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Destaque na Folha de São Paulo: Lançamentos tendem a ir para bairros da zona leste mais afastados do centro

ALESSANDRA MILANEZ
SÃO PAULO

A zona leste ganhou nos últimos cinco anos 34.213 novos imóveis, o segundo maior crescimento registrado em São Paulo, atrás apenas da zona sul. Se o Tatuapé e a Vila Prudente concentram a expansão atual da região, especialistas apontam que os novos empreendimentos tendem a migrar para os bairros mais afastados do centro.

Iguatemi e São Rafael, ambos na região de São Mateus, e Cidade Tiradentes e José Bonifácio, na região de Itaquera, devem ser os novos polos da verticalização da região, segundo projeção da Mondeluz, empresa de inteligência em negócios imobiliários.

Para saber quais bairros têm maior potencial de crescimento, a Mondeluz usou dados da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e da Prefeitura de São Paulo e cruzou a projeção de crescimento do número de domicílios com a de habitantes até 2040.

Além do crescimento populacional, esses bairros da fronteira leste da cidade têm a seu favor a disponibilidade de terrenos e o desenvolvimento de comércio, serviços e infraestrutura, diz Edgar Ueda, diretor de planejamento estratégico da Mondeluz.

Um dos principais vetores de crescimento são as expansões do metrô. Mesmo sem previsão para começar as obras, há um projeto para o prolongamento da Linha 15 – Prata, que utiliza o monotrilho e parte da linha 2 – Verde, na Vila Prudente, para São Mateus, Iguatemi, Jacú-Pêssego e Cidade Tiradentes, justamente em direção à região sinalizada no levantamento da Mondeluz.

Ainda que usando critérios distintos, as conclusões não diferem muito de outra análise para a região. Cristiane Crisci, gerente de inteligência de mercado do Grupo Zap Viva Real, também vê um futuro promissor para Itaquera, que já conta com boa infraestrutura.

Ela ressalta que a inauguração do estádio do Corinthians, em 2014, trouxe desenvolvimento para a região como um todo, inclusive melhorias no sistema de transporte.

A população também conta com opções de lazer, como o Sesc Itaquera, o Parque do Carmo e o Parque Ecológico do Tietê, e com shoppings consolidados, como o shopping Metrô Itaquera, inaugurado em 2007.

“Os shoppings são opção tanto de compras quanto de lazer e a inauguração de um shopping costuma fazer o mercado imobiliário do entorno se valorizar”, diz Crisci.

FAVORITO

Outro bairro que deve crescer ainda mais nos próximos anos é um dos mais tradicionais da zona leste, a Mooca, segundo aponta o estudo da Mondeluz.

Atualmente a Mooca já é um dos bairros mais desejados pelos paulistanos e é o sétimo bairro mais buscado de toda a cidade no portal de imóveis da Viva Real. Na zona leste, perde apenas para o Tatuapé, que é o quinto bairro mais procurado.

O bairro de forte presença italiana deve ser um dos beneficiados pela Operação Urbana Bairros do Tamaduateí.

A iniciativa define transformações urbanísticas, melhorias sociais e qualificação ambiental para os bairros que se desenvolveram às margens do rio Tamanduateí –como Mooca, Ipiranga e Vila Prudente. A ideia é promover o adensamento populacional e imobiliário na região.

Na lista de propostas, estão a criação de parques, resgate do patrimônio histórico, construção de moradias e erradicação de favelas.

“Todas essas medidas devem valorizar o metro quadrado da região e atrair ainda mais empreendimentos para esses bairros. Isso mostra como a intervenção pública é importante para o desenvolvimento das áreas da cidade”, afirma Crisci.

