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Descubra a cura para o medo com Rodrigo Cardoso, o maior palestrante do Brasil

Eleito pelo prêmio Top Chance o Melhor Treinador do Brasil, Rodrigo Cardoso é o criador dos programas: UL4, Ultrapassando Limites, Conquistando Seu Destino e Power Trainer UL – formando treinadores de alto impacto. Engenheiro formado pela USP com pós-graduação em psicologia, Cardoso ministra palestras e treinamentos há mais de duas décadas em empresas por todo Brasil além dos EUA e Argentina.

Ao ser entrevistado por Edgar Ueda para o canal TurnAround ele conta detalhes da sua vida e suas principais mudanças comportamentais para trilhar o caminho do sucesso. Além de tudo, ele dá uma valiosa receita de cura para o medo.

Edgar Ueda: Você teve um momento crítico de TurnAround, de virada em sua vida ou as coisas foram acontecendo normalmente com esse crescimento?

Rodrigo Cardoso: Tive vários momentos de virada em minha vida, mas teve um em especial que foi muito marcante. Venho de uma família humilde, brinco que só andava de Mercedes Benz com cobrador, motorista e um monte de gente. Mercedes coletiva. O que aconteceu na minha vida foi que eu segui o modelo da minha avó. Ela sempre falava pra eu estudar muito, entrar numa boa faculdade, conseguir um bom emprego e também dizia: “seja sempre o melhor, faça mais do que você é pago para fazer”. Aquilo não fazia muito sentido, já que se não estava sendo pago para fazer, por qual motivo deveria fazer mais. Ao ser questionada a minha avó respondeu: “se tiver uma demissão em massa você fica, no momento de uma promoção é óbvio que o seu chefe vai te escolher por você fazer mais do que é pago para fazer. Você vai crescer na empresa, pode ser um diretor e até o presidente. Depois você se aposenta pelo INSS”, depois eu descobri que essa sigla significa Isso Nunca Será Suficiente. Era o único plano que eu tinha. Não tinha um modelo de sucesso, segui o plano da avó. Estudei muito, consegui passar na USP e virei Engenheiro. Comecei a trabalhar como empregado e percebi rapidamente que o meu chefe que estava 10 anos a minha frente não tinha a qualidade de vida que eu queria. Um dia conheci um japonês, eles são sábios, e ele falou uma frase que nunca esqueci. Ele era CEO de uma multinacional e apesar de ter um bom cargo, era apenas um número. Foi quando ele decidiu pedir demissão e abrir um pequeno negócio. Ele me disse: “prefiro ser cabeça de sardinha do que barbatana de tubarão”. Nunca mais me esqueci daquilo, ele queria me dizer que prefere ser dono do próprio negócio, mesmo que pequeno, do que ser mais um numa grande empresa. Tomei coragem, esqueci o plano da avó, pedi demissão e montei a minha empresa. O grande medo de qualquer dono de negócio é o de fracassar, de quebrar a empresa e o medo da dívida. Pra onde vai o seu foco, vai a sua energia. Isso muda o seu mindset. Meu foco ia pro meu medo, e eu quebrei. Meu primeiro ponto de virada foi dia que eu estava sem grana, meu casamento não aguentou, posso garantir que a falta de dinheiro é a garantia de infelicidade. Não ter um certo conforto financeiro não dá para ter paz de espírito com oficial de justiça batendo na sua porta. Pra responder sua pergunta de maneira objetiva meu TurnAround foi uma palestra. Era um engenheiro quebrado, com uma empresa falida, minha mulher não aguentou esse estresse, pediu o divórcio. Tinha prometido que ia ser pai pro meu filho de três aninhos e não consegui cumprir essa promessa. A separação aconteceu, saí de casa e fui pra última fileira de uma palestra que mudou a minha vida. Foi a primeira vez que ouvi falar sobre metas e naquele dia o palestrante pediu pra gente escrever num papel tudo aquilo que a gente gostaria de ser, fazer e ter na vida. Nunca tinha tido contato com desenvolvimento pessoal. Não escrevi nada, pois eu estava machucado e com medo de doer de novo. Tinha prometido ao meu filho que seria pai, pois o meu pai quando eu tinha três anos se separou da minha mãe. Quando o meu filho tinha três anos o meu casamento acabou. A minha empresa tinha quebrado. Como eu ia escrever num papel e me comprometer com alguma coisa se vai dar tudo errado de novo? Eu não entendia que o passado nada tem a ver com o futuro. Sabiamente aquele treinador pediu para fecharmos os olhos. Quando eu fechei ele disse assim: “imagine que você só tem mais seis meses de vida, o que você faria? Quais são as coisas que você ainda deseja viver e não viveu? Enquanto você ficar apenas dando desculpas, mas nunca levantar da cadeira e entrar em ação de verdade você vai viver numa terra de ninguém, uma terra onde você não é infeliz, mas você não é feliz pra valer. Você vai continuar passando a sua vida dando desculpas, do motivo pelo qual não está vivendo a qualidade de vida que você, sua inteligência, seus filhos e a sua família merecem. Abri meus olhos e comecei a escrever. Lembro que ele falou: “mira na lua, porque se você errar acertará as estrelas”. O primeiro ponto de virada foi a coragem de eu escrever num papel o que eu gostaria que acontecesse na minha vida. Diria que ali o invisível começou a mudar. Se a gente quer mudar o que é visível, tem que mudar o que é invisível primeiro. Se a gente quer mudar o fruto, tem que mudar a raiz. Naquele momento aquele cara estava mudando a minha raiz, o meu invisível. Foi ali que eu deixei de ser engenheiro, foi ali a última meta que eu escrevi. Um dia gostaria de fazer pelas pessoas o que esse cara está fazendo por mim. Pegue um papel e uma caneta e trace as suas metas e daqui um ano você vai perceber que aquela sacada foi transformadora. Foi aí que eu virei um treinador, um palestrante e faço isso a 22 anos.

Edgar Ueda: Existe um modelo para o sucesso, uma trilha, uma receita?

Rodrigo Cardoso: Claro que existe. Demorei pra aprender isso, pois tentei na raça. Quando saí daquela palestra a primeira coisa que eu fiz. Não tinha dinheiro então o que eu poderia fazer para mudar o meu mindset era ler livros. Precisava colocar coisas positivas na minha cabeça. Li “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Dale Carnegie) e li um livro que caiu no meu colo que era “Poder Sem Limites” (Tonny Robbins). Esse cara era zelador de prédio, fez o primeiro milhão em um ano, nos conectamos muito, tudo que eu lia parecia que ele estava falando comigo. Ali eu entendi o poder de um mentor, de você ter um modelo. A modelagem encurta o seu caminho. Três segredos eu aprendi rapidinho. Primeiro: diga com quem andas que eu te direi pra onde vai a sua vida. Número dois: pare de ver tanta notícia negativa e comece a colocar coisas positivas, então leia livros. Número três: o poder da palavra, cuidado com o que você permite sair da sua boca. Essas três coisas eu comecei a aplicar, comecei a vigiar o que eu falava, não o que eu sentia. Muitas vezes você vai sentir dor, mas o que você declara, você cristaliza, você materializa essa dor. O vocabulário transforma.

Edgar Ueda: Qual é a principal competência e mudança comportamental que para você é o ponto de partida para um mindset genial e grandioso?

Rodrigo Cardoso: Uma delas é a que veio do meu coração. Ação cura medo. Tem medo de altura? Vai fazer um salto de pára-quedas e aí esse medo vai embora. Você vai ver que o medo é muito mais uma criação invisível dentro de você e que cresce à medida que você alimenta. Nada é mais poderoso do que a ação. Nem sempre você vai acertar. Muitas vezes na minha vida eu errei e faz parte do caminho de qualquer pessoa que tem resultados na vida. Talvez a maior competência que eu tenho e que gostaria de deixar como mensagem é entra em ação, independente do resultado. Você nunca vai ter todos os faróis verdes, pelo contrário, na maioria das vezes todos os faróis vão estar vermelhos. Dá um passinho pra trás e você vai ver que tem alguma coisa que você pode fazer nas próximas 24 horas, seja um telefonema, uma pesquisa no Google, alguma coisa que está nas suas mãos que é um pequeno passo que vai te levar em direção onde você quer. Então a maior competência é: ação! Meu mindset hoje é como Albert Einstein já disse que “uma mente que se expande nunca mais volta ao seu tamanho original”. Meu mindset é: o treinamento nunca acaba. Um dos lugares que eu mais gosto de estar é assistindo as entrevistas e aprendendo. O dia que você achar que não tem mais nada pra aprender pode preparar o caixão que acabou a graça de viver. Me considero um eterno aprendiz. Já fui seis vezes no treinamento do Tony Robbins e agora no final do ano fui convidado pra fazer parte da equipe. Vou conhecer os bastidores e estou indo amarradão, feliz da vida. Neste ano recebi o título de melhor treinador do Brasil com toda a humildade eu aprendi com o Tony o seguinte: “você é aplaudido em segundos por aquilo que você faz durante anos nos bastidores”. Um dos lugares que eu mais amo estar é aprendendo, servindo. A minha missão, independente do quanto as empresas me pagam, a minha missão é contribuir.

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A visão que vai te guiar para o sucesso, segundo Edilson Lopes, do Grupo K.L.A

Edilson Lopes é um treinador de grandes empresários do Brasil e do mundo.  Ele é considerado um dos maiores especialistas em vendas e estratégias do Brasil. Fundador do Grupo K.L.A. Internacional, uma das maiores empresas da América Latina em educação empresarial que ajuda no aumento de lucro e vendas. Lopes é autor dos livros “Como se Tornar um Palestrante de Sucesso”, “Como Construir a Melhor Equipe de Vendas do Mundo” e “Construindo uma Empresa Lucrativa”.

