter automotivação. Você levantar todo dia com vontade e disposição, sabendo que problemas vão existir é muito importante, caso contrário o estresse e a depressão vão te levar a ficar na cama ou num cantinho chorando, esperando as coisas melhorarem e não vão melhorar. Ser proativo também é importantíssimo. Esperar que os outros mandam você fazer é terrível.

Edgar Ueda: Você é um escritor best-seller e vendeu mais de 90 mil exemplares. Isso é uma raridade. Qual é o mindset do Maurício?

Maurício Sita: No fundo está ligado ao que eu falei sobre as competências. Sou absolutamente resiliente, em função da meditação, principalmente. A meditação me deu um equilíbrio muito grande. Sou calmo e controlado, difícil ter explosões. Meu mindset está muito mais naquela análise diária que faço: “será que o que eu vou fazer hoje é o que eu gostaria de fazer?”. Em frente ao espelho me pergunto quais são as três coisas principais que eu vou querer fazer naquele dia. Bato um papo comigo mesmo e recomendo. Devemos fazer filmes na mente. Como você quer viver a sua vida? Você quer ser protagonista do filme da sua vida ou você quer ser coadjuvante? Se você quer ser protagonista, tem que fazer essa análise diária e encarar a realidade. O mindset está muito ligado à forma de assumir o que você quer fazer da vida. Se você tiver determinação você vai e faz. Não procrastine, depois nada é resolvido. Com o tempo não é reciclável, ele não volta, todo tempo que você perdeu, você perdeu. Aquilo que você não faz naquele momento, você não vai fazer depois, vai fazer outra coisa. Assuma compromissos pessoas e lute por eles. Só compre a você fazer, não adianta imaginar que os outros vão fazer as coisas acontecerem. Ou você luta e faz a acontecer, ou nada acontece. A vida não faz nada por você, é você quem faz para a vida.

Edgar Ueda: Qual é a sua sugestão de ação para que as pessoas iniciem o seu grande turnaround?

Maurício Sita: O mais importante é assumir conscientemente o que você quer. A hora que você catalisou isso na sua mente, estabeleça objetivos passo a passo para chegar lá. Ninguém salta de um lado para o outro sem muito esforço. Divida em etapas, mas estabeleça um objetivo e faça uma revisão constante para saber se você está cumprindo o que objetivou fazer. Dimensione o que você imagina como sucesso e felicidade. Outra coisa é que nem sempre o sucesso absoluto almejado é aquilo que vai te trazer felicidade. Saiba dosar isso, equilibre. Não adianta reclamar depois, o tempo não volta. Em meditação usamos muito isso: “dois dias que não existem – o ontem e o amanhã. Viva o hoje!”. Analise o que você quer da sua vida, assuma que a única responsabilidade por realizar isso é tua e vai em frente. Saiba dosar o nível que expectativa quer ter com relação à vida. Nem todo mundo tem que ser absolutamente milionário, nem se matar 24 horas por dia para ser feliz. Chegue num ponto bom de reconhecimento. Senão pode chegar num momento, você vai olhar pra trás e dizer: “poxa vida, a vida passou e eu não vivi”.

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ENTREVISTA TURNAROUND: Descubra o talento que fará você virar o jogo, segundo Leila Navarro

Leila Navarro é empresária, conferencista e autora de 15 livros. O mais recente lançamento é o livro “Virar o jogo – Como agir num mundo de incertezas”. Com mais de 18 anos de carreira internacional, já teve as suas palestras assistidas por mais de 2 milhões de pessoas e hoje integra o ranking dos 20 maiores palestrantes do Brasil. Além disso, já ganhou por duas vezes o prêmio dos 100 melhores fornecedores de RH na categoria palestrante do ano.

Leila é a entrevistada da vez no canal Turnaround de Edgar Ueda. Nesta entrevista ela conta um pouco da sua história e também destaca a importância de descobrir o talento que será o verdadeiro combustível para definitivamente virar o jogo.

Edgar Ueda: Como a motivação pode fazer com que as pessoas saiam do estado atual e virem o jogo de sua vida?

Leila Navarro: Motivação é a minha palavra de ordem, é o meu trabalho há 20 anos. Na realidade não motivamos ninguém, as pessoas são auto-motivadas. Então eu fico pesquisando e estudando o quê auto-motiva as pessoas. Essas pessoas são apaixonadas, tem brilho no olho, mas de onde vem a paixão? Cheguei à conclusão de que tudo começa no talento. Você tem que descobrir qual é o seu talento. Ele é fácil, é uma coisa que você faz naturalmente, te dá prazer. A gente nem reconhece e nem é educado para reconhecer o nosso talento. É aquela coisa que quanto mais você dá, melhor fica. Isso está ligado ao seu talento. Isso te liga num propósito de vida e faz você ficar apaixonado. Talento não está na escola, é muito mais que isso.

Edgar Ueda: Qual foi a sua virada? Qual foi o seu grande Turnaround? Sei que você deve ter tido inúmeros, mas qual foi o mais impactante?

Leila Navarro: Estou na minha quarta carreira profissional que é ser palestrante a 20 anos. Meu sonho quando menina era ser médica. Na época era muito difícil e acabei fazendo fisioterapia. Comecei a trabalhar com Terapia Intensiva que era uma coisa moderna. Daí me casei com um médico e fui ter uma clínica de fisioterapia em Arujá (SP), casada com um cirurgião. Tive três filhos. De repente ele me pediu um tempo. Tinha o sonho de ir para os Estados Unidos fazer um curso para melhorar a minha performance como fisioterapeuta. Disse a ele que daria o tempo que ele quisesse, mas que eu iria fazer meu curso. Foi a minha grande oportunidade. Ao invés de na hora eu dar uma de coitadinha eu decidi dar um tempo para ele. Fui para os Estados Unidos e quando voltei meu casamento acabou e essa foi a minha grande virada. Ninguém me ensinou isso. A minha virada foi quando eu passei a me respeitar como ser humano. O casamento acaba sendo uma empresa, um negócio. Você tem missão, meta e propósito, só que tem uma relação de amor e social. Então quando você se separa é uma grande ruptura. A minha grande virada foi que ao invés de eu me desmontar, eu virei o jogo e descobri uma Leila Navarro que eu nem sabia que era. Depois de um tempo fui agradecer a ela o pontapé na bunda que levei. Quando perdemos o chão você descobre que é muito mais forte do que aquilo.

Edgar Ueda: Muitas pessoas buscam o sucesso, buscam chegar ao topo, mas manter é outro desafio. Você está há 20 anos como uma das maiores palestrante motivacional do Brasil. Qual é o seu segredo?

Leila Navarro: Acho que você tem que ter talento, ser apaixonado pelo que você faz, mas o que mantém você com esse pique e energia é o propósito. Tem que ser claro, pois o propósito dá sustentabilidade para um processo, para um querer. Estou apaixonada por esses empreendedores globais e um deles é o chinês Jack Ma do Alibaba. Ele fala que o sucesso é quando você faz o outro se sentir melhor, o outro ter resultado. Então acho que o meu trabalho é para o outro. Quando você pensa só em você, não funciona. Tem que perceber que você está agregando alguma coisa para o negócio ser sustentável.

Edgar Ueda: Qual seria o ponto de partida para virar o jogo?

Leila Navarro: Tem uma coisa que é muito importante neste Turnaround que é o dia a dia. Se você não souber levar gostoso, levar bem, levar leve para virar o jogo na hora, com flexibilidade, acho que a coisa não funciona. Vou contar uma história para deixar como metáfora. Eu tenho um sonho de ver a aurora boreal, como nunca tomei droga na minha vida, acho que isso ia me fazer ver tudo colorido e ia ser muito louco. Fui fazer uma turnê na Europa para dar palestras e lá me sobrou cinco dias e aproveitei a oportunidade para ver a aurora boreal. Tenho uma amiga que mora na Finlândia e fui para a casa dela. Chamei ela pra ver a aurora boreal e fomos para uma cidade onde teríamos mais probabilidade de ver. Íamos ficar três dias lá e baixei um aplicativo para ver qual seria o dia com mais chance. O primeiro dia tinha 8%, o segundo 9% e o terceiro 10% de chance. Achei uma chance muito boa, já até ganhei carro em sorteio. Tivemos que alugar uma roupa, pois estava menos 36 graus, vai no meio da madrugada e tem que ir longe da cidade com um grupo e guia. Eu estava todo empolgada, toda hora falava que estava chegando e não chegava nada. As horas foram passando e a aurora boreal não veio. O pessoal estavam todos tristes e eu feliz. A gringaiada falou que achava que eu bebia por estar feliz. Daí decidi dar uma palestra pra eles e disse: “a vida é como um jogo de videogame, enquanto você está perdendo, você está no jogo, quando você ganha, game over”. Eu ainda estou no jogo da aurora boreal. Enquanto você estiver perdendo e tiver vontade, você tem condições de virar. Se você não quiser estar mais nesse jogo é porque o jogo não é mais pra você, larga isso e vai fazer outra coisa. Eu não vi a aurora boreal, estou no jogo e isso me motiva. Estou no jogo de ser palestrante, acredito que posso mudar o mundo. Enquanto isso faz sentido pra mim vou virando o jogo. Mas quando não tiver mais sentido, larga e vai buscar o jogo que você vai querer estar. Eu estou no jogo!