QUERIDINHO
A chegada da estação da Linha 3-Vermelha Tatuapé, em 1981, e a construção de dois shoppings em seu entorno, em 1997 e 2007, ajudaram a atrair empreendimentos de alto padrão para o Tatuapé

MOBILIDADE
Em 1957, a inauguração da Radial Leste fez do Belém um dos bairros mais desejados para se morar na zona leste

PLANEJADO
O bairro Anália Franco foi criado em 1968 e seu nome é uma homenagem à educadora de mesmo nome que criou ali um lar para órfãos. Hoje, o prédio é ocupado pela Universidade Cruzeiro do Sul

TRANSPORTE
O crescimento da Vila Matilde ganhou fôlego nas décadas de 1980 e 1990, resultado da inauguração da estação homônima na Linha 3-Vermelha do metrô, em 1988

TORCIDA
A inauguração da Arena Corinthians, em 2014, deu início a um novo ciclo de valorização de Itaquera

CONEXÃO
A avenida Aricanduva foi inaugurada em 1979, atraindo empreendimentos ao bairro homônimo. A via ganhou ainda duas extensões, primeiro até o distrito do Parque do Carmo, em 1982, e depois até o distrito de Iguatemi, em 1986

NÚMEROS

34.213
unidades foram lançadas na zona leste entre 2013 e 2017

68,8%
delas são apartamentos de dois dormitórios

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/morar/2018/03/1959990-lancamentos-tendem-a-ir-para-bairros-da-zona-leste-mais-afastados-do-centro.shtml

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Destaque no Estadão: Vila Andrade e Itaim Bibi lideram lançamentos

Luiz Fernando Teixeira / ESPECIAL PARA O ESTADO

Quem não gostaria de morar em uma região de ares mais nobre com preços mais em conta em relação aos bairros vizinhos? Esta é a realidade da Vila Andrade, distrito da zona sul de São Paulo ao lado do Rio Pinheiro, o distrito que mais teve unidades residenciais verticais lançadas em São Paulo desde a década de 1990.

Foram mais de 30 mil unidades lançadas no período de 1992 até o fim de 2016, de acordo com dados fornecidos pela Coordenadoria de Produção e Análise de Informação (Geoinfo) da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), que tiveram como base informações de lançamentos da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

No distrito, que teve lançamentos de médio e alto padrão, o valor médio do metro quadrado de área útil ficou em torno de R$ 6 mil em 2017, segundo a Embraesp. É na área da Vila Andrade que está o Panamby, considerado um dos bairros mais nobres da capital, e o Parque Burle Marx, espaço tombado pelo Patrimônio Histórico, administrado pela Fundação Aron Birman. A área verde do local é um atrativo para que quer morar por lá.

Constante

De acordo com o especialista em inteligência imobiliária e diretor de Planejamento Estratégico da Mondeluz, Edgar Ueda, o distrito registra crescimento acentuado desde o fim dos anos 1970 e com mais intensidade à partir dos anos 1990. “Ao lado do Morumbi, ainda possui espaço para crescimento e desenvolvimento”, avalia.

Para Ueda, o crescimento contínuo da área traz a expectativa de crescimento regular e planejado, o que deve provocar um aumento no valor do metro quadrado da região.

O economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, faz uma ressalva. “Apesar dos empreendimentos, a Vila Andrade nunca foi campeã de vendas. Ainda existe certa resistência por parte da população a ir morar na região. Pode parecer até provinciano, mas existe gente que não mora do outro lado do rio (Pinheiros).”

De acordo com Petrucci, a Vila Andrade é o distrito que mais tem disponibilidade de terra a um preço baixo na capital, com exceção da periferia. “É muito grande em relação aos mais próximos e foi o grande campeão de aprovação de projetos nos últimos anos”, afirma. É comum que o mercado se aproveite da proximidade com o Morumbi para vender a região toda como parte do bairro nobre.

Logo depois da Vila Andrade, o distrito que teve mais unidades residenciais verticais lançadas foi Itaim Bibi, do outro lado do Rio Pinheiros. Foram 29 mil imóveis colocados no mercado naquele período. Lá, a cifra média do metro quadrado pode superar os R$ 28 mil.

O coordenador do Comitê de Tecnologia e Qualidade do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Renato Genioli, aponta o eixo entre as avenidas Brigadeiro Faria Lima e Hélio Pellegrino, no Itaim Bibi, como uma das regiões que mais se expandiram economicamente nos últimos anos.

