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Como atitude protagonista e conexões estratégicas criam pessoas bem sucedidas

Rafa Prado é um empresário de sucesso, fundador e presidente da Brand Called You (BCY) Global, que influencia celebridades e empresas a faturar mais com as habilidades que possuem, monetizando suas marcas. Nascido e criado na periferia de São Paulo, ele sempre manteve atitudes de resiliência e persistência em sua vida. Depois de uma série de insucessos e obstáculos pessoais e profissionais ele conseguiu encontrar o ponto para dar a verdadeira virada em sua vida. Do zero ele já movimentou e faturou milhões com a criação de produtos digitais, eventos e imersões no exterior com personalidades e empresariado de alto nível.  Ele já fez negócios e ajudou pessoas como Roberto Justus, o executivo Carlos Wizard Martins, o best-seller Roberto Shinyashiki, Jordan Belfort, o verdadeiro Lobo de Wall Street.

 

Edgar: Queremos descobrir seu mindset no aspecto de mudança. Como foi sua grande virada?

 

Muita coisa aconteceu na minha vida, vim da periferia de São Paulo e hoje lido com grandes empresários do Brasil e do mundo. Quando era pequeno eu detestava pessoas de sucesso. Achava que elas eram o câncer e responsáveis por eu viver daquela forma. Hoje eu vejo que o fato de eu não ter sucesso nada tinha a ver com as pessoas que tinham sucesso. O fato de eu ter sucesso tinha a ver por eu ainda não ter assumido uma postura fundamental que é a postura do protagonista. Eu falo que existem dois tipos de mentalidade: a mentalidade do ganhador e a mentalidade do criador. Na mentalidade do ganhador você tem uma mentalidade passiva. Você espera as coisas acontecerem.

Quando você trabalha numa empresa, mesmo que você não faça nada, você vai ganhar o seu salário no final do mês. Tem um limitador às vezes externo, alguém que vai apontar o que você deve fazer para ganhar seu salário. Na mentalidade do ganhador se você não faz absolutamente nada, você não ganha. Você tem que criar a sua oportunidade, você tem que criar o seu dinheiro. Você tem que assumir uma postura de protagonista. Uma postura ativa. Percebi que enquanto eu ficasse nesta mentalidade passiva e enquanto eu ficasse colocando a culpa no governo, aonde eu nasci, na minha família, em amigos ou em pessoas que tenham me traído ao longo da minha vida empresarial, enquanto eu ficasse nessa passividade do ganhador as coisas não aconteceriam pra mim.

Foi um processo, até eu assumir a mentalidade do criador, assumir a responsabilidade pelo meu sucesso. Demorou. Eu caí várias vezes. Já sofri. Meu ponto de ebulição para o sucesso aconteceu em 2012. Meu pai faleceu. No mês seguinte meu avô morreu. Minha mãe entrou em depressão. Pensei em acabar com a minha vida. Mas aquilo tudo me deu vida. Naquele momento eu entendi que deveria ser protagonista da minha vida e de uma história que envolvia outras pessoas. Ali eu vi a importância de você parar de dar desculpa e mudar. Você é a mudança que você quer ver no mundo. Não existe fórmula de sucesso. Um passo de cada vez. Organizei minha vida financeira e comecei a me desenvolver. Todo dia eu tinha que enfrentar o maior monstro da minha vida que era eu mesmo. Quando decidi dar o primeiro passo isso fez toda a diferença.

 

Edgar: Para alcançar o sucesso você precisa de sacrifícios. Qual foi seu maior sacrifício?

 

Tem uma retórica que diz: vamos sempre prezar pelo equilíbrio. Meus maiores momentos de crescimento foi pelo desequilíbrio e não pelo equilíbrio. São pequenas decisões. Eu tive concessões. Hoje viajo bastante. Tenho negócios e sou muito ligado a relacionamento. Tenho uma vida noturna muito ativa. Tinha uma pessoa que eu amava, mas devido a minha vida profissional eu preferi abrir mão. Uma das concessões que você não deve abrir é em relação a sua saúde.