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Acabe com as suas esperanças e descubra o verdadeiro significado do sucesso com Villela da Matta

Villela da Matta é fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Coaching e presidente da SBCoaching Corporate. Um dos maiores especialistas em business coaching do país, Villela da Matta atuou em organizações como Mercedes-Benz e Deutsche Telekom. Ele participou da formação de mais de 20 mil coaches em mais de uma década de trabalho dedicado ao desenvolvimento do potencial humano.  É o primeiro master coach do Brasil, publicando os títulos: “Estratégias Avançadas de Vendas” e “Engajamento Total”.

Villella é mais um entrevistado do canal Turnaround de Edgar Ueda. Neste bate-papo ele dá dicas valiosas sobre o verdadeiro significado do sucesso e também alerta: “acabe com as suas esperanças”. Entenda tudo isso no texto abaixo ou assistindo a sua entrevista.

Edgar Ueda: Quais seriam as características de pessoas de sucesso no seu modo de enxergar as coisas?

Vilella da Matta: Para falar de características de sucesso você precisa definir o que é se tornar bem-sucedido. Essa é uma palavra extremamente subjetiva que pode significar diversas coisas para diversas pessoas. Descobri que sucesso fundamentalmente é você estar evoluindo e crescendo em todas as áreas da vida. Relacionamento, saúde, espiritualidade, carreira, finanças. Isso significa que qualquer um pode se tornar bem-sucedido. Sucesso não é um ponto de chegada, ele é um caminho. Sucesso não pode ser confundido com um prêmio. Você pode se sentir um fracassado por parar de crescer e evoluir em todas as áreas da vida. Isso é a busca da supremacia. Não basta você ser bem-sucedido em uma área da vida. O sucesso está relacionado com a evolução constante em todas as áreas da vida. É por isso que apenas 1% da população realmente se enquadra no grupo de pessoas, que são bem sucedidas, extremamente realizadas. Não tem nada a ver com o tamanho da conquista. Tem a ver com o tamanho constante da evolução. Pessoas bem-sucedidas têm esse princípio de vida que é ter um equilíbrio na vida para que todas as áreas possam estar crescendo evoluindo.

Edgar Ueda: Você trabalha com desenvolvimento humano, transformação de alta performance. Nós temos uma tendência a ficar numa zona de conforto. Em termos de virada o que é fundamental na vida das pessoas?

Villela da Matta: A zona de conforto é uma zona boa. Eu adoro a zona de conforto, é um lugar quentinho, é gostoso. Nós buscamos e queremos ter a zona de conforto. O problema é quando a zona de conforto interage diretamente com a sua evolução e o seu crescimento e na verdade estamos falando de um hábito muito forte que é a procrastinação. Aí sim a zona de conforto é ruim. Quando você entende que precisa fazer alguma coisa para a sua vida ser melhor e você não está fazendo determinada coisa. Então não chamo isso de zona de conforto e sim zona de estagnação, uma zona de desesperança. Pessoas que não conseguem usualmente fazer aquilo que tem que ser feito, já entraram numa zona de desesperança e não conseguem acreditar mais que o futuro delas pode ser melhor.

Edgar Ueda: O que seria necessário para uma pessoa sair do estado que ela está para o estado desejado? Qual seria o acúmulo de competências ideal para o sucesso?

Villela da Matta:  Sucesso é uma palavra extremamente emocional e representa muitas coisas para diversas pessoas. É uma palavra desgastada. Poucas pessoas conseguem definir com precisão o que é esse conceito chamado sucesso. A minha vida mudou por completo quando eu passei a ter esse entendimento e consegui construir um plano para que eu pudesse me sentir extremamente realizado. As pessoas acreditam que o sucesso é um ponto de chegada. É preciso de um esforço continuado em todas as áreas. Qualquer pessoa pode se sentir bem-sucedida.

Edgar Ueda: Estamos num momento em que se fala muito de crise. É uma percepção? Está na nossa cabeça? Podemos mudar esse mindset?

Villela da Matta: Ela existe, é uma crise mundial, financeira. No Brasil a crise  que estamos vivendo não tem muito a ver com o reflexo da política econômica ou até mesmo da condução dos nosso governantes, tem a ver com a crise de competências dos indivíduos e empresários. Por muito tempo, tanto os profissionais quanto os empresários se acostumaram com o vento nas costas. Economia pujante, tudo acelerando. Quando você tem alguma dificuldade é necessário que você tenha habilidades que sejam capazes de vocÊ ser competente na sua carreira ou na sua empresa. Essas habilidades não foram desenvolvidas por muito tempo. Hoje muitos empresários estão falindo e podem até culpar a crise econômica, mas o fato é que eles falharam pela crise de competências estratégicas. Crise de competência de liderança, de marketing, de vendas. O bom de quando um indivíduo assume que ele está sem as habilidades necessárias para enfrentar os desafios é que ele tem a oportunidade de olhar para dentro e perguntar sobre o que ele precisa aprimorar para superar a dificuldade. Isso se aplica na vida toda. 75% dos relacionamentos terminam antes de completar sete anos e ao invés de as pessoas se voltarem para dentro de si e perguntarem o que precisam fazer elas colocam a responsabilidade em fatores externos.

Edgar Ueda: Sua empresa é considerada a maior hoje no seu segmento e referência no Brasil e exterior. Falando de modelagem, se houvesse um modelo “Villela” para que as pessoas se espelhassem quais seriam os maiores destaques?

Villela da Matta: São vários itens. Quando a gente vai modelar alguém existem os fatores macros e os fatores micros. Fundamentalmente eu e a minha equipe temos o maior orgulho de construir o que construímos no Brasil. No nosso segmento construímos a maior organização de empresa do mundo e é referência mundial. Trouxe o coaching pro Brasil em 1999 quando no mundo já existia ao coaching. O mundo já falava nisso 15 anos de eu trazer para o Brasil. Primeiramente tenha sonhos elevados. Essa empresa foi construída debaixo de uma árvore na França, tomando um vinho, eu e a Flora. Ali nasceu o sonho de ter a maior empresa de coaching do mundo.

Edgar Ueda: As pessoas precisam dar o primeiro passo. Qual é a dica que você deixa para quem quer dar sua primeira virada?

Vilella da Matta: Decida. As pessoas não são ricas por não decidirem ser ricas. Decidir é a palavra mais importante existente no dicionário. Ela vem do latim e significa corta. Quando você decide algo para a sua vida você corta com qualquer outra possibilidade que não seja aquela que você estabeleceu para ser feita. Decida ser bem-sucedido, decida ser brilhante, é só uma questão de decisão. Tudo que você vai ter que fazer é se desenvolver. De onde você está hoje para onde você quer chegar em qualquer área da vida existe um gap de competências. É só isso. Competências estratégicas, comportamentais, emocionais, cognitivas. Tudo que você tem que fazer é se desenvolver nessas competências. Pessoas bem-sucedidas em qualquer área da vida não são 1000% melhores do que nós. Essas pessoas só possuem algumas vantagens competitivas, dada por sua capacidade de ter habilidades diferenciadas. Você precisa de habilidades estratégicas para governar a sua vida. Você precisa parar e planejar sua vida, as pessoas gastam mais tempo organizando a festa de final de ano ou um churrasco do fim de semana do que planejando a sua própria vida. O nosso cérebro é responsável por nossas emoções e nossos comportamentos. Se você não consegue dominar como você pensa, ter padrões cognitivos elevados, você vai ser dominado por padrões cognitivos habituais da sua vida que estão fazendo com que você não tenha sucesso. Se você não consegue controlar o seu cérebro você vai continuar tendo os resultados que vem obtendo.

Edgar Ueda: Qual é a sua mensagem final para que as pessoas tomem essa decisão?

Villela da Matta: Acabe com as suas esperanças. Esperança nunca pode ser uma boa estratégia para a vida. As pessoas fazem as mesmas coisa, se comportam do mesmo jeito todos os dias e possuem a esperança que o futuro vai ser diferente. Para acabar com essa esperança use o poder da antecipação, esse é um poder que só a raça humana possui. Tenho que começar a fazer e a construir alguma coisa hoje para ter o futuro que eu espero. Tenha evidências de que você está construindo uma vida positiva diariamente. Se você não possui evidências de que você está indo para o caminho que deseja, isso é esperança.

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Descubra o seu combustível para o sucesso, segundo o Marcelo Ortega

Marcelo Ortega é treinador especialista no desenvolvimento de técnicas e atitudes que determinam crescimento, lucratividade e aumento de produtividade dos vendedores e áreas afins. Ele também é palestrante internacional, com mais de 20 anos de atuação em todo o Brasil. Atingiu reconhecimento em outros países, como Paraguai, Argentina, México, Uruguai e Chile. Suas palestras já impactaram mais de 600.000 pessoas e mais de 800 empresas. Já vendeu mais de 400 mil livros. É autor dos sucessos: “Sucesso em Vendas”, “Inteligência em Vendas” e o seu mais recente lançamento “Redbook – O livro energético das vendas”.