“O que propicia um terreno fértil para o crescimento de lançamentos e consequente valorização de uma determinada região são benefícios que ela passa a ter. Pode ser um serviço público melhorado, uma infraestrutura mais adequada e serviços de uma forma geral”, diz Genioli. Essa estrutura é bem forte no Itaim Bibi, que apesar de seu trânsito intenso, é servido por largas avenidas, além de grandes shoppings centers.

Emprego

O economista do Secovi aponta outro fator para o grande número de empreendimentos no distrito. “É onde há mais emprego na cidade de São Paulo e como não se consegue levar o emprego para onde as pessoas moram, se muda o lugar das moradias dos empregados”, diz Petrucci.

A aposentada Rita Macruz mora no Itaim Bibi há 13 anos e diz que atualmente “é dificílimo” transitar de carro por lá em qualquer horário do dia, por conta do grande volume de automóveis tanto de moradores quanto dos trabalhadores. “Não tem jeito. Para eu ir à Vila Olímpia, eu não passo pelo Itaim, dou a volta pela Vila Nova Conceição, pelas bordas, porque é impossível transitar.”

Rita diz que a vizinhança não tem mais um clima acolhedor. “Antes, o bairro ainda tinha algumas casas, era um pouco menos sofisticados. Hoje você não vê muita gente andando na rua, as pessoas só andam nos carros, é até meio ridículo”, reclama. De acordo com ela, a convivência entre vizinhos no bairro agora se restringe aos domingos, quando é costume tomar um café nas padarias do bairro.

Tatuapé

Por fim, o Tatuapé, cujo metro quadrado custa R$ 8,6 mil, aparece em terceiro lugar. Ele concentra investimentos por causa da grande infraestrutura da região e atrai moradores de todas as áreas da cidade, segundo Petrucci.

“Começando com o Shopping Anália Franco, o Tatuapé se tornou um dos bairros mais bem dotados de serviços, hospitais, escolas e tudo o que você pode imaginar”, relata. Além disso, ainda há uma boa mobilidade por causa da linha de metrô que corta a distrito.

De acordo com o economista do Secovi, o Tatuapé continua sendo um atrativo imobiliário por ser um objeto de desejo das pessoas que tem uma ascensão social e querem morar em um lugar estruturado. “Ele atrai pessoas da Vila Carrão, Penha, Vila Matilde e até da Mooca. É um local bem aderente no mercado. As pessoas se sentem morando na Zona Sul”, finaliza.

Além do tamanho da população, outros fatores atraem projetos

O lançamento de unidades residenciais verticais não está, necessariamente, ligado ao crescimento do número de habitantes por distrito. “Existem os que estão mais integrados à lógica do mercado imobiliário e que crescem influenciados pela dinâmica desse mercado, enquanto em outros, as construções de moradias são iniciativas de outra natureza”, diz o coordenador da Fundação Seade, Carlos Eugenio de Carvalho Ferreira.

Estas outras iniciativas englobam as construções de casas irregulares pelos moradores nas periferias e iniciativas do governo como o programa Minha Casa Minha Vida.

Para o professor de arquitetura e urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Antônio Cláudio da Fonseca, o mercado valorizou ainda mais os preços das regiões centrais da cidade após importantes incorporadoras abrirem seu capital e entrarem na bolsa de valores. Na sua opinião, isso teria acelerado o movimento em direção à periferia da capital e a cidades da região metropolitana na busca por moradias mais baratas. “Os incorporadores compraram lotes em grandes quantidades nas áreas mais centrais e nobres da cidade. Resultado: inflacionaram o preço do terreno nas áreas urbanizadas da cidade”, afirma.

“A zona sul, por exemplo, teve grandes investimentos de transporte público, então aquela faixa do metrô que está aí pela Avenida Santo Amaro deve ter um adensamento bastante relevante nos próximos anos”, diz Fonseca.