Ao ser entrevistado por Edgar Ueda para o canal TurnAround ele enumera todas as competências que podem guiar as pessoas para o sucesso na vida e nos negócios. Para ele a visão é o fator primordial para colocar qualquer um na rota de uma vida bem-sucedida.

Edgar Ueda: O que mais as pessoas procuram nos dias de hoje em matéria de virada de jogo de fato? Quais competências comportamentais são essenciais para que o indivíduo tenha o TurnAround?

Edilson Lopes: Acho que a palavra virada de jogo é sensacional, pois todo mundo tem um ponto de virada, tanto faz se a pessoa é um professor, um empresário ou um funcionário. Acho que o trabalho número um, fundamental do ser humano que está no mercado corporativo é o comportamento. É a forma como a pessoa pensa e a tal da visão. Muitos não prosperam por não ter visão que é onde você está e aonde você quer chegar. Esse é o segredo.

Edgar Ueda: Hoje a palavra da moda é mindset, que nada mais é do que mentalidade. Qual seria o mindset de um campeão?

Edilson Lopes: O melhor presente que ganhei na minha vida, eu tinha 19 anos e estava fazendo um curso de vendas, e um instrutor disse para ler o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Dale Carnegie), ali foi a minha virada. Nunca na minha vida leria aquele livro. Nesse curso o instrutor me disse que era o segundo livro mais vendido depois da Bíblia. Li o livro e até hoje está na minha mente partes dele. Ali foi uma virada de mente. O ser humano precisa ter acesso a esse tipo de conhecimento.

Edgar Ueda: Também li e acho isso fantástico. Um dos princípios é chamar as pessoas pelo nome e sempre fazer elogios sinceros. Qual é a principal competência para você?

Edilson Lopes: O primeiro capítulo (do livro de Dale Carnegie) eu jamais esqueço que é “não critique, não condene, não se queixe”, levo isso pra minha vida inteira. Quando se fala em competência você deve pensar: “Qual é o teu propósito?”, que é pelo que você morreria. Todos nós temos propósitos, desde uma faxineira ao presidente de uma empresa. Quando você descobre pelo que você morreria você fica blindado. Realmente você tem um plano de ação muito mais rápido e muito mais alto que os outros.

Edgar Ueda: Essa jornada do empreendedorismo ou do profissional de sucesso requer muita dor e sacrifício. Você passou por alguns que foram divisores de água na sua vida?

Edilson Lopes: Fui à falência cinco vezes. Uma das vezes fiquei dois anos vendo meu filho só aos finais de semana. Minha esposa ficava num lugar e eu fui trabalhar em outro. Aquilo foi doloroso. Só de lembrar hoje eu até me emociono, mas foi uma virada, aquilo foi necessário. Todo mundo tem que entender que as pedras existem. Não acreditem num empreendedorismo fácil. Para cada um que ficou rico rápido, milhões quebraram tentando fazer a mesma coisa. Assim que eu penso.

Edgar Ueda: Pessoas de sucesso devem deixar uma trilha e você poderia compartilhar a sua e a de grandes palestrantes que hoje estão na sua base de eventos?

Edilson Lopes: Acho que há vários caminhos. Primeira coisa é o caminho do conhecimento, você é um mestre na área que atua? Você estuda o mercado que atua? Domine o seu negócio, estude o seu negócio. Segundo ponto são as relações humanas. Ninguém é bem-sucedido à toa. Pode ser Richard Branson (fundador da Virgin), Donald Trump (atual presidente dos Estados Unidos), pode ser quem for, a maioria deles tem um nível de relações humanas muito forte. Eles sabem envolver as pessoas. O terceiro que me marcou aprendi com os israelenses sobre os obstáculos: “isto também é para o bem”. Então qualquer pedra que acontecer na sua vida ou nos negócios pense que é para o bem.

Edgar Ueda: Sempre falo que o erro e o fracasso nos ensina muita coisa. Qual mensagem que você deixa para que as pessoas tomem a decisão de virar o jogo e de trilhar o sucesso, tão desejado por todos?

Edilson Lopes: A principal é visão. Onde você está e onde você quer chegar? Conheço a vida de milhares de empresários no mundo. Às vezes ele quebra cinco vezes. Se ele quebra, porque ele ele levanta? Ele levanto pois está blindado. Você só se blinda com visão. Qualquer tiroteio, qualquer pedrada que vier você cai, o que é normal, mas o segredo pra se levantar é a blindagem que eu resumo numa coisa só: visão.

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Robinson Shiba, dono do China in Box, revela a receita de um negócio de sucesso

Robinson Shiba é dono do maior delivery de comida chinesa do Brasil – o China In Box. Ele também é dono do Gendai, delivery de comida japonesa. No total são 230 lojas espalhadas por todo o país com 4.500 funcionários. Por ano ele chega a faturar R$ 300 milhões de reais. Ele é dentista de formação, mas se tornou um dos principais nomes do empreendedorismo no Brasil. Shiba também é um dos integrantes do programa Shark Tank Brasil, do canal Sony.

Nesta entrevista para o canal TurnAround, de Edgar Ueda, o empresário fala sobre todo o caminho que teve que percorrer para ter um negócio de sucesso e as competências que foi adquirindo ao longo do tempo para formar um time campeão.

Edgar Ueda: Quais competências, comportamentos que te levaram onde você está hoje. O que foi relevante para essa virada?

Robinson Shiba: Edgar, eu sempre comento, para que uma pessoa possa empreender, se inspirar e continuar numa jornada, cito que uma das principais coisas que aconteceram comigo foram as minhas referências. Isso é um bom início para qualquer jornada empreendedora. Tive duas grandes referências na minha vida. Foi o meu avô, sou descendente de japoneses, ele foi um grande empreendedor por ter saído de outro país, navegou por quatro meses, chegou aqui sem saber falar a língua, foi levado para o interior de São Paulo. Deram um saquinho com sementes, uma enxada e falaram pra ele começar a vida. Meu pai também. Boa parte da vida dele foi no interior de São Paulo também trabalhando na lavoura. Eles conseguiram prosperar através de muito trabalho e honestidade. Daí você crescer com duas pessoas que tem como características a honestidade, trabalho e ética, você se inspira. Para mim esse foi o meu grande legado que eles deixaram e tive a sorte de acompanhar toda a trajetória deles. Muito pequeno, já dentro de uma loja de materiais para construção, que eles eram os proprietários, fiz a minha vida. Fiquei lá morando nos fundos dessa loja por 17 anos. Lá que tive contato com o varejo. Nossa casa tinha quatro quartos e quatro famílias nos fundos dessa loja, assim que me criei. Tive a experiência de trabalhar com pessoas e ver quão importante são todos os membros do time, da pessoa mais simples até o proprietário. Como eles se relacionam, essa interdependência. Acredito que as principais características de um grande empreendedor são: humildade, honestidade e a coletividade. Saber que todo mundo depende de todo mundo e ninguém é melhor do que ninguém.

Edgar Ueda: Você falou que trabalho é uma característica das pessoas de sucesso. Você lançou recentemente um livro, tem a China In Box, o Gendai, está no Shark Tank. Como que é administrar vários negócios e o seu tempo, principalmente?

Robinson Shiba: Se você entender de fato que você sozinho não vai construir nada, então você começa a construir um time. Eu tenho essa sorte e essa luz de ter comigo pessoas que são extremamente engajadas com o meu sonho e projeto de vida. São pessoas que me acompanham a 25 anos. Tenho sócios que me ajudam. A empresa é extremamente familiar. Além de familiares trabalhando juntos a minha esposa é diretora financeira. A minha irmã é sócia-fundadora. Meu sócio eu conheço desde os 13 anos de idade, crescemos juntos. Somos uma grande família. Tenho colaboradores de fato que estão comigo desde que eu comecei o negócio. O cara que criou o logotipo é o fabricante de biscoitinho da sorte. O primeiro fornecedor do hashi, continua comigo até hoje. A pessoa que fez a mochila, continua comigo até hoje. Os primeiros fornecedores. Depois que você cresce, consegue delegar, pois são pessoas que cresceram com você. Sempre fui extremamente democrático, sempre compartilhei minhas dúvidas e angústias, então tenho um time que já me conhece e conhece a empresa. Isso faz com que eu tenha olhos para investir num outro negócio, participar de um programa e o que mais gosto de fazer é visitar lojas. Tenho 230 lojas espalhadas pelo Brasil inteiro e tento visitá-los anualmente. Fico pouco tempo no escritório. Gosto muito de estar em contato. Brinco que tenho um time que carrega o piano. São 4500 colaboradores que estão preparando a loja pra abrir.   

Edgar Ueda: Você olha mais para o negócio ou olha mais para as pessoas, o empreendedor? Se for pra pessoa, quais características você olha para investimento, pra trazer pro seu negócio?

Robinson Shiba: É um conjunto, obviamente que o negócio é importante, se ele é novidade, se é nichado, se ele tem potencial de multiplicar, o valuation, a gente bate muito na tecla do quanto o empreendedor está valorizando o negócio dele e o quanto ele valoriza o nosso conhecimento. Falta um pouco isso não só para o empreendedores do Shark Tank Brasil, mas para todas as startups que hoje estão aí sendo muito comentadas. Esse empreendedor tem que valorizar o smart money, vão ouvir falar muito disso. O smart money é muito mais o conhecimento que a pessoa pode estar agregando ao negócio dele, do que propriamente o dinheiro. Então eu valorizo o quanto ele me valoriza, o quanto o negócio dele é nichado, escalável e o famoso brilho nos olhos. Que é o quanto ele se emociona em falar sobre o negócio dele. Sobre a criação, os sonhos, os projetos que ele tem em mente. Ele acaba se emocionando e lacrimejando. Daí brilha o olho dele quando ele fala sobre o negócio.