Para Ortega o primeiro passo para seguir em direção ao sucesso é a “fome”. Toda mudança passa por um processo fisiológico. Nesta entrevista para o canal Turnaround de Edgar Ueda ele revela o segredo energético para um verdadeiro ponto de virada.

Edgar Ueda: Quais são as competências para a pessoa virar o jogo e seguir rumo ao sucesso?

Marcelo Ortega: Fome. Antes de tudo as competências são fisiológicas. Comecei em vendas por uma necessidade, assim como milhares de pessoas começam nesta área. Hoje é uma área com mais formação e não improvisação como era há 20 anos. O mundo mudou, mas a fome continua a mesma. Vemos em tempos de crise as pessoas saindo de um emprego e virando empreendedoras e não sabem vender. Saindo de uma situação cômoda e relativamente confortável e arriscando-se em outros mercados, mudando de empresa e de área. O primeiro elemento que faz a pessoa ter alguma virada é a necessidade de verdadeiramente se nutrir não só de dinheiro, mas de um pertencimento, de fazer a impressão da sua marca dentro de alguma coisa que goste de fazer. Tem muita gente infeliz por aí. É um infeliz resignado, aquele que fica na infelicidade e ainda discute a infelicidade. O ponto de virada é fisiológico, quando existe dor, existe mudança.

Edgar Ueda: Qual foi o seu ponto de virada que foi um divisor de águas na sua vida?

Marcelo Ortega: Quando eu dinamitei todas as pontes atrás de mim, minha carreira de executivo numa multinacional e decidi ter a minha empresa de treinamentos. Isso não foi da noite pro dia, era uma coisa que eu fazia de forma concomitante. Uma vez eu desliguei as coisas todas, larguei o conforto de um bom salário, carro da empresa e benefícios que todo mundo gosta e valoriza e fui fazer o que eu era apaixonado. Isso foi no ano de 2000 para 2001. Estávamos saindo do bug do milênio e foi o bug da minha vida. Inclusive eu era um cara de TI e trabalhei muito no bug do milênio. Para os mais novos que nem sabem o que foi o bug do milênio, era o problema da virada da data de 99 para 2000 e isso ia parar o mundo. Muitos sistemas iam voltar para 1900. Naquela época eu já vinha fazendo as minhas formações fora do Brasil por conta do benefício da multinacional me mandar para lá. Eu já estava experimento dar treinamento para a minha rede. Tinha 200 mil vendedores. Saí para o mercado e o mercado foi generoso até certo ponto. Me lembro que quando comecei a minha empresa de treinamento e eu ia nas empresas e perguntava quantos vendedores eles tinham. Pedia para eles me darem os cinco piores para eu treinar. Dizia que se desse resultado ia querer treinar os funcionários restantes.

Edgar Ueda: Você é um modelo de sucesso, validado e com muito tempo de mercado. No meio do caminho você foi identificando algumas competências que potencializava isso e era um facilitador. Você pode compartilhar esse modelo?

Marcelo Ortega: O primeiro grande conceito que me faz sustentar sucesso; já que não é tão difícil fazer sucesso, tem muita gente ficando famoso na internet; começam na minha convicção. Sou um cara extremamente convicto. Acordar e ter um pensamento positivo todo dia não é fácil, mas eu procuro acordar lembrando da convicção de que eu acordei para fazer alguma coisa boa para alguém. É o primeiro grande start. Pensar em algo maior. Olhar o produto do seu esforço e do seu suor. A segunda grande coisa é não ter um plano apenas.

Edgar Ueda: Devemos sempre ter mentores na nossa vida e nada melhor que um livro que podemos acessar a qualquer hora. Fale um pouco sobre o seu livro “Redbook”.

Marcelo Ortega: O Redbook tem a ver com as minhas histórias energéticas. Conta aquilo que serviu de válvula propulsora para mudar o meu status quo, o meu pensamento, o mindset. Mentalidades de profissionais comuns e mentalidade de campeões de vendas. Quando você começa a olhar a fisiologia de um campeão, você começa a ver que tudo se concentra em como ele reage às dificuldades. Esse livro conta muito em quem eu mirei pra me inspirar e fazer alguma coisa.

Edgar Ueda: Para finalizar qual seria o seu recado de atitude e ação?

Marcelo Ortega: Primeiro se prepare para jogar coisas fora. Joga tralha comportamental fora. Aquele seu velho hábito, aquela coisa que você faz toda semana. Elimina e deixa nascer uma coisa nova em você. Vá estudar o mundo novo. Conhecimento, inspiração. Pega quatro livros por mês, jornais, revistas. Busque cursos interessantes na área que você está. Vá conhecer gente, começa a mirar nos melhores. Quer ser o melhor de vendas? Pare de andar com os cavalos cansados. Se você ficar andando com os pangarés, eles explicam sempre por qual motivo não dá pra vender. Lembre-se: pare de ser vítima. Vivemos num Brasil da vitimização, começa lá de cima. Estamos vivendo num país da falta de ética e da vitimização. Você não ganha nada com isso, vai ganhar apenas um monte de gente se afastando de você, um monte de gente que reclama mais perto de você e não vai sair do lugar. Faz com amor o que você faz. Se não gosta do que faz comece a fazer o que gosta já.

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Como o relacionamento e a influência podem fazer você gerar mais negócios, segundo Marcio Giacobelli

Marcio Giacobelli é consultor empresarial nas áreas de liderança, vendas, gestão de pessoas e negócios. Ele também é palestrante e escritor best-seller do livro: “Relacionamento, influência e Negócios”. Tem mais de 25 anos de experiência em treinamentos de equipes de vendas em grandes multinacionais, como a Natura. Giacobelli é graduado pela PUCAMP com MBA pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É fundador do Conexão Rede e dirigente do Movimento Educacional Brasil Lúdico.

Para ele para fazer negócios é preciso “gostar de gente. A empresa precisa saber que relacionamento é a base para a venda de produtos ou serviços”, conclui. Ao ser entrevistado por Edgar Ueda para o canal Turnaround ele fala de sua própria virada e revela todos os aspectos que potencializam os negócios, com base no relacionamento e na influência.

Edgar Ueda: Qual foi o seu momento de virada?

Marcio Giacobelli: Tenho muitos momentos, mas nos últimos anos tenho refletido sobre o que fez eu dar um salto qualitativo e quantitativo na minha carreira e na minha vida. Acho que esse momento foi recente. Há quatro anos, quando eu decidi deixar o mundo corporativo, o cargo executivo de uma grande multinacional. Me chamaram de louco. Quando você está numa grande corporação, principalmente como executivo, você tem todos os benefícios de altos salários. Chamamos isso de algemas de ouro, quando não conseguimos tirar aquela algema, pois é muito difícil. Tomei essa decisão e tirei meu ano sabático. Fiquei um ano estudando. Tive que desintoxicar o meu cérebro. Fiz isso nos Estados Unidos, no Canadá e viajei para vários países para entender o que eu queria e qual era a minha terceira profissão. A primeira é aquela que você começa e aprende. Comecei a trabalhar muito cedo, com 13 anos de idade. A segunda é quando você atinge o topo de uma corporação e a terceira é quando você quer ter um propósito maior na sua vida. Descobri esse propósito nos últimos 15 anos de trabalho nessa corporação, mas não queria fazer o que eu fazia. Nos Estados Unidos escrevi um livro e este livro quando eu voltei para o Brasil tinha a seguinte intenção: de ajudar as pessoas a terem sucesso no negócio que defendo hoje que é vendas diretas, marketing de relacionamento. Na verdade nem foi um livro. Foi uma apostila onde eu ia distribuir para as pessoas ver o padrão de comportamento daquelas que eu entrevistei. Via muita gente tendo sucesso e via também muita gente tendo fracasso. Quando cheguei aqui o Roberto Shinyashiki, através da Roseli viu a apostila e falou: isso é um livro, e um bom livro. Nós editamos o livro e ele em um mês atingiu a lista da Veja entre os mais vendidos do Brasil, num mercado editorial tão concorrido como o nosso. Fiquei muito feliz, deixei de ser executivo para começar a colocar que a minha profissão era escritor. Foi um grande ponto da virada. Abriu uma avenida de solicitações de palestras, consultoria, pessoas e empresas pedindo minha ajuda. Foi um ponto da virada e eu estava satisfeito com o resultado que estava tendo ajudando empresas e pessoas.

Edgar Ueda: No seu livro você fala de relacionamento e influência em negócios. O que isso representa para você?

Marcio Giacobelli: Defendo o mercado de vendas diretas, de marketing de rede e neste mercado sem relacionamento não tem negócio. Pressupõe através de uma venda consultiva você tem que se relacionar com o próximo. Precisa gostar de gente. Precisa ter o relacionamento como base de negócio. A empresa precisa saber que relacionamento é a base para a venda de produtos ou serviços. Precisa influenciar uma rede de pessoas para o bem comum, aí você tem o princípio da liderança. Um líder que atua por influência e não por autoridade. O líder chefe, que não é líder, às vezes só chefe, ele manda você fazer alguma coisa com o risco de ter alguma penalização. Neste mercado as pessoas são empreendedoras, logo você precisa trabalhar a influência. Esquece aquela liderança autoritária, precisa ter uma liderança para você conseguir com que as pessoas façam aquilo que você quer que elas façam. Negócios é o resultado do relacionamento e da influência.