Passei por períodos fortes de estresse. Beirando síndrome do pânico, por ritmo acelerado. Sua saúde física precisa de bons combustíveis. A gente esquece da gente. Conforme você vai errando você vai vendo qual é o seu limite. Eu não quero mais viver numa zona de desequilíbrio e nem repetir momentos de desequilíbrio. Entendi que não precisa acontecer isso. Estou num momento que eu tenho buscado um equilíbrio. Você precisa boa saúde mental, ter bons relacionamentos e vida financeira equilibrada. Essa é a tríade do sucesso. Ao longo da nossa história vamos passar por vários momentos de desconforto, mas temos que minimizá-lo.

 

Edgar: O sucesso não não tem atalhos, mas tem facilitadores. Quando você fala de mentoria você tinha referência para maximizar seus caminhos. Quais eram suas referências?

 

Tem mentoria em algo que se chama livro. Mentoria é ouvir pessoas que fizeram sucesso e parte daquilo pode servir para você. Li de Napoleon Hill a Tony Roberts. Tem uma série de pessoas que você não precisa ter o cara na sua frente. O livro é como se fosse uma mentoria. Aquilo vai te provar que outras pessoas já passaram por momentos como os seus. Me inspiro muito no Elon Musk (Pay Pal; SpaceX e Tesla Motors). Ele é o primeiro cara com 3 empresas bilionárias.

E não é por ser um cara bilionário que eu admiro ele. É simplesmente porque ele joga um jogo que chama-se jogo do impacto. Tudo que ele está fazendo vai ter uma mudança em toda a indústria. A forma de energia sustentável que ele tem trabalhado que pode mudar o rumo da humanidade. Você começa a observar o que grandes mentes da humanidade fizeram. Ele assumiu a condição de protagonista. E se não foi criado antes ele disse que vai criar. O ser humano ainda tem capacidade de criar coisas que ainda nem foram inventadas. Temos capacidades infinitas e quanto mais exercitamos o nosso cérebro mais geramos insights para você fazer coisas que não foram feitas ainda.

Existe valor nas nossas ideias. Mas eles precisam ser implementadas. A chave do segredo é: o protagonista acredita que ele pode fazer e ele vai lá e faz. Nunca imaginei que eu falaria num palco para 20 mil pessoas. Nunca imaginei que estaria conectado com pessoas importantes do Brasil e do mundo como estou agora. Quando você muda sua mentalidade, existem ondas magnéticas que aumentam as possibilidades de aquilo acontecer. Quanto mais eu trabalho mais eu tenho sorte. Quando você tiver fé inabalável naquilo que você acredita, ela vai acontecer.

 

Edgar: Um conjunto de fatores te levaram ao sucesso. Qual é o conjunto que foi predominante para o seu modelo de sucesso?

 

Uma das coisas diz respeito a sua fisiologia. A forma como você anda e se porta. Se você fica por exemplo muito arcado, olhando para baixo, é como se tivesse uma coisa pesada sobre você. Ande de forma ereta, olhe pra cima, respire. Aprenda a respirar. Além da fisiologia que diz respeito a linguagem corporal, tem a questão das palavras, o que sai da sua boca é uma das coisas mais importantes. Elimine palavras negativas como “não vou conseguir”, “vou tentar”, “não sei”, “talvez”.

Quanto mais coisa ruim você assiste, mais coisa ruim você atrai. Pare de assistir Cidade Alerta. Pratique desinformação seletiva, você vai escolher os veículos que você não vai querer assistir. Prefiro ler um livro do que assistir a um jornal das 8. Quando você melhora sua fisiologia, seu vocabulário e os veículos que você ouve sua vida tende a mudar. Neste processo de modelagem me espelho em pessoas de sucesso. Comece a observar essa pessoa, como ela se porta, como ela fala e qual é a sua dinâmica social, isso tudo é fundamental.

 

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do Rafa Prado? Assista a entrevista completa no meu canal no Youtube (http://youtube.com.br/c/edgaruedaoficial). Se inscreve lá e você vai acompanhar sempre a história de sucesso de um outlier nesta série de entrevistas.

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