Edgar Ueda: A gente fala muito de como fazer. Quais são as características espelhadas de quem chegou lá. No meio de toda essa jornada, que acredito eu não ter sido tão fácil assim, o que você falaria para não fazer?

Robinson Shiba: A ansiedade. Ela prejudica muito a saúde do empreendedor, as pessoas que estão junto com ele, o time. Quando o líder é muito ansioso o time também é ansioso. A ansiedade faz com que você cometa alguns erros. Faz com que você pesquise menos que o necessário.                 

Edgar Ueda: As pessoas querem viver esse momento, de guinada, de virar o jogo e realmente fazer história. Qual é a mensagem final que você deixa para tomada de decisão de virar o jogo?

Robinson Shiba: Para mim o grande momento de virada foi quando eu decidi, definitivamente, abandonar a minha carreira de dentista e focar nos meus negócios de alimentação. Essa transição é mais complicada, quando muitos empreendedores estão empregados, ganhando um bom salário. Tem uma vida relativamente confortável e quer empreender. Quer deixar a segurança do 13º salário, do Fundo de Garantia para se transformar no dono do seu negócio. Enquanto não decidir focar em um ou em outro, ele nunca será uma grande executivo com potencial de virar o presidente da empresa e nunca será um grande empreendedor, dono de uma empresa escalável. A minha grande virada foi quando decidi e acreditei no limite da inconsequência de que os meus negócios iriam prosperar. Esse pra mim foi o momento da virada e é o momento da virada de qualquer empreendedor. É o momento em que a pessoa tem que decidir, ou eu fico aqui, ou eu parto para uma nova jornada. O partir para uma nova jornada tem que ser de corpo e alma. Compartilhei isso com as pessoas que iriam diretamente ser impactadas que é a minha família. Minha esposa e meu filho. Juntos abraçamos a causa de empreendermos, de seguirmos juntos por um caminho de construir os dois negócios. É o foco. Não tente fazer as duas coisas simultaneamente que você não será bem-sucedido nem em um, nem em outro.

Quer sempre ficar atualizado sobre o TurnAround de pessoas de sucesso e ainda receber conteúdo transformador? Inscreva-se agora no canal do Edgar Ueda no YouTube (https://goo.gl/hK1tQA), ative o sininho e você sempre terá informações de como mudar a sua vida. Assista a entrevista completa logo abaixo e não esqueça de deixar o seu like.

 

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Mario Yamasaki revela o segredo do sucesso de seus negócios

“Sou um cara criativo, sou mutante. O homem que pára padece. Antigamente eu falava que eu queria me aposentar com 45 anos de idade e não fazer mais nada na vida. Eu estou com 53 e acho que se eu parasse eu já estava morto”, essa frase resume muito bem a mente criativa e em pleno movimento de Mario Yamasaki.

O entrevistado da série TurnAround é árbitro de artes marciais mistas licenciado em vários estados dos Estados Unidos, mais reconhecido pelo seu trabalho no Ultimate Fighting Championship (UFC). Ele é fundador e instrutor-chefe da Academia Yamasaki com várias unidades espalhadas pelo mundo e também atua na Construção Civil. Yamasaki é um veterano de mais de 400 lutas no UFC, Strikeforce, WEC, EliteXC e Pride Fighting Championships.

A carreira profissional de Mario Yamasaki começou no ano de 1994, nos Estados Unidos, como árbitro de vale-tudo. Em 1998, ajudou a trazer o UFC ao Brasil, e com o apoio de “Big” John McCarthy, no dia 7 de maio de 1999, estreava como árbitro oficial do evento, no UFC 20. Em plena evolução e com negócios em outros segmentos, além das artes marciais, Yamasaki também é um investidor-anjo que estimula a criação de negócios inovadores.

Nesta entrevista da série Turnaround, Mario revela as atitudes que teve para mudar seu mindset de aposentadoria aos 45 anos de idade e como está em plena atividade aos 53 e com muitos projetos futuros.

Edgar Ueda: Mario você poderia compartilhar qual foi o seu momento de decisão que fez diferença na sua vida? Que levou você do ponto zero ao ponto que você está hoje.

Mario Yamasaki: Aqui no Brasil, quando eu era mais jovem, dava aulas de judô em academias e escolas. Eu não fiz faculdade e não tinha uma perspectiva de crescimento aqui. Sempre tive vontade de sair do país. Ironicamente, três meses antes de ir para os Estados Unidos tive a chance de ir pro Japão. Fui para Recife, onde passei três meses. Era aquele tipo de cara que ia sempre para o mesmo lugar, pros mesmos bares, pras mesmas praias. Não gostava de sair desse meio que a gente domina. Temos medo de sair fora da caixinha. Quando fui pra Recife, em apenas três meses volte outro homem de lá. Nos Estados Unidos percebi que a cultura era totalmente diferente. Mudar pra lá foi uma mudança muito drástica e onde comecei a procurar novos horizontes. Aqui no Brasil eu era ótimo em escala de artes marciais. Minha família é de artes marciais, desde meus irmãos até meus primos que foram até para as Olimpíadas, então a gente era muito famoso aqui. Cheguei nos Estados Unidos, achando que eu também ia ser famoso lá e percebi que ninguém conhecia nada de mim. Além de eu não falar a língua foi muito difícil conseguir fazer alguma coisa sem comunicar, pois para você dar aula você tem que se comunicar. Acabei tendo que trabalhar entregando jornal, fui garçom, dirigi limousine e caminhão. Tudo isso me fez crescer. Sempre usei as coisas como escada. Estou trabalhando aqui, mas estou incomodado porque não é o que eu quero, fico olhando sempre para os lados para eu ver onde eu posso correr. Foi quando comecei a trabalhar em outros lugares, conhecer outras pessoas e quando eu tive a chance, que foi mais ou menos em 1993, quando o UFC saiu na televisão e eu falei: taí a minha chance de novo de fazer uma coisa que gostava. Hoje nós temos 15 academias ao redor do mundo. Só em Washington, na área metropolitana, onde eu comecei, nós temos 9. Tenho uma empresa de mármore e granito lá também e fazemos construção. Então meu ponto de virada foi estar aqui dentro de uma caixinha e quando eu resolvi sair dessa caixinha, experimentar o gostinho fora dela foi quando eu não consegui mais voltar para ela. Quando você aprende esse mundo novo que está lá fora, você fica fascinado e não consegue mais voltar pro seu estado original. Você já evoluiu, já cresceu. Esse foi o meu ponto de ebulição, onde eu resolvi arregaçar as mangas. Foi o desconhecido, não conhecia ninguém e fui somente com mil dólares para lá. Foi o que me ajudou bastante a chegar onde eu cheguei.

Edgar Ueda: Você falou uma coisa que eu comento muito nos meus vídeos que é incomodar. Você tinha esse sentimento de incômodo o tempo todo no momento em que você não estava evoluindo. Como era esse sentimento de incômodo? Te dava motivação?

Mario Yamasaki: Acho que as pessoas são diferentes, vejo pelos meu amigos e minha família com características diferentes. Minha característica é que sou um cara que não gosto de ficar parado. Se estou fazendo a mesmice das coisas, não consigo continuar. Sempre gosto de criar. Quando eu fiz coaching descobri que a minha maior grandeza é a criatividade. Uso isso para os meus negócios. Quando me vi aqui dando aulas o dia inteiro, em quatro academias, três escolas, das 6 da manhã até as 10 da noite, como é um professor de educação física hoje. Eu me perguntava: aonde que eu vou? E aí, e agora? Volto a estudar ou não volto a estudar? Fica aquela polêmica entre você. Mas se eu parasse de trabalhar para estudar não teria dinheiro suficiente. Eu tinha que resolver. Ou eu ficava ali parado dando aulas pro resto da minha vida ou ia sair, ir pra algum lugar e tentar alguma outra coisa. Resolvi sair daqui. Todo mundo na época achou que eu era louco. Foi a mudança de cabeça, de espírito e tudo isso aconteceu.

Edgar Ueda: Você veio do berço de artes marciais e também é oriental. Então a disciplina está muito incorporada. Isso contribuiu? Disciplina é uma característica que faz você crescer, evoluir? Como você enxerga a disciplina no seu crescimento?

Mario Yamasaki: Eu acho que a disciplina é importantíssima, é o foco. Sem a disciplina você não consegue chegar em nenhum lugar. No seu corpo, na sua alimentação, no seu negócio. Com disciplina você consegue amarrar um pouco mais as coisas. Sem ela fica meio jogado. A arte marcial te dá o equilíbrio para você conseguir se concentrar nas horas de desespero. Você aprende a pensar antes de agir. Às vezes a gente age por impulso e acaba não dando certo. Acho que a arte marcial me deu tudo isso. Equilíbrio, coordenação motora e disciplina para eu conseguir fazer as coisas funcionarem.

Edgar Ueda: Você é uma referência no Brasil e uma das maiores do mundo em seu segmento. Está no maior esporte de MMA do mundo. O que tem mais? Você chegou onde queria? É hoje um empresário que contribui com outros investimentos provocando mudanças nas pessoas. Quais são as suas novas aspirações?

Mario Yamasaki: Como sou um cara criativo, sou mutante. O homem que pára padece, ele morre. Antigamente eu falava que eu queria me aposentar com 45 anos de idade e não queria fazer mais nada na vida. Eu estou com 53 e acho que se eu parasse eu já estava morto. Não consigo isso. Estou sempre em busca de evolução, em busca de novos negócios e de novos horizontes. Não gosto de ficar parado. Estou entrando num mercado novo hoje, o digital. Mais para conhecimento mesmo, pois já tenho os meus negócios andando. Sempre estou vendo coisas novas. Estou me reinventando. O negócio para mim nem é deixar dinheiro, é deixar um legado. Deixar o meu nome marcado na história de alguma coisa. No MMA já consegui escrever meu nome lá. Hoje eu quero mudar isso e deixar outras coisas boas para as pessoas.