Edgar Ueda: Você saiu de um contexto executivo que tinha uma zona de conforto, uma segurança. Nessa mudança de 360 graus, qual foi o comportamento que você teve? Teve algum choque, alguma dor para você sair de onde estava ou foi o amor e prazer de falar que queria algo melhor? Aprendemos que as mudança ocorrem ou pela dor ou pelo amor. Como foi no seu caso?

Marcio Giacobelli: Invariavelmente as mudanças acontecem pela dor. A minha dor foi a de não estar mais satisfazendo os meus desafios. A dor de estar fechado dentro de uma organização e perder o meu relacionamento com a família. A dor de você estar com vontade de querer mudar um pouco o mundo onde você vive e você tem uma limitação. Essa foi a dor, esse foi o meu motivo para a ação. Tive que mudar todo o modelo mental que até então eu tinha adquirido nos anos onde eu era empregado, CLT, carteira assinada. Onde tudo teoricamente é mais fácil. Muita gente acha que o emprego dá segurança e não dá. Tenho até um post que coloquei no meu site e que deu muita polêmica. Eu falei: se você tem emprego você não tem segurança e não vai ficar rico. Então quando você quer outra proposta de vida, um conforto maior para a sua família, distribuir riquezas de uma forma mais justa para as pessoas que você ama, ter mais liberdade de trabalho e mais impacto na comunidade, tive que fazer essa mudança. Tive que adotar um pensamento e atitude radicalmente diferente do mercado corporativo. Enquanto lá uma empresa fala o que você tem que estudar com todos os cursos e treinamentos gratuitos, você acompanha simplesmente o direcionamento que a empresa te dá. No mercado de empreendedor você precisa buscar isso. Precisa saber exatamente qual é a sua necessidade naquele momento e precisa investir. Então tive que correr muito mais riscos. Quanto maior o risco, maior o benefício ou maior a punição. Tive a sorte de ter os melhores benefícios com os riscos que eu corri.

Edgar Ueda: No mercado corporativo você foi um grande executivo, um escritor best-seller e hoje é parceiro de negócios de um bilionário, que é o Carlos Wizard, uma pessoa de bastante notoriedade. Você tem um conjunto de fatores que carrega essa trilha de sucesso. Qual seria esse conjunto de fatores? Tem alguma lista ou é intuitivo?

Marcio Giacobelli: Tem intuitivo mas tem lista sim. Primeiro sou uma pessoa inconformada, no bom sentido. Quando você está inconformado com uma situação você se move para você achar um conformismo. Quando você acha o conformismo, fica inconformado de novo. Isso te impulsiona. Essa atitude do inconformismo me movimentou para muitos lugares interessantes. Sou muito curioso no sentido de entender como as coisas funcionam e como funcionam para alguns e não funcionam para os outros. Por isso que no conteúdo do livro adotei padrão de comportamento de quem teve sucesso nesse negócio. Quando você adota padrão de comportamento você pode duplicar isso, modelar. Alguém chegou. Então basta sair do tácito e vai para o explícito. Quando vai para o explícito você consegue fazer essa duplicação no padrão de comportamento. Poderia listar uma série de atitudes, mas acho que esse inconformismo está me levando nos lugares onde estou hoje.

Edgar Ueda: Para quem está vivendo um momento de incerteza ou medo de dar um passo diferente na vida. Qual é sua contribuição para que essa pessoa tenha o seu grande Turnaround?

Marcio Giacobelli: Vou falar de algumas coisas práticas, que são fáceis das pessoas praticarem. Primeiro tome muito cuidado com quem você anda, precisa andar com pessoas que realmente estão fazendo a diferença na sua vida. Está cheio de gente para destruir o seu sonho. Toda vez que tem alguém te jogando pra baixo você precisa passar um filtro. Segundo o que aconteceu pra mim e deu muito resultado: deixei de ver notícias ruins através da mídia. Eu escolho a notícia que eu quero ver, não é a mídia que escolhe a notícia que eu tenho que ver. Então já não vejo mais jornal de manhã e nem à noite. Acordo bem e durmo bem. Quer queira, quer não, nós somos contaminados com o meio. Terceiro: é necessário capacitar-se do assunto que você quer conhecer. Capacitação é a chave do negócio, treinamento sempre. Quarto: disciplina de execução. Muita gente quer motivação, assiste os melhores filmes, as melhores palestras, lê os melhores livros mas não tem disciplina de execução. Disciplina vai fazer você sair do ponto A para o ponto B. E por último: tenha um mentor. Essa é a pessoa que sabe mais do assunto que você precisa saber. Mentor é aquele que você vai usar para chegar no ponto onde você quer chegar. As pessoas adoram dar mentoria e você também pode dar mentoria de um assunto que você conhece mais do que o outro. É uma troca e um círculo virtuoso. Seguindo essas orientações práticas que aconteceu com a minha vida, tenho absoluta certeza que você vai fazer um grande diferença na sua vida e na vida das pessoas que você ama.

Quer sempre ficar atualizado sobre o Turnaround de pessoas de sucesso e ainda receber conteúdo transformador? Inscreva-se agora no meu canal no YouTube (https://goo.gl/hK1tQA), ative o sininho e você sempre terá informações de como mudar a sua vida. Assista a entrevista completa aqui: https://youtu.be/l7ZVIpB-mrk

 

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Aprenda a construir uma imagem de poder e sucesso com Alexandre Taleb

Você sabia que quando você conhece alguém pela primeira vez sua imagem é formada em menos de um segundo da interação? A máxima de que a primeira impressão é a que fica é real. Na primeira impressão a avaliação do outro é se somos amigáveis e se somos semelhantes a ele social, cultural e intelectualmente. Se no primeiro contato passamos uma imagem positiva e de sucesso essa pessoa sempre vai lembrar de nós positivamente. Se passamos uma imagem negativa, com roupas inadequadas, essa pessoa sempre vai lembrar de nós com essa imagem e dificilmente não haverá uma segunda chance para passarmos uma boa imagem. Estruturar postura e vestimenta é o caminho da boa impressão e também ajuda a construir uma imagem de poder e sucesso.

Alexandre Taleb é consultor de imagem pessoal e empresarial em dresscode. Ele também é palestrante, escritor, professor e especialista em comportamento, postura e etiqueta. É membro da AICI Association of Image Consultants International (AICI) – maior associação de consultores de imagem no mundo. Ministra o curso de MBA em Consultoria de Imagem e MBA em Gestão de Luxo, em São Paulo, na FAAP. Professor do curso Gestão de Imagem, no Centro Europeu. Primeiro homem no Brasil a ser contratado para ser blogueiro na Revista Caras.

Formado em Imagem Corporativa e Executiva e em Etiqueta Pessoal e Corporativa, sua missão é assessorar pessoas e empresas cuidando para que atinjam autenticidade, credibilidade e autoconfiança por meio da imagem pessoal. Taleb foi entrevistado por Edgar Ueda em seu canal Turnaround, no YouTube, e deu diversas dicas sobre como construir uma imagem de poder e sucesso.

Edgar Ueda: A maneira como nos vestimos pode ser um facilitador rumo ao sucesso. Qual seria um modelo inicial de como deveria se comportar um homem ou uma mulher, sejam eles empreendedores ou profissionais executivos, em termos de vestimentas?

Alexandre Taleb: A primeira coisa é a seguinte: você é visto pela sua imagem. Quando você conhece uma pessoa pela primeira vez, em menos de um segundo você já tem uma interação com ela, pode ser positiva ou negativa. Se você tiver uma imagem bacana, com uma roupa legal, uma boa postura você vai passar uma imagem positiva. Se você não tiver, vai ter uma imagem negativa. Geralmente quando você tem uma imagem negativa e você conhece alguém pela primeira vez, essa imagem de recusa, a outra pessoa nunca vai esquecer. Então quando você lembrar dela, você sempre vai se lembrar negativamente. Se ela te mandar um e-mail, você vai pensar: “esse eu não quero falar”. É muito importante você ter uma imagem positiva. Imagem positiva é a roupa ideal e a postura ideal.

Edgar Ueda: Então aquele ditado popular de que a primeira impressão é a que fica é verdadeiro?

Alexandre Taleb: Isso é totalmente verdadeiro. A primeira impressão fica. Ou ela é positiva ou ela é negativa. Se for negativa para sempre. Vai ser muito difícil você ter uma segunda chance para mostrar uma boa impressão.

Edgar Ueda: Sempre falam que devemos prestar muita atenção no ambiente, no contexto que você está inserido naquele momento. Isso faz sentido? Tem diferença de roupa apropriada em um coquetel, uma reunião, ou conversar com a pessoa que é o público-alvo dela. Existe alguma vestimenta que dê para atingir do baixo ao alto padrão?

Alexandre Taleb: Sempre que você vai em qualquer lugar, festa, aniversário, coisas de trabalho, reunião, primeiramente, sempre pesquise onde você vai. Quem é a empresa, quem são as pessoas, quem são os donos, quem são os clientes, como eles se vestem. Isso é muito importante para você não cometer gafe. A segunda coisa importante é você ter uma boa imagem. Lógico que você vai estudar onde você vai para você ir adequado. Se você vai num local só com pessoas informais e roupas muito informais vai com uma calça de sarja, uma roupa mais informal. Se vai num outro ambiente com mais formalidade, mais social e com pessoas dentro desse âmbito, você vai com uma roupa mais estratégica que seria um blazer, um terno, uma camisa de manga comprida. Além disso ter uma imagem de poder é ter a roupa certa. Ao invés de você usar roupas largas, usar uma roupa certa no corpo. A roupa larga passa impressão de desprezo. Você não está nem aí com a sua imagem, então você não está nem aí com o seu trabalho. Uma roupa certa não é uma roupa justa, agarrada, é uma roupa ideal. Colarinho de camisa fala muito sobre você. O certo é você sempre usar camisa que tenha entretela. É o que deixa o colarinho rígido. Toda camisa com entretela deixa você com uma imagem mais formal, de mais poder, de mais credibilidade. Você pode ser uma pessoa que não tem estudo, que não sabe nada, mas você estará passando uma imagem de poder. Se você usa uma camisa que não tem entretela, com colarinho mole, é para você usar num fim de semana, num outro tipo de ambiente e não no ambiente social. Essas são algumas dicas para você ter uma imagem de poder. A cor também é essencial. Você pode sair à noite com um terno bege? Não pode, o certo a noite é você sempre sair com terno escuro. Azul marinho, preto, cinza, pois são as três cores mais usadas no Brasil. Marrom não é uma cor pro brasileiro. O marrom é para o cara que mora na Itália, na França, é mais para europeu e não para brasileiro. Cada país tem o seu diferencial. São várias dicas que mostram quem você é. A cor do sapato mostra se você é uma pessoa de poder ou não, a cor da meia, o jeito que você coloca o seu paletó, como você abotoa, a altura da calça. Tudo isso influencia sobre quem você é e o que você passa para os outros.

Edgar Ueda: Você falou muito de poder e vamos falar de posicionamento. Mesmo não estando numa posição favorável as pessoas podem se posicionar como tal? Já vi pesquisas que indicam que as pessoas visualmente mais apresentáveis se destacam numa entrevista e saem na frente. O que você tem a dizer sobre isso?

Alexandre Taleb: Falo muito com RH de empresas diariamente, pois dou muitas palestras. Sempre a mesma coisa. Chegam dois currículos. Hoje em dia o seu currículo em papel não é muito mais importante. É olho no olho e sua imagem visual. Chegaram numa entrevista duas pessoas, ela não tem poder, ela está desempregada, mas se ela tem uma imagem melhor, tanto de roupa como de postura é aquela que vai ser chamada. Nem que o currículo dela não seja tão bom quanto o outro, mas a imagem pessoal é essencial no mercado de trabalho.

Edgar Ueda: De uma forma estruturada. Para uma pessoa dar uma virada, seguindo a sua expertise, ao que ela deve se atentar em marketing pessoal, desde vestimenta, posicionamento e comportamento?

Alexandre Taleb: Foco, não adianta você querer jogar para todos os lados. Onde você quer ir, onde você quer seguir. Segunda coisa: você tem que estudar o seu estilo pessoal. Cada um tem um estilo, ou você é mais esportista ou mais tradicional. Sempre siga o seu estilo. Terceira coisa: escolha as cores certas da roupa que você pode usar, tanto no mercado de trabalho, quando para sair. Outra coisa importante é a postura. Estude sobre postura. O que você deve fazer quando conhece alguém? Dá a mão, dá um cartão, fica mais acanhado? Dica: cumprimenta todo mundo, fala o seu primeiro nome, são pequenas dicas que vão ajudar você dentro do mercado corporativo ou fora dele também.

Edgar Ueda: As pessoas acabam não percebendo o quanto isso impacta, que o corpo fala. Pode dar mais algumas dicas sobre isso?

Alexandre Taleb: Vamos supor: você é convidado para ir a um ambiente de trabalho da sua futura empresa ou de algum amigo. A primeira coisa importante: você é visto pelo que você fazer e pelo que você mostra. Sempre tem que entrar com a postura de uma pessoa vencedora. Sempre ombros para trás, cabeça reta. Nada de nariz muito pra baixo, quanto mais baixo o seu nariz passa a imagem de uma pessoa mais humilde, mais introvertida. Tem que ser uma pessoa aberta. Sempre dê a mão para os outros, estenda o braço. Sorriso abre qualquer porta. Se num lugar entra alguém de cara fechada já penso logo: essa pessoa não vai trabalhar comigo, não serve para mim e não quero fechar negócio. Todo lugar que eu vou procuro encontrar alguém bacana para ir trabalhar comigo. Sempre acerto no sorriso, na postura e no jeito que ela se comunica com todos.

Edgar Ueda: Vamos falar de modelagem. É um facilitador na vida das pessoas pegar um modelo de sucesso validado e seguir aquilo. Você lançou um livro com muitas dicas e você lança também um curso. Onde mais as pessoas podem buscar modelos para inspirar quem não tem referência. Muitos às vezes querem se vestir bem mais não tem esse recurso de conhecimento de onde buscar. Quais seriam esses modelos?

Alexandre Taleb: Primeira coisa, não precisa ter recurso financeiro. Não precisa gastar dinheiro para se vestir bem e sim ter as roupas certas, independente do preço. Você pode ir na loja mais cara, comprar uma roupa que não fica legal e ir na loja de departamentos mais barata e comprar uma roupa que cai super legal no seu corpo. Então esquece isso. Dinheiro não compra roupa ideal. Segunda coisa é você ter uma imagem ideal. Lancei um livro chamado “Imagem Masculina”, foi um sucesso de vendas. Ele ensina os homens a se vestir. Não é um livro de moda e sim um livro de imagem atemporal. Ele ensina você a se vestir em qualquer ambiente, desde o trabalho ao informal. Aqui no Brasil não tem outras referências. Brasileiro ainda está muito atrasado nesse campo e graças à Deus eu enxerguei um ponto. Sou ainda a única referência masculina que fala sobre esse assunto. Dou aula em quatro faculdades, um curso nos Estados Unidos, um curso na França, criei o meu livro e agora o curso online.

Edgar Ueda: Qual é a dica para as pessoas viraram o jogo por meio do marketing pessoal e do posicionamento para ela escalar muito mais rápido, crescer e atingir o sucesso?

Alexandre Taleb: Se você todo dia acorda e a sua vida não muda a culpa é sua. Você que tem que mudar. Tome uma única decisão: hoje vou dormir, amanhã vou acordar diferente e dar um grande passo na minha vida. Crie o seu marketing pessoal, algo que vai dar uma grande virada para você ter um posicionamento dentro da sua vida, de trabalho e até amorosa. Tudo isso depende só de você.

Edgar Ueda: Qual foi a sua grande virada, o seu Turnaround?

Alexandre Taleb: Anos atrás eu era 30 quilos mais gordo. Era bem diferente, não ligava muito para a minha imagem pessoal. Trabalhava com outras coisas e era noivo. Tomei um pé na bunda e mudei a minha vida. Comecei a trabalhar com isso, eliminei esses 30 quilos, fiz muito sucesso e a minha vida subiu muito rápido. Todo mundo tem o ponto de partida.

Edgar Ueda: Qual foi o seu mindset nesse momento de virada e qual foi o comportamento que você teve diante dessa situação?

Alexandre Taleb: Eu sempre soube que a imagem pessoal falava muito sobre as pessoas, mas nunca tive um gancho ou vontade para falar disso. À partir da hora que eu tive essa decepção eu disse: vou começar a trabalhar com o que eu gosto, eu sei que isso é importante na minha vida e vou conseguir mudar a vida dos outros. Imagem pessoal é importante, vou cuidar da minha. Para eu falar de imagem pessoal, preciso ter uma imagem de sucesso, coerente. Foi ali que eu fui atrás.

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Conheça a ilusão que impede a virada para o sucesso, segundo o ilusionista Issao Imamura

Você sabe qual é a principal ilusão que vivemos na atualidade e que impede a nossa virada para o sucesso? É isso que um ilusionista vai te ensinar nesta entrevista para o canal TurnAround do empresário, escritor e palestrante Edgar Ueda.

Issao Imamura é considerado pela mídia o maior ilusionista do país e um dos 7 melhores do mundo. Recentemente ele foi escolhido como embaixador no Brasil do filme “Truque de Mestre 2”. Imamura encanta, motiva e inspira multidões com a sua arte.

Sua carreira como ilusionista somente em 1993, quando pela primeira vez na história fez a materialização ilusionista de um caminhão de 4 metros de altura que pesava 7 toneladas. O evento foi realizado no Clube Monte Líbano em São Paulo, assistido ao vivo por convidados. Foi o primeiro registro de materialização ilusionista de grande porte no país. Imamura está a frente da primeira empresa de ilusionismo do Brasil que tem como objetivo inspirar, emocionar e motivar a transformação de visões e mentalidades humanas.

Edgar Ueda: Como você decidiu entrar nesse universo?