Edgar Ueda: Aproveitando essa missão de deixar algo, qual seria a mensagem que você deixa para que as pessoas saiam do ponto onde elas estão hoje?

Mario Yamasaki: Primeiro você deve saber quem você é, o que quer e onde você quer chegar. Às vezes a gente acha que o cara do lado está feliz, por ter dinheiro ou negócios, mas às vezes você está mais feliz que ele. Não sabemos os problemas que ele têm. Então temos que nos entender primeiro e traçar um rumo. Se você está num lugar que está feliz para quê tentar outra coisa? Acho que você tem que sempre olhar as três ou quatro portas que estão à sua frente. Teste todas e veja o que gosta. Tenha atitude de pensar fora da caixa, sair para procurar uma coisa nova é ótimo, mas nunca esqueça de onde está e o que você é. Procure antes se entender para fazer um plano.

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O que a navegação pode nos ensinar sobre a vida, segundo Marina Klink

A navegação à vela trouxe bastante lições para a vida de Marina Klink e de sua família. Dentre os principais ensinamentos ela cita a “humildade e segurança para escolher o destino” e que “os obstáculos não devem paralisar, mas servirem de motor para melhorar”. As lições do esporte no mar vão diretamente de encontro com a forma de encarar os desafios cotidianos da vida.

Marina Klink é profissional na área de produção de eventos há mais de 30 anos. Ela é esposa de Amyr Klink, um dos mais renomados navegadores do Brasil. Marina ainda é fotógrafa, escritora, palestrante e empresária. Dentre seus livros estão: “Antarctica – Olhar Nômade” e “Antártica – A Última Fronteira”.

Tanto Marina quanto Amyr palestram no Brasil e no exterior traçando um paralelo entre suas experiências no mar e a relação dessas atividades com planejamento, motivação, trabalho em equipe, liderança e empreendedorismo.

Neste bate-papo com Edgar Ueda para o canal TurnAround ela fala sobre todos os ensinamentos de evolução que a navegação à vela pode trazer para a vida das pessoas.

Edgar Ueda: Marina, você falou que as pessoas têm que tomar decisões que afetam o seu destino. Você citou que seus pais lhe ensinaram a velejar e que ali você teria que tomar decisões que te levassem para determinados lugares. O que isso influenciou no que você é hoje?

Marina Klink: A Vela é um esporte que acrescenta muita segurança no jovem. É um esporte de baixo risco, que você depende das condições climáticas, ou seja, você depende de uma natureza que soberana. Você pode mudar o seu rumo, mas tem que aceitar as condições que pode ser uma mudança de vento, corrente do mar mais forte, um objeto estranho flutuando ou até mesmo salvar uma pessoa que precisa da sua ajuda. Também é um esporte solidário onde você tem que ser humilde diante da natureza e ter segurança na escolha do seu caminho. Quando você entra na Vela como um esporte competitivo o maior aprendizado é saber ganhar e saber perder. Sabe que naquele dia você não foi bem, mas da próxima vez procura ser melhor. Isso vai te formando com algumas características que acabam sendo usadas na vida adulta, que é ter humildade, mas ter segurança para escolher o destino e saber perder, que faz parte do jogo da vida. Isso faz você entender que pode melhorar. Esse é um aprendizado que a Vela te dá.

Edgar Ueda: Qual foi o seu grande momento de virada, o seu TurnAround?

Marina Klink: Tive dois momentos de TurnAround. O primeiro foi numa festinha de escola do Dia dos Pais. O Amyr não foi e eu fui representando ele. Uma das minhas três filhas fez a lembrancinha pro pai e na hora entrega ela ficou parada no centro do pátio da escola e não veio em minha direção. Ela disse que não entregaria aquele presente pois era pro pai ter ido buscar. Aquilo foi tão tocante que eu decidi fazer com que a Antártica, que era o lugar que o Amyr estava aquele dia, deixasse de ser uma vilã e passasse a ser uma aliada. Quando o Amyr chegou de viagem eu disse que apoiava ele em tudo e queria que ele viajasse cada vez mais, porém, na próxima vez, a família iria inteira com ele. Ele se surpreendeu, minha família achou que eu estava ficando louca. Ninguém acreditava. Tomei uma decisão, assumi os riscos e paguei o preço. Coloquei as três meninas no barco, preparei tudo e no verão seguinte a gente foi junto pra Antártica. Essa viagem foi transformadora para todos nós. Combinei com a escola [das filhas] de que a viagem seria de estudo e não de turismo. Quando chegamos organizei o conteúdo e elas apresentaram na sala de aula tudo que vivenciamos na viagem. Consegui fazer com que essa palestra delas se transformasse num livro que já está na 10ª edição e adotado em mais de 70 escolas da rede particular de ensino e entrou agora para a rede pública.  

Edgar Ueda: Numa das matérias que li você fala de ancoragem e alavancagem. Dentro da sua organização ou empresa você pode ter pessoas que te alavancam e que vão te ancorar de fato. Como tomar cuidado com pessoas que ancoram a vida das outras?

Marina Klink: Existem muitas perspectivas diferentes de a gente ver a vida. Entendo que a vida é essa, é uma só e a gente tem que viver de uma maneira leve. Temos que escolher fazer algo que a gente goste. Escolher uma profissão que nos faça feliz. O dinheiro vai ser uma consequência. Não temos que trabalhar para ganhar e sim trabalhar naquilo que a gente gosta e, inclusive, vai ganhar. Penso que existem muitas maneiras de lidar com as pessoas. A primeira delas é dar espaço, cada um vai ser o que é. Dentro do barco aprendemos muito isso. É impossível fazer uma viagem sem conhecer a pessoa que está do seu lado. Você pode até fazer achando que está com um amigo e ao longo da viagem perceber que essa pessoa não é tão seu amigo assim. O espaço dentro de um barco é muito restrito e não dá pra usar máscara muito tempo. Tanto na vida pessoal quanto na vida profissional eu dou espaço. O Amyr está sempre viajando, ou ele faz grandes projetos ou viagens curtas. Sei quem ele é e sei que posso contar com ele e confiar. Nunca vou esperar ele voltar pra casa pra consertar um carro, arrumar um chuveiro ou uma porta. Às vezes ele demora dois anos viajando, dando a volta ao mundo. Já aconteceu dele retornar e eu já ter reformado a casa inteira ou então ter mudado. Nesse ambiente de dar espaço meu relacionamento com as pessoas é como se fosse um passarinho numa gaiola. Todo mundo está dentro de gaiolinhas, mas eu sempre deixo a porta aberta. Se ela quer vir, ela vem, se ela quiser ir embora, ela vai. Tem liberdade para entrar e sair. Assim é a minha vida. Isso fez com que o Amyr se interessasse por mim, por conta desse espaço que eu dou. As pessoas devem ser assim com seus relacionamentos. Se outro quiser voltar, ele vai voltar.

Edgar Ueda: Pra finalizar deixe um recado de motivação e inspiração.

Marina Klink: É muito comum que a gente encontre muitos obstáculos no dia a dia, mas temos que olhar pra eles como metas a serem superadas e não obstáculos que façam com que a gente se paralise. Então ao invés de ver um obstáculo como um agente paralisador vamos olhar esse obstáculo como um grande motor. Vamos seguir adiante realizando os nossos sonhos.

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Como ser um dos 30 novos milionários que surgem a cada dia, segundo Carlos Wizard

A cada dia surgem 30 novos milionários no Brasil, ao fim do um mês o país ganha mil novos detentores de R$ 1 milhão de reais em suas contas. A informação é do bilionário Carlos Wizard Martins em entrevista com Edgar Ueda no canal TurnAround do Youtube. Para ser um dos 30 novos milionários algumas atitudes devem ser tomadas e ele as enumera neste bate-papo.

Carlos Wizard Martins é palestrante, escritor e um empreendedor fora de série. Ele é dono de marcas como Topper, Rainha, Taco Bell, Mundo Verde, Wise Up e Aloha. O empresário ainda é sócio do Flávio Augusto da Silva, Ronaldo “Fenômeno” e mais recentemente de Neymar. Ele também entrou no mundo das fintechs, startups tecnológicas do setor financeiro. Wizard fundou o Social Bank, uma espécie de banco digital que permite que pessoas físicas façam empréstimo e pagamento de contas entre si. São muitas marcas e parcerias bilionárias que fazem dele um verdadeiro empresário de sucesso.

Edgar Ueda: Carlos, quais são as principais competências, ou comportamentos para que as pessoas tenham uma virada radical de 180 graus em suas vidas?

Carlos Wizard Martins: Eu acredito Edgar que a primeira habilidade, ou o primeiro passo é o desejo. No fundo, tudo começa com o desejo. Se a pessoa não tiver aquela disposição de dar início a um processo de transformação, ninguém vai conseguir transformá-la. Porém o desejo somente não é necessário, a pessoa precisa estar consciente que ela tem que alimentar a sua autoestima. Cada pessoa vai se identificar melhor com algum tipo de alimento que vai fortalecer o seu interior. Pode ser através da leitura de bons livros; de participação de eventos; assistir palestras; assistir vídeos, documentários; se relacionar com pessoas bem-sucedidas. Cada um vai saber como é que ele vai ter essa capacidade de se alimentar. À partir do momento que ele tem o desejo e está alimentando autoestima, daí ele precisa analisar alguns aspectos. Se eu quero mudar a minha trajetória profissional eu preciso pensar o seguinte: ou eu preciso empreender ou eu preciso mudar a minha qualificação para trabalhar para uma grande empresa. Descobri que tem pessoas que nunca vão empreender, elas sempre vão ser executivas, vão trabalhar. Tudo bem, cada um tem a sua missão e a sua vocação. O que a pessoa precisa é se ele vai empreender ou se ele vai ser um executivo. Se ele vai empreender ele precisa identificar uma área com a qual ele tenha uma afinidade. De nada adianta eu abrir uma loja de moda se não me identifico com vestuário e toda essa parte de acessórios. Ou seja, tenho que estar muito sintonizado e alinhado com aquele setor. Pessoalmente só entro em áreas para investimento que eu tenha uma certa habilidade ou eu sinto que posso contribuir com o desenvolvimento daquela atividade. Então se a pessoa tiver o desejo, estiver alimentando a autoestima, ter consciência se ela vai empreender ou trabalhar para uma grande empresa e ela se dedicar com paixão, ela vai vencer.