Issao Imamura: Foi tudo por acaso. Ao completar 10 anos de idade eu era uma criança tímida. Naquela época toda criança descendente de japoneses tinha uma dificuldade em relação a interagir com o brasileiro. Ainda havia um certo preconceito nesse momento. Era normal que a criança se retraísse e ficasse timidamente no mundo dela. Ia muito bem na escola, tirava notas boas, mas não éramos muito integrado com toda a classe. Minha mãe percebendo isso começou a procurar formas para eu vencer a timidez e ter relacionamento maior com as pessoas. Então ela pensou: será que se eu der uma caixa de mágica pra ele, ao invés de um brinquedo, onde ele ia brincar sozinho ele irá interagir mais com as pessoas? Foi o que ela fez, viu uma caixa de mágica, muito rara, inclusive. Pesquisei no mundo inteiro, é uma caixa norte-americana maravilhosa, nunca mais eu vi. Não existe mais. Ela e meu pai me deram a caixa de presente. A diferença é que a caixa de mágica não é só apertar um botão e brinca sozinho, como hoje acontece muito isso. A caixa de mágica é você tirar os objetos e ver para que serve aquele objeto. Ler o manual de instruções e entender para que serve e fazer aquele objeto funcionar. Mas quando o objeto funciona você sabe o truque e nada te surpreende. A grande mágica acontece quando você mostra isso para outra pessoa e ela se surpreende. Foi essa a grande descoberta. Foi quando eu fazia a mágica acontecer e os familiares ficavam encantados. Foi quando fiquei motivado a apresentar esses atos para as pessoas em festas de família e amigos. Esse foi o grande momento e a grande virada, quando comecei a entender o que era mágica e para que servia essa mágica.

Edgar Ueda: Você fala que teve um estímulo e provocação da sua mãe. Hoje você vive um momento no entretenimento que esse encantamento vale como uma mensagem de inspiração, provocação, mudança. Qual é esse novo momento que você está vivendo?

Issao Imamura: Entre vários de momento de virada em minha e em minha carreira, este é um momento que eu creio ser o mais impactante. Todo meu sonho veio de um sonho daquela criança de 10 anos. Como tinha gostado da mágica, queria exercitar a mágica, ser famoso, ganhar dinheiro, viver daquilo que eu gosto de fazer. Dentre as várias viradas que eu tive a primeira aconteceu quando mudei da mágica para o ilusionismo. Depois na segunda do ilusionismo eu não sabia como sustentar e descobri nas empresas uma forma de ter um sustento constante para apresentar esse número e manter a minha arte. Depois foi a descoberta da televisão que me encontrou e fui em todos os canais para apresentar o que eu fazia de ilusionismo. Dentre todas as etapas, essa é a mais forte. Aquilo que mais frutificou foi quando eu consegui provocar uma mudança na vida das pessoas. Dentro das empresas, organizações, mesmo em eventos na televisão. Aquilo que mais era visto era aquilo que mais tocava as pessoas e provocava uma mudança nelas. Então eu percebi que era isso que eu precisava como nova missão. Não é mais fazer um carro, um caminhão, um helicóptero aparecer. O que eu posso fazer para tocar no coração das pessoas e provocar uma transformação na vida dela. A verdadeira mágica que eu posso fazer não está no palco, está naquilo que a pessoa vai fazer na vida dela que antes era impossível, até que ela assistisse minha apresentação e naquele dia ela teve o estalo: eu vou mudar. Foi então que comecei a acordar para isso, comecei a entender, estudar, ter um relacionamento maior com o criador de toda a Terra, com Deus. Comecei a perceber que essa era a minha nova missão. Estudei durante 24 anos todo o ilusionismo por uma única missão que era semear no coração das pessoas uma semente de transformação.

Edgar Ueda: Desde o começo você vem trilhando esse caminho de primeiro entreter para empreender, agora inspirar e motivar. Falta isso nas empresas e nas pessoas, em não olhar só pra si e não monetizar tudo que faz? Qual é o recado que você deixa para que as pessoas tenham sua mudança talvez mais cedo, mais rápido?

Issao Imamura: Talvez aquilo que funcionou para mim não funcione para as pessoas, mas eu vou compartilhar de todo coração aquilo que funcionou para mim. Talvez se eu tivesse prestado atenção funcionaria até antes. A nossa busca não é por recursos que precisamos. A gente vive numa cidade grande que muitas vezes nos ilude. Nós somos assoberbados por nossos compromissos. Parece que é legal falar: “não posso falar com você hoje pois tenho muitos compromissos, uma reunião para resolver, um projeto pra cumprir”. Parece que é valoroso numa cidade tão cara como São Paulo ou outra grande cidade como Nova Iorque você falar que está cheio de compromisso que geram muito dinheiro e você faz parte desse mundo que está gerando muitos recursos e sustentando famílias. Parece que isso é legal, mas muitas vezes isso é uma ilusão. Você fica preso neste mundo, achando que o mundo gira em torno desta mecânica e não é. Há um mundo gigantesco cheio de coisas acontecendo em paralelo. Tem gente que diz que no fim do ano ajuda algumas instituições e isso até é para tirar o peso da consciência sobre aquilo que você não fez no ano inteiro de forma correta. É legal, melhor do que não fazer isso, mas o bom é no dia a dia. Qual é a nossa missão? Porque estamos aqui? Certamente não estamos aqui para colocar mais dinheiro na conta. Creio que estamos aqui para criar, assim como o nosso corpo funciona de uma forma fantástica, sem termos que cuidar para que o sangue corra, sem pensar para que o coração bata. Cada um de nós somos um órgão ou pertencemos a uma célula que forma um órgão. Esse mundo quando ele é saudável cada órgão, cada célula, funciona da maneira correta. Quando ele não funciona o mundo fica doente. É o que vemos hoje, um mundo doente. Na minha percepção isso acontece quando o homem busca aquilo que é a missão dele: a sabedoria. A sabedoria é aquilo que você pode aprender todo dia. Não conhecimento. A sabedoria é aquilo que permite você criar um legado, uma geração que possa construir aquilo que você fez hoje de forma positiva. Há 20 anos muitos do que estão hoje na delação premiada eram meus heróis. Queria ser empresário como eles, que conseguiam gerar negócios, fazer coisas fantásticas, era um salvador do país, um cara que gerava muitos empregos. Queria ser esse cara, mas hoje percebo a ilusão que eles vivem. Na verdade eles faziam tudo para chegar aonde eles queriam a qualquer custo, a qualquer preço. Isto é uma falta de sabedoria.

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Bruno Foster revela como as táticas do Pôquer podem potencializar o Jogo dos Negócios

O mundo dos negócios tem muito a aprender com as técnicas do pôquer. As técnicas desse esporte mental pode favorecer a realização de bons negócios. O cearense Bruno Foster é, sem dúvidas, um dos expoentes do pôquer brasileiro.

Ele acumulou inúmeras conquistas ao longo de sua carreira, sendo a principal delas a mesa final do Main Event da WSOP (principal torneio do mundo). Um feito que até hoje, nenhum outro brasileiro igualou. O nome Bruno Foster também é referência quando falamos de ensino. Ministrou cursos e aulas para centenas de alunos, ajudando-os dessa forma a realizar seus sonhos no game.

Nesta entrevista para o canal TurnAround de Edgar Ueda, você vai aprender que pôquer é paciência pra não fazer jogada equivocada ou precipitada, assim como no mundo dos negócios. Um jogador profissional de pôquer se prepara para ser um campeão. Trabalha o cálculo matemático, usando a teoria da probabilidade. No mundo dos negócios também temos as probabilidade do que pode dar ou não dar certo.

Edgar Ueda: Qual foi o seu grande momento de virada para você chegar onde chegou?

Bruno Foster: Posso ressaltar dois pontos, uma parte pessoal e uma parte profissional. Na parte pessoal foi no momento em que decidir fazer o que eu mais amava na vida que era jogar pôquer. Já jogava recreativamente há mais ou menos sete anos, já era lucrativo jogando pôquer, mas eu tinha um trabalho em paralelo. O trabalho em paralelo não me dava felicidade. Trabalhava com aquilo porque eu precisava. Tive um momento de reflexão e falei pra mim: eu quero fazer o que me faz feliz. Veio a parte profissional, quando tive a oportunidade de sair da empresa que eu trabalhava por meio de um acordo com o meu chefe. Dali em diante disse que queria tocar minha vida com o pôquer e calhou muito certo de ser perto de um torneio que ganhei. Foi o campeonato brasileiro em 2008. Acho que meu turnaround foi quando eu decidi me dedicar só ao pôquer. O meu lado pessoal pedia isso pra mim, junto com essa grande conquista que foi o campeonato brasileiro. Então foi a junção do meu lado profissional com o meu lado pessoal.

Edgar Ueda: O pôquer usa muito estratégia, matemática, leitura comportamental. Vamos falar para o universo de negócios. Como o pôquer pode contribuir nas negociações, no dia a dia dos profissionais?

Bruno Foster: São várias coisas, mas algumas que eu posso dizer é que hoje não sou só jogador de pôquer, mas sou empresário. Invisto em áreas dentro do pôquer, mas que não é jogando pôquer. Vejo que posso me beneficiar muito em vários setores, como por exemplo, o tratamento pessoal. A minha relação com as pessoas é muito melhor do que era antigamente. Hoje não é só questão de você ler a pessoa, mas é usar o que você aprende no pôquer para a sua vida nos negócios. Uma das coisas que o pôquer me deu foi conseguir esse trato humano. Essa relação humana com as pessoas hoje é muito mais fácil pra mim, não só no meu ciclo de amizades como também no meu ciclo profissional. Graças ao pôquer eu presto muita atenção nas pessoas.   