Edgar Ueda: Tudo que você fez foi com muita maestria. Wizard foi a maior empresa no segmento (escola de idiomas) e foi vendida por R$ 2 bilhões. Mundo Verde também é referência no segmento (produtos naturais). O projeto da Aloha mal começou e já está a milhão. Sucesso ou resultado positivo deixa um caminho? As pessoas conseguem modelar isso? Como seria?

Carlos Wizard Martins: Acredito que todas as pessoas querem ter sucesso, vitória, conquista e realização na vida. Poucos tem um modelo, formato ou caminho de como se obter o sucesso. Eu, pessoalmente, após 30 anos de empreendedorismo errei muito e acertei muito. Felizmente tenho acerto mais do que errado. A experiência dos erros e acertos foi o que me deu a bagagem para eu poder criar uma própria metodologia de crescimento, expansão, de desenvolvimento de negócios em diferentes áreas. Sendo específico na sua pergunta Edgar, eu respondo que sim. É necessário, é preciso ter uma metodologia, um sistema, uma dinâmica própria de como a pessoa analisa, desenvolve e como ela vai expandir aquele negócio de forma que ela já consiga prever o resultado que vai ter depois de um, dois e três anos de trabalho.

Edgar Ueda: As pessoas às vezes têm ideias pré-concebidas sobre tudo que ouve porque não vivenciaram. Um dos fatores das pessoas de sucesso é o mindset expandido. Qual seria o mindset ideal para que as pessoas aproveitem essa oportunidade de empreender?

Carlos Wizard Martins: Costumo dizer que nós vivemos num país onde temos dois tipos de Brasil. Tem o Brasil da pobreza, da miséria, da desgraça, do sofrimento, do crime, da corrupção, da prostituição e da malandragem. Mas paralelamente tem o Brasil da riqueza, do crescimento, da prosperidade, da fortuna e acima de tudo do desenvolvimento. A pergunta é: em qual Brasil você vai querer viver? Da riqueza ou da pobreza? Da carência ou da abundância? Atualmente com toda essa turbulência que o Brasil está enfrentando, reflexo da crise política que tem impacto na economia, temos no país 30 novos milionários por dia. Muitos ficam surpresos, mas é isso mesmo. No final do mês vão ser 1.000 novos milionários no Brasil. Isso não está acontecendo na Argentina, não está acontecendo no Chile, no México ou em outros países da América Latina. A pergunta é: mas como a gente não sabe dessa notícia? Lamentavelmente notícia boa não vende revista, não vende jornal e não atrai audiência para a televisão. As pessoas gostam de notícia ruim. Isso não atrai o público, mas não muda o foto que nós temos uma oportunidade muito grande de desenvolvimento. Então qual é a minha missão e o meu objetivo diante desta proposta de ter um mindset positivo? É Orientar e ao mesmo tempo dar conhecimento às pessoas sobre as oportunidades que nós temos no Brasil de fazer riqueza dentro do próprio país. Sem a pessoa precisar ir para o Japão, ir para América, Europa, Austrália. A pessoa pode até ir passear lá, mas aqui nós temos condições de prosperar.

Edgar Ueda: O que você deixa de recado para quem quer ter seu TurnAround, a verdadeira virada em sua vida?

Carlos Wizard Martins: Costumo dizer que se você quer ter uma vida boa, ter sua casinha, seu carrinho, de vez em quando fazer uma viagenzinha, você deve trabalhar numa boa empresa. Você vai ter um bom salarinho e terá algum conforto em sua vida. Agora se você quiser ser bem sucedido, uma pessoa próspera, rica, milionária, daí você vai ter que empreender. Ter o seu negócio próprio. Acontece que hoje em dia para ter um negócio próprio, as pessoas vão ter que investir muito, correr muito risco e com uma incerteza se o negócio vai prosperar ou não. Seja mais cauteloso. Comece um negócio pequeno, mas com uma visão grande.

Quer sempre ficar atualizado sobre o TurnAround de pessoas de sucesso e ainda receber conteúdo transformador? Inscreva-se agora no canal do Edgar Ueda no YouTube (https://goo.gl/RYn5LW), ative o sininho e você sempre terá informações de como mudar a sua vida. O link para assistir a essa entrevista é: https://youtu.be/Mr2VkWOIBYw

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Conheça a receita receita universal de sucesso por Professor Marins

O professor Marins é antropólogo com formação internacional. Licenciado em História, Filosofia, Ciências e Letras. Foi apresentador do programa Show Business na RedeTV! e também do programa Motivação e Sucesso na Rede Vida. Autor best seller com mais de 30 livros publicados.

Nesta entrevista para o canal TurnAround de Edgar Ueda ele dá a “receita universal do sucesso” e traça os princípios para um avanço equilibrado.

Edgar Ueda: Professor, em toda a sua trajetória você atendeu mais de 600 empresas, o que mais o senhor está acostumado a ouvir em termos de crise, de mudança, de turnaround?

Professor Marins: É muito fácil de entender. Eu sou antropólogo e estudamos linguística, a etimologia da palavra “crise” em grego é peneira, “cri” é separar. É a mesma origem do “crivo” do chuveiro, que separa o duto da água em jatos menores. A crise peneira, o que é bom passa o ruim é jogado fora. Em tempos mais bicudos a malha da peneira fica mais fina. Só passa quem é realmente bom. Quando passa na peneira da crise saímos melhor primeiro por se livrar de um monte de concorrente ruim e segundo que para passar na peneira da crise a gente teve que fazer um regimezinho. A grande diferença está no domínio da vontade. Na etimologia, “domínio” vem de dominus, que é ser senhor da sua própria vontade. A pessoa que consegue dominar a sua vontade não se deixa abater por notícias de fora, quando elas têm entusiasmo e crê que é capaz. Diferente do otimista, a pessoa com entusiasmo acredita menos nas coisas externas e mais em si próprio. O grande segredo de sucesso que eu encontrei nessa vida toda são pessoas que acreditam nelas, dominam a vontade e trabalham duro.

Edgar Ueda: No seu canal que é o Show Business você entrevista CEOs, presidentes, empreendedores que tiveram o seu grande TurnAround. Quais são as principais características dessas pessoas e seus mindsets? Tem algo em comum?

Professor Marins: Sim. Eles tem uma paixão muito grande pelo que fazem. A base de tudo é que eles entendem que a inteligência só mostra um caminho, a vontade é que faz você caminhar. Então a primeira coisa é um domínio muito forte da vontade. A segunda é aprender a gostar do que faz. Uma coisa é você fazer o que gosta, mas tem uma hora que você precisa aprender a gostar do que você faz. A outra coisa é que eles investem neles próprios. Vão atrás. Chamamos isso em inglês de “push yourself” (empurre-se pra frente). Vão aonde acham que devem ir. Eles vão em busca de conhecimento, de amizade e de relacionamento. Outra característica de todos eles é que trabalham duro. Eles possuem uma disciplina muito forte. Uma das características que eu acho das mais principais é foco, eles não ficam ciscando aqui e ciscando lá. Primeiro eles abrem o foco para ver o que querem e depois quando eles fecham o foco eles vão fundo naquilo. Eles têm um sentimento de gratidão muito grande. Além de agradecer a Deus, eles agradecem muito às pessoas. Sabem que ninguém chega ao pódio sozinho.

Edgar Ueda: Falamos neste bate-papo sobre o que fazer. Mas tem também o que não podemos fazer que é importante para minimizar erros. O que as pessoas não devem fazer neste momento?

Professor Marins: A gente sempre ensinou a fazer uma lista do que não fazer. Uma das coisas que as pessoas de sucesso não fazem é se unir a pessoas negativas e negadoras. O mundo já é difícil e se você estiver convivendo com pessoas que te puxam pra baixo e para trás o tempo todo essas pessoas eu chamo de sugadoras de energia. Vampiro é um perigo, ele vive do seu sangue, esse é maldoso. Mas o corvo é aquele que fala não vai dar certo. Uma maçã podre apodrece um tacho de maçã. Quem poupa os maus ofende os bons. Quando você começa a ser muito complacente com quem não joga no time, você deve ser tirado do time. Sai da individualidade e passe a ser coletivo ao mesmo tempo seja excelente individualmente.

Edgar Ueda: Com toda a sua experiência qual é o recado que você deixa para quem nos lê ou assiste. Qual é o caminho para o sucesso?

Professor Marins: Existe uma receita universal. Primeiro pense no que você pode fazer para ter sucesso. Você tem que encher as prateleiras do seu cérebro de conhecimento e informação. O conhecimento é memória e recordação. Tudo que você viu, cheirou, fez desde que você nasceu taí dentro da sua cabeça. Quando uma informação nova chega pelos sentidos o seu cérebro vai nas prateleiras, pega uma informação correlata àquela e dá a você um pensamento. Então quanto mais matéria-prima e estoque você tiver mais criativo e inovador você será. A segunda coisa é o domínio da vontade. Não se esqueça disso, você tem que se empurrar pra frente. A liberdade não é um atributo da inteligência. A inteligência é criadora mas não é livre. Vença a sua preguiça, acredite nos seus insights e aja com velocidade. Essa é a receita do sucesso. Pode analisar todo mundo que você conhece. Sucesso não é dinheiro. Em antropologia sucesso é estar bem com você mesmo, com auto-estima equilibrada e a sociedade onde você vive te reconhecer como uma pessoa de bem. Isso é sucesso. A receita é uma só!

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do Professor Marins? Assista a entrevista completa no canal TurnAround do Edgar Ueda no YouTube. O Link desta entrevista é esse: https://youtu.be/0pf3ug5DgHE. Se inscreve lá e você vai acompanhar sempre a história de sucesso de um outlier nesta série de entrevistas.

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A administração correta do tempo é a chave para a produtividade e evolução

Christian Barbosa é empresário, bacharel em Ciências da Computação e investidor anjo. Ele é considerado o maior especialista em produtividade no Brasil. Autor de 6 livros best-sellers com obras como “A tríade do tempo”, “60 estratégias práticas para ganhar mais tempo”, “Mais tempo, mais dinheiro” e “Equilíbrio e Resultado”. Apaixonado por alta performance, Barbosa oferece uma solução prática e mensurável, para quem deseja uma vida mais equilibrada e resultados consistentes. Há mais de uma década desenvolve uma série de pesquisas que transformaram o método “Tríade” em referência de produtividade para as maiores empresas Globais. Seus estudos de como aproveitar melhor o tempo começaram depois de um problema de saúde que envolveu um tumor em seu estômago, provocado por uma rotina frenética e de muito estresse. Nesta entrevista com Edgar Ueda, para o canal TurnAround, Barbosa fala sobre como resolveu investir em sua própria produtividade e revela dicas de como as pessoas podem ter mais tempo para focar em qualidade de performance e evolução genuína.

 

Edgar Ueda: Vamos falar de produtividade, que é o conteúdo que você domina. Como isso faz a diferença para um profissional se tornar fora de série?

Christian Barbosa: Produtividade é tudo hoje. Se você olhar as pessoas, tudo depende do tempo. Se você quer mais saúde, quer mais dinheiro, quer mais vida, qualquer coisa precisa de tempo. As pessoas às vezes pedem a coisa errada pra mim. Tempo é a base para você conseguir as outras coisas. Com a produtividade você faz mais coisas com menos esforço. Você faz as coisas certas em menor tempo. Quando você aprende a ser produtivo, você foca, tem mais energia, tem um bom planejamento, sabe priorizar o teu nível de resultado muda sem perder o seu equilíbrio. Então essa é a importância. Para a empresa isso se tornou mais essencial ainda. Produtividade é a palavra-chave para quem quer ter resultados sem se matar. As pessoas têm sempre tempo para refazer, mas nunca para planejar. Tem retrabalho, mas planejamento ninguém faz. O planejamento poupa tempo. Você não planeja para saber o que vai acontecer, você planeja para estar preparado para as coisas que você não tem a menor noção que vão acontecer. Planejamento permite que você faça o que precisa ser feito e ainda te dá uma folga para fazer as coisas imprevistas. Sem a gestão do tempo as pessoas ficam surpresas o tempo todo.

 

Edgar Ueda: A sua virada está associada ao tempo?

Christian Barbosa: Está sim. Comecei a carreira jovem. Criei uma empresa grande com 18 anos que faturava muito e com muitos funcionários, era um grupo muito grande. O que acontecia era que eu me estressava muito com isso. Estressava não com a empresa, mas com o negócio em si. Eu era um workaholic (viciado em trabalho) e isso afetou a minha saúde. Tive problemas severos. De 18 para 19 anos eu tive que fazer uma biópsia para ver o tumor que eu tinha no estômago se era benigno ou maligno. O que acabou acontecendo é que ali foi o meu ponto de virada. Tinha 18 anos, estava vomitando sangue. Eu morreria se não fizesse algo por mim. Era estresse puro, alimentação errada, sono errado, tudo errado. Tudo o que falo hoje para as pessoas não fazerem era o que eu fazia no passado. Quando eu descobri como eu poderia ter mais controle sobre o meu tempo foi meu TurnAround. Olha eu não preciso mais trabalhar sábado e domingo e não preciso mais trabalhar 16 horas. Comecei a ter mais controle sobre o meu tempo, as coisas começaram a se acomodar melhor. A minha percepção sobre mim mesmo reduziu, sobre o que era qualidade de vida. Qualidade de vida você não compra numa farmácia, ela você vai adquirindo com mudanças nos seus hábitos, processos, ferramentas, a forma como você encara sua rotina e seu dia. Isso que muda a vida das pessoas. A gestão do tempo e a produtividade foram o meu TurnAround.

 

Edgar Ueda: Falamos muito de Mindset. Qual é a característica que mais se sobressai em você?

Christian Barbosa: Mindset é bem bacana, eu uso esse termo faz tempo. Coloquei isso num livro há quase 10 anos. Fiquei 3 meses com cientistas num laboratório de neurociência nos Estados Unidos pesquisando cérebro produtivo. Descobrimos que você não gerencia mais o tempo na agenda ou no relógio, você gerencia o tempo na forma como o cérebro reage às suas demandas. Você pode treinar ele pelo modelo certo ou pelo modelo errado. Temos que aprender a mudar o nosso modelo mental.  

 

Edgar Ueda: O que você não faria hoje com essa maturidade, experiência?

Christian Barbosa: Acho que tudo que eu fiz de errado no passado eu faria de novo. Foram os erros que me permitiram chegar aonde eu cheguei. Em termos de negócio, eu tive uma fábrica de softwares grande, eu não faria uma fábrica de softwares hoje, faria produtos daquela fábrica de softwares. Fiz produtos também mas não era muito o meu foco. Mesmo assim foi um aprendizado. Isso muda. O uso do tempo como usava no passado era muito errado. Pensava que quanto mais trabalho mais resultado eu gerava. Quando falamos de trabalho duro eu não quero dizer para trabalhar muito e sim com intensidade. Vou colocar minha energia, competências e talentos naquele negócio. Não com moleza, a vida é dura pra quem é mole. Se não está ganhando dinheiro nem evoluindo aprenda a ter tempo. Tempo vai permitir que você faça o TurnAround. Estude sobre o tema, leia livros sobre isso. Mude o jogo, vire essa chave. Escolha uma coisa pra realmente mudar. As coisas não mudam pois as pessoas fazem as mesmas coisas que faziam antes de um jeito diferente. Isso não é mudar, é simplesmente dar uma volta 360. Às vezes você precisa mudar 180 e não 360. Pois em 360 você rodou em seu próprio eixo e o 180 você está numa direção e foi pra outra direção. Se for difícil 180 vai 90 graus, vai 45. Mude, faça algum tipo de mudança, não dá pra ficar parado. O que eu recomendo como uma mensagem final é para de correr e começa a andar. As pessoas estão correndo demais e não sabem pra onde. Estão afoitas e a vida está passando muito rápido. Quem anda vê o que está acontecendo, olha para o lado, coloca coisas importantes. Tenha a sensação de evolução e não de ação. Pare de agir e comece a evoluir. Os americanos falam muito uma frase que é “go to action”, vá pra ação, mas ação frenética não serve pra nada, a gente precisa é de evolução.      

 

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do Christian Barbosa? Assista a entrevista completa no canal TurnAround do Edgar Ueda no YouTube. O Link desta entrevista é esse: https://goo.gl/5r2KCd. Se inscreve lá e você vai acompanhar sempre a história de sucesso de um outlier nesta série de entrevistas.

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Motivação: Como Manter e nunca desistir de dar certo

Manter a motivação mesmo quando tudo dá errado…

Esse é o segredo de Geraldo Rufino…alguns o falam: ele é irritantemente feliz.

 

Eu, Edgar Ueda, apresento a vocês o nosso entrevistado da série TurnAround. O nosso bate-papo foi com o ex-catador de latinhas Geraldo Rufino. Atualmente ele é dono da JR Diesel, pioneira e maior empresa de reciclagem de caminhões do Brasil com faturamento de milhões por ano.

“Quando me perguntam como foi essa mudança de catar latinha e hoje ter um negócio de tamanho xis eu digo: mudou o tamanho da lata. Eu não mudei. Para mim é uma continuação. A inspiração é a mesma”, diz Rufino sempre com brilho nos olhos e sorrindo, suas características mais marcantes.

Na nossa entrevista ele conta sua história e quais são os comportamentos fundamentais para seguir em frente rumo ao sucesso e superação pessoal.

Você  também pode ver a entrevista completa pelo no nosso canal no Youtube clicando AQUI.

 

Edgar Ueda: Grande mestre e grande amigo. Vamos falar de mudança. Você começou com 9 anos com um grande sonho. O que te motivou a mudar de vida e dar a grande virada?

 

Geraldo Rufino: Eu catava latinhas mas sempre fiz as coisas como a minha mãe ensinou: com amor e dedicação. Minha mãe ensinou que independente da sua condição social você pode auxiliar o próximo. Então eu tinha muita vontade de fazer alguma coisa pelos meus.

Os meus para mim é todo mundo que está em volta. Tinha muita vontade de ajudar os outros. Quando eu fui catar latinha o objetivo  de fazer aquilo era gerar resultado para poder beneficiar a mim e mais alguém.

O prazer de fazer aquilo, a paixão de fazer aquilo me completava.

Eu tinha muita gratidão por ter a oportunidade por ter o que fazer quando eu saía de casa de manhã.

Hoje as pessoas me perguntam como é que foi a virada?

motivação

Como foi essa mudança de catar latinha e hoje ter um negócio de tamanho xis? Eu digo: mudou o tamanho da lata. Eu não mudei. Para mim é uma continuação. A inspiração é a mesma. A vontade de fazer e a iniciativa é a mesma. As pessoas ficam esperando um grande acontecimento.