Edgar Ueda: O poker tem também tomadas de decisões. Algumas podem impactar totalmente o seu jogo numa tomada de decisão certa ou errada. Como você se prepara para que a tomada de decisão seja mais assertiva, embora nunca previsível?

Bruno Foster: Primeira coisa que a pessoa tem que fazer no pôquer é estudar. Se você vai jogar e acha que vai sentar, brincar, se divertir e ganhar dinheiro, você não vai. O pôquer, que é classificado como um esporte mental, assim como o xadrez ou dama, ele exige muito de quem quer se tornar profissional ou como quem quer jogar como hobby lucrativo. Então as tomadas de decisões que você tem numa mesa de pôquer hoje são baseadas no estudo, no conhecimento que você adquiriu. Então se você estudou muito, está muito mais preparado para aquela situação, então a chance de você acertar é muito maior do que dos seus oponentes. É mesma coisa no mundo dos negócios, se você pega um cara mega preparado, que já tem experiência e vai assumir uma empresa, a chance dele ter sucesso tanto nos negócios quanto com as pessoas é muito grande. E se você pegar um cara que está mais ou menos preparado, tipo, vamos arriscar que esse cara é mais barato, a chance de dar errado é maior. No mundo do pôquer é exatamente a mesma coisa. Se eu e você fossemos jogar pôquer a sua chance seria pequena, mas ela existiria, como tudo na vida. É a mesma coisa quando a gente fala de um empresa. Se a gente fosse hoje tocar uma empresa você teria muito mais chance de sucesso do que eu. Você tem muito mais experiência e uma preparação melhor que a minha. Então acho que quando a gente mexe com o mundo dos negócios e o pôquer a gente consegue fazer uma relação de que as tomadas de decisão, as coisas que você vai ter como assertivas, estão muito mais dedicadas ao tamanho do seu conhecimento e a sua preparação do que simplesmente você sentar, achar que vai dar tudo certo e arriscar.

Edgar Ueda: Antes de começarmos a gravar você falou que entrou no pôquer por acaso, mas foi se envolvendo jogando. Ás vezes as pessoas demoram muito para entrar no jogo dos negócios, esperando estar preparado. Temos uma máxima de que feito é melhor que perfeito. Você se aperfeiçoa fazendo. Você também acredita nisso, que vai ficando melhor na medida que você faz ou tem que estudar muito antes de começar a jogar?

Bruno Foster: Não. A balança tem que funcionar: estudo e experiência. Adianta eu estudar física quântica se nunca vou aplicar isso na minha vida? Não vai me resolver de nada. É mesma coisa no pôquer. Se você estudar, estudar e estudar, na hora de jogar você não vai saber aplicar com maestria. Pois você tem muito a parte técnica, mas não tem nada de experiência. Acredito que isso seja para tudo na vida. Você tem que ter um equilíbrio, tanto na parte de estudo, como na parte de prática. É como se fosse uma conexão. Um ligado ao outro e se você faltar com um você não consegue passar pro outro.       

Edgar Ueda: Gostaria que você compartilhasse três características. Uma sendo sobre qual foi comportamento que você teve para ser mais relevante para chegar onde chegou. Qual foi a competência que você mais tinha e qual foi seu mindset? Quais foram as predominâncias?

Bruno Foster: Sou bom com pessoas. Meu mindset foi uma preparação. Há 10 anos eu tinha um mindset, cinco anos depois eu tinha outro. Hoje eu tenho outro completamente diferente. Lá atrás eu não tinha um mindset forte. Hoje percebi o quanto isso é importante e investi em cursos, em palestras. Então fui buscar um aprimoramento daquilo que eu nem achava que era importante. Descobri que era importante na caminhada. Na minha virada eu não sabia o quanto importante era o mindset, só que já trabalhava ele de uma forma inconsciente. O que me passava pela cabeça naquela época era de que eu precisava usar o meu tempo livre pra me dedicar. Comecei a dividir as minhas tarefas no tempo por momentos de estudo, de jogo e de investimento também. Investi muito em mim.   

Edgar Ueda: Quando as coisas não estavam caminhando na velocidade que você queria, qual era a sua reação com os acontecimentos, principalmente quando eles não eram tão positivos?

Bruno Foster: Tenho uma qualidade que me ajudou muito nisso que é proatividade. Mesmo nesses momentos difíceis eu nunca fiquei parado, reclamando ou chorando. Sempre fui assim na minha vida para tudo. No pôquer não foi diferente. A diferença é que o pôquer dá muitas pancadas. Costumo dizer para todos que o pôquer é a melhor profissão do mundo, mas em compensação é a profissão mais difícil do mundo. Posso dizer isso pois vivo do pôquer e jogo há 14 anos e sei o quão difícil é você se manter no topo, sendo profissional e vivendo de pôquer. Minha proatividade e determinação fez com que eu passasse por coisas e dizia pra mim mesmo: eu vou continuar. Tenho vários amigos que são profissionais e vivem disso há muitos anos. A mídia de pôquer vende de que a nossa vida é maravilhosa, é igual ser jogador de futebol. Todo mundo de 14 anos quer ser jogador de futebol. Com o crescimento do pôquer você vê todo mundo querendo ser jogador de pôquer. Tenho uma filosofia que uso como ideologia: é possível, mas não é fácil. Para que as pessoas tenham essas consciência, não se deslumbrem e parem de fazer faculdade, de trabalhar para jogar pôquer com a ideia de serem ricos. Não funciona assim. Então tenho essa carga de consciência e gosto sempre de frisar e deixar bem claro isso. Não é tão fácil e tão lindo como se parece. Assim como em todos os mercados em que a gente se dedica, tem as pessoas que dão certo.

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As premissas que fazem os negócios de Murilo Gun serem um sucesso

Murilo Gun foi um dos pioneiros na internet do Brasil. Fez sucesso durante anos na comédia. É escritor, palestrante e professor de criatividade. Formado em Administração, com MBA em Gestão, largou a vida de empresário pra ser comediante. Atualmente dá palestras sobre criatividade, inovação e empreendedorismo. Fora do Brasil, já apresentou sua teoria sobre criatividade no maior e mais antigo congresso de Criatividade do Mundo. Com base nessa experiência em criatividade, criou o curso online Reaprendizagem Criativa, que atualmente conta com mais de 2.800 alunos.

Em entrevista para Edgar Ueda, no canal TurnAround, ele revela todos os seus comportamentos criativos e as suas premissas que definem sua vida com inúmeras viradas de sucesso.

Edgar Ueda: Vamos falar de um tema que é TurnAround focado em algumas características que você domina bem que é a criatividade e inovação.