O grande acontecimento está aqui dentro (bate no peito).

Você levanta de manhã, esquece a sua condição social, o seu status, onde você está e pensa que é possível. O que você escolher para a sua vida é possível.

Então pra você começar a fazer a grande virada começa aqui dentro (aponta para o peito).

O que é uma grande virada? Começa.

Essa coisa da grande virada no meu ponto de vista ela não existe. Ela vai rolando por consequência. Nós não sabemos nem como vai ser os próximos segundos. Não temos noção de como que vai ser amanhã. Então vê o que você pode fazer hoje.

A virada é o dia que termina e começa o outro.

O que vai acontecer amanhã? Depende da sua atitude e iniciativa de hoje. O que eu tive lá atrás é o que eu tinha desde quando eu perdi minha mãe com 7 anos. Eu já tinha a personalidade formada. Eu já acreditava que eu tinha a capacidade de fazer pra mim e para mais alguém.

Eu já acreditava que quando a minha mãe dizia que eu era bom, que ser negro era um privilégio, que ser pobre não era um problema e que eu ia ter sucesso e que ela tinha orgulho de mim.

Aquilo me contagia e fazia com que eu tivesse inspiração para buscar uma coisa pra mim e para mais alguém. Isso não mudou nenhuma vírgula. Não tem a virada. Eu sou esse mesmo menino.

Com essa mesma inspiração, com esse mesmo ensinamento que essa coach, essa mentora me deu que foi a minha mãe, sem saber ler nem escrever. Ela teve a habilidade de me orientar dessa forma. É nisso que eu acredito. De lá para cá eu não tenho um trajeto, não tenho um tempo que teve a grande virada.

Tem eu. O que que é você? Eu sou um cara que catava latinha que agora tem uma lata um pouquinho maior. Que gosta das pessoas, que estabelece relacionamento com pessoas não com negócios, com cliente. Qualquer tipo de relação para mim são pessoas.

Pra mim as pessoas são iguais. Eu acredito na fé. Acredito em todas as religiões. Acredito no bem e acho que o bem sempre vai prevalecer. Os bons sempre vão ser maioria. Quando eu olho para você Edgar, eu olho e digo “pô, esse cara é bom”.

Simples assim E aí a energia que emana de lá pra cá passa a ser aquilo que eu acredito.

Eu acredito que o ser humano é muito bom e que o brasileiro é melhor ainda.

Esse fator virada não aconteceu comigo. Quando eu falo que eu comia lá no lixo o que eu achava, eu tinha prazer naquilo que eu comia. Eu não fiquei com trauma. Eu fiquei com anticorpos. Aquilo é o que eu tinha para o momento. Tenho muita gratidão pelo que tenho para o momento. Então se hoje tenho o dia, estou realizado. Tenho exatamente o que precisava ter lá atrás. O resto deixa comigo.

 

Edgar Ueda: Noto que você tem muita paixão. Essa paixão tem que estar em todos?

 

Está em todos. A diferença é que pra você despertar essa paixão, essa capacidade, essa reação humana, essa força que você tem, você atinge isso através da fé. Acreditar. Não importa sua religião, você precisa começar na base que é você.

Nós somos a semelhança de Deus. Eu ouço isso desde que eu sou pequenininho e aprendi a acreditar nisso. Se sou semelhança de Deus e Deus tem tanto poder, você acha que eu não tenho nenhum?

Claro que eu tenho. Nós somos a continuação dos nossos pais. Se o Todo Poderoso é o meu pai eu entendo que eu sou a continuação e essa coisa que eu fico assistindo de que eu não entendo da natureza, da vida, da morte, do dia a dia eu entendo que é um poder que está dentro de mim. Então eu procuro exercitar. Como é que você exercita?

Como é que você tira de dentro de você todo o potencial e tudo que você precisa para fazer de melhor em sua volta? Na fé. Acredita. Está dentro de você. Você tem ferramenta para tudo. Você tem ferramenta para se proteger, ser feliz, fazer feliz o próximo, pra ter saúde.

Eu nunca tive nada de nada. Por isso eu digo, lá no lixão que eu comia coisas, eu atingi mais anticorpos que a média, porque eu sou mais saudável que a média.

 

Edgar Ueda: Você realmente é uma pessoa diferente. Quando nós chegamos aqui você serviu café pra gente. Aprendi um tempo atrás que o grande líder também é servidor. Isso é pra poucos, a maioria quando chega num estado financeiro acaba perdendo a humildade. Está até na sua mesa a palavra humildade. Então você teve humildade e carinho em nos atender. É o que está faltando nos grandes líderes do Brasil hoje?

 

Eu sinto que as pessoas não exercitam isso. Porque todos nós temos dentro de nós arrogância, prepotência, vaidade, inveja, mas também temos gratidão, humildade, simplicidade e disciplina.

Você tem tudo isso dentro de você. Não fica tentando reinventar a lâmpada não. Vê o que tem de melhor para você e pra sua felicidade e traz pro seu meio. Eu procuro trazer gratidão, carinho com disciplina,  a humildade tem que vir como consequência.

Acho muito complicado a pessoa dizer que ela é humilde, acho que ela precisa praticar a humildade. Com relação ao café. O cara vai na sua casa, aqui é minha casa, eu moro aqui, não faço mais que minha obrigação em atender com um sorriso e servir um café.

Você nasceu pra servir. Eu saio de casa de manhã para servir alguém. Servir o café faz parte do processo do bom relacionamento ao ser humano. Tinha um caro que morava ali debaixo da ponte e ele vinha aqui buscar água (na empresa dele).

Eu que levava água pra ele no portão. Fiquei 6 meses fazendo isso. O que esse cara me deu de ensinamento, de mentoria, o que eu consegui também passar pra esse cara de coisa boa que no final ele até acabou saindo da rua. Descobri depois que ele era um engenheiro.

Não subestime as pessoas.

Eu tenho obrigação de tratar bem as pessoas e não pelo biotipo. Não pela maquiagem. Pela pessoa. Todas as pessoas têm energia. Presta atenção na energia da pessoa, presta atenção nos 90% de qualidade e bondade que tem essa pessoa.

Para de olhar pros 10% que não presta, porque você também tem 10% que não presta. A melhor maneira de você estabelecer relacionamento com as pessoas é quando você entender que você também é igual. Se você é igual, lembra de ao olhar os defeitos do outro, lembra que os defeitos são iguais aos seus.

Ao invés de disputar os defeitos, olhe as qualidades. Eu olho para as pessoas pelos 90% que dá certo. Quando eu olho para o meu país consigo enxergar os 80% que dá certo. O que sai na mídia pra mim é os 20% que pode ser corrigido e depende dessa turma dos 80% que dá certo.

Não lamenta. Por isso que a minha vida é tranquila assim. Todos os dias são bons. Aí e a grana, e o mercado e o financeiro? Isso é uma consequência. Você quem fez, se você está no fundo do poço. De quem é o poço? É seu. Se você está no fundo do poço foi você quem cavou.

Para de ter que terceirizar. O governo não presta, a culpa é de quem? É sua. Ou você escolheu mal, ou você não escolheu, ou você terceirizou para alguém fazer pra você achando que o problema não era seu e deu no que deu. Ou você foi conivente ou assistiu de camarote, agora você vai pagar essa conta.

Como que muda isso? Tendo atitude de não deixar repetir os mesmos erros.

Eu acredito nas pessoas até que elas me provem o contrário. Quando ela me prova o contrário eu dou uma segunda chance. Só não pode insistir nos mesmos erros. Temos que ter atitude de não deixar acontecer o mesmo do passado. Muda. As mudanças começam dentro de você. Você quer corrigir alguém veja o que essa pessoa está fazendo e veja se você não está fazendo uma coisa semelhante. Não importa a proporção. Todos os dias é possível você melhorar alguma coisa na sua vida e compartilhar com o próximo.

 

Edgar Ueda: Você tem muita energia, felicidade e uma mensagem muito positiva é ressignificar. A maneira de como você enxerga o mundo com a metade do copo cheio isso faz toda a diferença. Qual seria a mensagem final que você passaria para todo mundo que está nos assistindo ou lendo, de mudança, de seguir um sonho ou caminho.

 

Mensagem de positividade. Cara, você tá vivo? É tudo que você precisava. Agora você vai ter mais um dia, faça desse o seu melhor dia. Comece a mudança de dentro pra fora. Comece com você. Muda você. Olhe primeiro os seus defeitos e corrija eles.

Depois compartilha essa coisa boa com o próximo. Olhe pro próximo e veja as qualidades. Não fique comparando defeito. Acredita no seu país, acredita no seu semelhante. Acredite na sua família, busque a base na família. Se ajeite e salta. Você pode. Sai do lamento, sai do coitadismo, sai das diferenças. Acredita que nós somos iguais. A menina não é frágil.

Ser negro não é um problema, é um privilégios. Ser pobre é um período, é uma situação, não é uma condição. Você pode mais. Aos invés de você lamentar, vá fazer alguma coisa para mudar. É possível você ter sucesso e compartilhar com o próximo. Só depende de nós. Assuma a responsabilidade e fará a diferença pra você, pra sua família e  pro seu país.

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do Geraldo Rufino? Assista a entrevista também no meu canal no Youtube (Clique Aqui).

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O ex-lavador de pratos que arrasta multidões para viverem uma “Experiência de Sucesso”

O entrevistado do canal TurnAround é Leandro Marcondes e sua experiência de sucesso. Um empreendedor que transforma a vida das pessoas

Leandro Marcondes foi lavador de pratos em Londres (Reino Unido) e atualmente é conhecido como o responsável pelos eventos “Experiência de Sucesso” que ocorrem no Brasil com grandes empresários e autores de livros internacionais de desenvolvimento pessoal. Marcondes promove eventos como o Millionaire Mind Intensive (MMI) e é sócio da agência britânica de eventos Success Resources.