Murilo Gun: O uso de TurnAround, independente de ser empresário, até profissional individual, qualquer processo de reinvenção acho que não precisa ser pelo método “chutar o pau da barraca”, radical. É possível fazer um TurnAround suave, não precisa ser extremamente traumático. Num momento eu era um empresário de tecnologia no Recife e tinha 40 funcionários e em outro momento eu era contador de piadas. Não tinha nada a ver. Depois de piadas para a educação é um TurnAround um pouco menos louco. As minhas experiências com isso foram muito softs. Eu estava com a empresa de internet e durante dois anos fui fazendo shows à noite. Chamava isso de “vida de puta”, tinha um trabalho normal de dia e a noite fazia show. Todo negócio, toda nova vida é uma hipótese, você tem premissas. No meu caso a premissa número um era: “esse negócio de humor está crescendo”, já que o standup estava começando. Premissa número dois: “eu consigo fazer essa porra”. Eu só tinha feito um discurso de faculdade engraçado, uma brincadeira num bar. Terceira premissa: “eu gosto dessa porra”, não adianta ser bom, ter demanda e achar um saco fazer isso. Você precisa ter clareza nas premissas, sempre tem mais de uma. São achismos, suas hipóteses, são suposições. Já que eu tenho as premissas, como vou testá-las? A gente aprende na escola, é científico, você tem uma hipótese, faz um experimento, se ele deu negativo você aprende e volta a fazer outro experimento. Se deu positivo está feito. Passei dois anos testando hipóteses. Na vida de puta você tem que estar disposto a entrar num modo hard work, louco, pois o processo de transição dessa fase é turbulenta. Eu tinha que estar na minha empresa, foco em performance, cliente, cheio de desafios e chegava em casa sete, oito da noite, escrevia e estudava piadas até meia noite. Foi um momento que tive que abdicar de coisas. Na época tive facilidades pois não era casado, não tinha filhos, mas abdiquei. Festas, coisas que eu gostava de fazer deixei de fazer naquele período para poder ter duas vidas paralelas. Passei dois anos fazendo show a noite toda quinta, sexta e sábado. Ia para João Pessoa de carro e voltava na madrugada para descobrir que o standup estava crescendo. Final de semana de Recife eu ia para São Paulo, teve investimento financeiro também, comecei a pegar algumas reservas minhas. Se você faz um negócio de forma enxuta, fazer as coisas pequenas pois se dar errado o erro também é pequeno. Tirei dinheiro para passar um feriadão na putaria em Pipa (praia) para ir para São Paulo fazer cinco minutos de participação no show que tinha com o Rafinha (Bastos), Danilo (Gentilli) e Oscar Filho. Eles faziam show num bar em Santo Amaro para 100 pessoas. Troquei a farra do feriadão para testar. Vi que a minha hipótese de que o negócio estava crescendo estava validada. Dois meses depois quando eu vinha pra São Paulo já tinha duas sessões de 200 reais a entrada. Hipótese um validada. Hipótese dois: “estou mandando bem, a turma está gostando”. Joguei um vídeo no YouTube e no terceiro vídeo do meu standup postado bombou. E terceiro eu estava curtindo. Tem outra hipótese que é estar ganhando dinheiro, tem mercado, mas tem que encontrar um modelo de negócio. Encontrei um modelo de negócio que foi o foco corporativo. Na minha época a minha estratégia foi de um nicho maior, mas que estava sendo ignorado. Ninguém estava dando bola para standup para empresas. Descobri esse nicho e aí troquei a chave. Trabalhava a 12 anos com internet, tinha 40 funcionários e troquei tudo para viver de contar piada. Quem via de fora achava que eu era louco. Não era loucura, foi muito tranquilo. Foi uma operação feita com risco zero. Minha meta era assim: “quando eu tiver durante três meses seguidos ganhando com standup, só trabalhando quinta, sexta e final de semana ganhando mais do que ganho na minha empresa, eu paro. Mostra que eu já encontrei um fluxo de receita e modelo de negócio”. Quando eu consegui três meses pensei em mais três meses. Quando consegui seis meses seguidos conseguindo faturar com comédia mais que o meu pró-labore eu sai da empresa. Não teve estresse nenhum. Os meus TurnArounds foram loucos, mas softs. Não dá para sempre ser assim, mas é possível ser assim. É possível planejar, arquitetar, ter estratégia. Agora existem ocasiões que vem uma crise, um acidente, uma tragédia, alguma coisa que muda o status quo. Toda crise é uma espécie de convite forçado à mudança. Eu nunca vivi uma situação de convite forçado à mudança. Fiz vários TurnArounds na minha vida, todos intencionais, planejados e softs. Desde o primeiro, foi quando eu estava no colégio, no primeiro ano do Ensino Médio e foi um grande TurnAround quando resolvi largar o colégio para montar uma empresa de internet em 99. No século passado eu com 17 anos combinei com o meu pai de ele deixar eu largar o colégio para montar uma empresa de fazer site. Deixei de ser estudante para ser empresário. Seis meses depois captei um milhão de reais em investimento, salário mínimo era de 120 reais, com 17 anos tive 40 funcionários. Então teve o TurnAround de estudante para empresário de internet. De empresário de internet para comediante e comediante para empresário de educação. Esse último foi o mais fácil, mais suave. Acredito muito que mesmo numa mudança total de transformação há uma destransformação e o trauma gerado no que você fazia, muitas vezes te cega de aproveitar conhecimento de coisas que você fazia para ajudar nesse novo negócio que você quer. Eu não saí da comédia para a educação, levei a comédia para a educação. Juntei as coisas. O que você pode trazer do seu passado que pode te conectar e ajudar? Vejo pessoas tão traumatizadas com experiências ruins que querem esquecer. Veja o que aproveita. Meus TurnArounds foram três e todos softs. Pretendo ter outros TurnArounds. Acho que a cada 10 anos gostaria de mudar totalmente de vida. Passei 10 anos trabalhando com internet, 10 anos ainda andando com a comédia, passar 10 anos com a educação e depois quero cantar pagode.

Edgar Ueda: Quero falar sobre duas coisas que estão estampadas em você, pela sua tatuagem que é o Hard Work (trabalho duro), mas você consegue fazer com maestria pois você ama as coisas que você faz. Tenho uma máxima na minha vida que me fez chegar aonde cheguei que é 6, 12, 5. Trabalhar 6 dias por semana, 12 horas por dia e durante 5 anos intensamente. Quando cheguei ao Brasil as pessoas me chamavam de louco, trabalhava 12 horas por dia, inclusive aos sábados. O que você acha disso?

Murilo Gun: Acho que esses 6 e 12 seu é a “vida de puta” que eu falei. É legal o cinco para mostrar que não pode ser para sempre. A vida de puta é uma fase, tem que acabar. Enquanto você colocou 5 como limitador a minha vida de puta foi a média financeira. O hard work não significa viver nesse modo 6 de 12 pro resto da vida, senão não é saudável. O hard work significa estar pronto para se necessário entrar no modo intenso e consistente se necessário. Também inclui coragem, não é só horas trabalhadas. Meu hard work é uma montanha-russa. O segredo para você aguentar é você curtir a jornada. De fato eu amo tudo que faço, mas quando digo tudo, esse tudo é assim, eu amo o output, os resultados do que eu faço. Mas durante o processo de fazer tem várias coisas que eu não gosto, mesmo assim eu faço. Não pode você ter uma jornada que você odeia para um output que você ama. Tem que ter uma jornada que você ama uma boa parte e um output que você ama toda a parte.

Edgar Ueda: Você falou no nosso bate-papo inicial que as pessoas costumam ficar num método só. Existem inúmeros métodos para você alcançar o sucesso, seus objetivos, suas metas. Tem uma frase que também carrego comigo que diz: “Qual foi a última vez que você fez algo novo pela primeira vez?”. É importante mudar o caminho, independente se você está ganhando o jogo. Você pode ganhar de uma maneira com mais qualidade e com mais velocidade. O que isso significa para você e o que você pode deixar como mensagem para quem quer mudar de vida?

Murilo Gun: Tem uma coisa que eu sempre penso que é parar para afiar o machado, que é melhorar o método. Se o machado está cortando uma árvore por hora, você para um dia para afiar o machado e no outro dia você corta duas árvores por hora. Esse dia perdido em dois dias você recupera. As pessoas muitas vezes entram num jeito de fazer as coisas e não param para afiar o machado. Esses dias, com a minha assistente, na nossa reunião semanal, o tema da reunião foi sobre um ateliê que tenho aqui e a discussão foi a de mudar pelo ambiente estar a muito tempo desse jeito. Como podemos afiar o machado desse ambiente. Nós somos muito resultado do ambiente. Não só macro, mas também da disposição dos móveis do seu quarto. A criatividade não é só no output, não é só na obra final. Tem a criatividade interna, de método. Criatividade não é fazer coisas esteticamente bonitas. Criatividade é encontrar formas melhores, diferentes de fazer uma coisa. Uma das fórmulas da Toyota foi mudar a forma de manufacturing e nisso revolucionou todo o sistema de qualidade do mundo e veio disso. Na realidade a Toyota não mudou só o mercado de carros, ela mudou o mercado de tudo. De produzir coisas de consistência, qualidade, produtividade e método.

Edgar Ueda: Vamos falar de três itens que na minha jornada foram muito estratégicos. Mudança de comportamento, queria que você resumisse quais são os seus comportamentos, qual é a competência que você teve e qual é seu mindset sobre tudo isso que acontece na sua vida?

Murilo Gun: Pra mim competências importantes que fizeram a diferença uma eu chamo de explicabilidade, que na verdade é comunicação, storytelling, um pouco de vendas, um pouco de empatia, é ser compreendido e algumas vezes para fins de educação. A mesma habilidade que faz um vendedor clássico, que concretiza a venda e a que faz um professor clássico que faz uma boa aula, no fundo é a mesma. Um professor também vende ideias. Chamo isso de explicabilidade, essa acho que foi muito importante. Outra palavra é coragem, é ir mesmo com medo. Não dá para a gente eliminar o medo e o risco 100%. Se uma coisa tem zero porcento de risco não tem nenhuma criatividade, não tem inovação. Você está repetindo o padrão. Para um risco ir a zero significa que já foi extremamente testado. Se foi extremamente testado, é mais do mesmo. Não dá para desassociar o risco do fazer diferente. Sempre tem risco. O desafio não é levar o risco a zero, o desafio é tentar reduzir o risco e encarar mesmo com risco. Temos que gerenciar o medo, os medos que são transferidos para a gente, que as pessoas nos transferem, muitas vezes são medos irracionais. Tem que saber se esse medo é real ou ilusão. É gerir os medos e ir em frente mesmo com eles. Outra parada que é até meio brega é o pensamento positivo. Ver o lado positivo das coisas, que envolve desde quando acontece uma merda e ao invés de resmungar questionar: “qual é a aprendizagem”? Penso mindset como linguagem de computador, set de settings. O painel de controle do Windows, como está setado. A minha mente está setada em atitude mental positiva. No enfrentar o medo, vou encarar.

Edgar Ueda: A mentalidade que se fala hoje é na sua vida tudo que acontece, qual é a reação aos aos acontecimentos?

Murilo Gun: Dentre as principais reações a que mais se destaca é: “o que eu aprendi com isso?”. Não só nas coisas ruins. Se o cara está dando uma palestra e o assunto não me interessa eu vejo a forma como ele anda no palco, com isso aprendo alguma coisa. Vejo o slides dele, a iluminação do teatro. Sempre eu aprendo alguma coisa.

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