 

Em entrevista a Edgar Ueda no canal TurnAround ele relatou todas as atitudes e comportamentos que precisou adotar para atingir o sucesso. Dentre seus principais conselhos para um verdadeiro TurnAround estão as palavras aprender e fazer. “Muita gente não quer aprender e fica só fazendo. Muita gente quer só aprender e não faz. A minha fórmula da abundância é quanto mais eu ensino os outros, mais eu tenho resultado”, disse Marcondes.

 

Edgar Ueda: Nosso canal fala de mudança, virada e ponto de decisão. Investir em conhecimento é o caminho para mudar. Vejo que aqui tem uma frase sua que diz “quanto maior o motivo mais fácil é o caminho”. Você poderia compartilhar sobre a importância do conhecimento para que as pessoas tenham mudança e crescimento exponencial?

 

Leandro Marcondes: Essa frase não sei de onde veio, mas é para mostrar para as pessoas que elas devem ter um porquê na vida delas. Sou formado em Técnico de Contabilidade e Administração de Empresas. Fui pra Londres pensando que só precisava estudar inglês e mais nada.

 

Lá durante uns bons anos aprendi que você nunca pode parar de aprender. Você nunca vai parar de estudar. Hoje com esse mundo digital você está aprendendo todo dia, a cada minuto. Aprendi que eu precisava continuar estudando quando eu quebrei em Londres. Hoje vejo que as pessoas precisam muito de conhecimento. Leitura de livro, treinamentos e motivação. Aprendi isso e continuo fazendo até hoje.

 

Edgar Ueda: As pessoas falam que o aprendizado tem que ser cíclico, a formação muda o tempo todo. Não adianta você ter respostas se a pergunta já mudou. Você começou lavando pratos, qual foi o seu momento Turnaround?

 

Leandro Marcondes: Meu início em Londres não foi muito fácil. Primeiro foi a decisão de sair do Brasil. Lá eu lavei pratos, fui vendedor ambulante de cervejas, fiz muitos amigos nesses trabalhos. O Turnaround mesmo aconteceu quando eu fui num curso chamado Millionaire Mind Intensive (MMI). Até então eu sempre quis ser rico, mas eu não entendia a psicologia da riqueza.

 

 

Era uma coisa completamente diferente de tudo que eu já havia estudado em toda a minha vida. Antes era, você vai trabalhar, talvez você monte uma empresa. Aprendi nesse curso que você pode ser bom bom numa coisa e não bom em outras coisas. Naquilo que você não é bom, contrate o melhor. Não entendo muito as coisas de internet, mas contrato as pessoas que sabem muito mais do que eu. A mudança mesmo foi quando eu fiz o MMI em Londres.

 

Edgar Ueda: O feito é melhor do que perfeito. Muitas pessoas não tomam a decisão de fazer e ficam protelando. Como você enxerga isso?

 

Leandro Marcondes: Depois que eu fiz o MMI, fiz vários outros cursos. Entendi que quanto mais eu cresço, mais o meu relacionamento melhora e mais eu ganho dinheiro. É um efeito borboleta. Uma coisa dá certo e vão vindo muitas outras coisas boas com isso.

É um pilar que temos dentro do nosso curso aqui no Brasil. Muita gente tem muito conhecimento e não faz nada com isso. Quantas pessoas que você conhece inteligentíssimas que só tem a inteligência? Conhecimento, prática e tem que fazer networking. Tem que fazer relacionamento com as pessoas. Só estamos aqui por ter feito algum relacionamento anterior a isso. Uma coisa que parece pequena pode se tornar algo gigantesco, mas isso vem do networking.

Na hora que você tem esse triângulo, com conhecimento, prática e networking normalmente o resultado é o aumento de ganho financeiro. Está super associado, já que o nosso dinheiro vem das outras pessoas, das coisas que a gente produz. É bom vender. As pessoas tem que saber. Temos que divulgar esse tipo de programa para que uma pessoa que está infeliz no trabalho dela se identifique pelo exemplo.

 

Edgar Ueda: Você é a média das 5 pessoas com quem você mais convive. Como que dentro dessa mudança que você teve, como você se conectou com as pessoas-chave?

 

Leandro Marcondes: Primeiramente antes de fazer o curso eu não achava que eu era capaz. Imaginava que eu nunca poderia falar com um cara como o Robert Kiosaki (Autor do Best Seller “Pai Rico, Pai Pobre”). Depois de vários cursos que eu já fiz até cerveja com ele eu tomei. T. Harv Eker (Autor do Livro “Segredos da Mente Milionária”), achava que ele era um Deus, intocável.

Depois que eu vi que todos somos seres humanos e a média das 5 pessoas que a gente mais convive. Minha mãe dizia “diga com quem andas que lhe direi quem és”, é a mesma coisa dessa frase. Se você anda com pessoa que reclama, você vai ser um reclamão.

Se você anda com pessoas de sucesso, as chances de você ter sucesso é muito grande. Sucesso deixa rastro, há a lei da atração. Eu faço muito isso. Adoro ficar no meio de 5 pessoas que eu sou o menor de todos. Seja em riqueza ou em conhecimento. Você sempre aprende.

 

Edgar Ueda: Todo mundo pode passar por um momento de crise. Você teve esse momento muito crítico e qual foi a competência e comportamento frente a isso?

 

Leandro Marcondes: Foi em 2012. Eu estava super bem. Tinha várias casas que eu estava investindo. Estava com 38 casas nesta época, ganhando super bem. Só que uma estratégia errada, que foi no período das Olimpíadas, fez com que eu perdesse muito dinheiro.

Perdi 25 das minhas casas, fiquei com uma dívida altíssima e o meu turnaround foi ir numa palestra que o treinador do Tony Robbins estava dando. Ele falava muito da confiança, do mindset, da forma de pensar, num lado muito positivo. Dali eu ganhei dois ingressos pra ir no curso do MMI e fez muita mudança. Quando você está em crise se ficar vendo televisão o tempo inteiro você fica deprimido. Sobre crise o Robert Kiosaki fala muito isso “viva sua própria economia”.

Quando a gente quebrou, em 5 de setembro de 2012, eu fui pesquisar na internet todas as pessoas que hoje tem sucesso e que na época tinham quebrado. Todo mundo tem mais ou menos a mesma história. Estava cansado de viver naquela vida e falou vou mudar completamente a minha vida e buscou conhecimento. Não fiz nada diferente de muita gente, fui buscar conhecimento.

No início eu achava que não estava dando certo. Uma das coisas que o ser humano tem é o imediatismo. Quando você está numa crise saiba que isso vai passar. Porém faça coisas para que quando passar você esteja numa posição muito melhor. Mindset é uma palavra que está na moda, mas é a palavra que mais transforma a vida das pessoas. Se ela continuar achando que nunca vai ser rica na vida dela ou que ela nunca vai ter sucesso ela está muito certa.

 

Edgar Ueda: O mindset não é só mentalidade, mas como você enxerga as coisas que vão acontecer na sua vida. O sucesso está ligado a um fator ou a conjunto de competências e habilidades?

 

Leandro Marcondes: Está ligado a um conjunto, mas principalmente você tem que acreditar. Durante o treinamento da gente falamos uma coisa muito importante: “O segredo do sucesso é aprender e fazer”. Muita gente não quer aprender e fica só fazendo. Muita gente quer só aprender e não faz. A minha fórmula da abundância é quanto mais eu ensino os outros, mais eu tenho resultado. Se você estiver disposto a ensinar os outros o caminho que você teve não tem como não ter sucesso.

 

Edgar Ueda: As pessoas tem essa deficiência em estar na zona de conforto. Pra mudar tem que ter sacrifício. Você passou por algum momento em sua vida onde teve que sacrificar algo?

 

Leandro Marcondes: Toda vez que você tem um tombo passa por um momento muito difícil. Para mim o pior momento foi quando a gente quebrou em 2012. Meu filho mais velho tinha um ano de idade. Tivemos que deixar ele com a minha mãe e a babá e passávamos o dia inteiro sem vê-lo.

Aquilo pra mim foi o maior sacrifício. Mas eu não tinha escolha. Se eu não fizesse aquilo eu não colocava comida dentro de casa. A gente chegou a trabalhar até 18 horas por dia. Saía de casa ele estava dormindo e quando voltava ele estava dormindo. Eu estava tão bem na época que ele nasceu.

Hoje eu consigo ver que aquele sacrifício valeu a pena. Tomamos a decisão de viver muito junto. Sacrifícios existem, desde que sejam para resultados melhores para todo mundo. Acredito muito que nada vem fácil na vida. Não acredito em dinheiro fácil, nem em milionário da noite pro dia.

Milionário da noite pro dia demorou 4 anos, essa é a minha história para me tornar milionário. Se você quer ter sucesso na sua vida tem que aprender. O Kiosaki (Robert) fala muito isso, a diferença de uma pessoa pobre para uma rica. As pessoas de mentalidade pobre prefere o prazer agora e sentir dor a vida inteira, enquanto uma pessoa de mentalidade rica prefere sentir dor agora por prazer a vida inteira.

 

Edgar Ueda: Qual é o conselho de turnaround que você deixa para as pessoas?

 

Leandro Marcondes: Nunca pare de crescer. Busque conhecimento. Tem muito material para todo mundo aprender e fazer. Aprenda, faça. Se tiver oportunidade venha para os nossos eventos (MMI) que com certeza é transformador. Mude a forma como você vai pensar. Você não pode querer fazer a mesma coisa e ter resultados diferentes.

 

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do Leandro Marcondes? Assista a entrevista completa no meu canal no Youtube. Se inscreve lá e você vai acompanhar sempre a história de sucesso de um outlier nesta série de entrevistas.