Edgar Ueda, da Mondeluz, aponta distritos de outras regiões, como Anhanguera, que podem vir a crescer por causa dessa onda em busca de imóveis com preços mais baixos. “Anhanguera acaba atraindo o público das indústrias locais e regiões adjacentes. É um distrito ainda com baixa densidade demográfica e grande parcela da população reside na área rural, localizada nas proximidades da Rodovia Anhanguera.”

Ueda também destaca a Vila Leopoldina por conta do recente anúncio da intenção de criar um Polo Tecnológico na região. “Tais polos exigem mão de obra qualificada e com alta renda per capita, o que estimula e valoriza a região.”

Para Fonseca, São Paulo a tendência de as pessoas deixarem de morar no centro da cidade provoca a desertificação. Para combater esse efeito é que se tenta implementar a revitalização do centro. “É uma região que tem três milhões e 200 mil pessoas durante o dia por causa dos trabalhadores e apenas 600 mil durante a noite. Precisamos corrigir essa distorção porque a infraestrutura disponível de dia é a mesma à noite”, afirma.

O professor diz que para remediar isso é preciso que haja uma nova valorização do centro, com o fortalecimento dos eixos culturais e protagonismo da administração.

O economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci, lembra que já há uma onda de investimentos nessa região da cidade. “Nós já percebemos o movimentos nos últimos anos de levar imóveis residenciais para o centro expandido”, diz.

Todos os especialistas consultados dizem que como a economia vai se portar no futuro é determinante para investimentos imobiliários, independente da projeção de população em diferentes áreas da cidade. “Antever como vai haver o crescimento de um bairro depende da capacidade de investimento disponível”, diz Renato Genioli, coordenador do Sinduscon-SP.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/blogs/radar-imobiliario/vila-andrade-e-itaim-bibi-lideram-lancamentos/

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As premissas que fazem os negócios de Murilo Gun serem um sucesso

Murilo Gun foi um dos pioneiros na internet do Brasil. Fez sucesso durante anos na comédia. É escritor, palestrante e professor de criatividade. Formado em Administração, com MBA em Gestão, largou a vida de empresário pra ser comediante. Atualmente dá palestras sobre criatividade, inovação e empreendedorismo. Fora do Brasil, já apresentou sua teoria sobre criatividade no maior e mais antigo congresso de Criatividade do Mundo. Com base nessa experiência em criatividade, criou o curso online Reaprendizagem Criativa, que atualmente conta com mais de 2.800 alunos.

Em entrevista para Edgar Ueda, no canal TurnAround, ele revela todos os seus comportamentos criativos e as suas premissas que definem sua vida com inúmeras viradas de sucesso.

Edgar Ueda: Vamos falar de um tema que é TurnAround focado em algumas características que você domina bem que é a criatividade e inovação.

Murilo Gun: O uso de TurnAround, independente de ser empresário, até profissional individual, qualquer processo de reinvenção acho que não precisa ser pelo método “chutar o pau da barraca”, radical. É possível fazer um TurnAround suave, não precisa ser extremamente traumático. Num momento eu era um empresário de tecnologia no Recife e tinha 40 funcionários e em outro momento eu era contador de piadas. Não tinha nada a ver. Depois de piadas para a educação é um TurnAround um pouco menos louco. As minhas experiências com isso foram muito softs. Eu estava com a empresa de internet e durante dois anos fui fazendo shows à noite. Chamava isso de “vida de puta”, tinha um trabalho normal de dia e a noite fazia show. Todo negócio, toda nova vida é uma hipótese, você tem premissas. No meu caso a premissa número um era: “esse negócio de humor está crescendo”, já que o standup estava começando. Premissa número dois: “eu consigo fazer essa porra”. Eu só tinha feito um discurso de faculdade engraçado, uma brincadeira num bar. Terceira premissa: “eu gosto dessa porra”, não adianta ser bom, ter demanda e achar um saco fazer isso. Você precisa ter clareza nas premissas, sempre tem mais de uma. São achismos, suas hipóteses, são suposições. Já que eu tenho as premissas, como vou testá-las? A gente aprende na escola, é científico, você tem uma hipótese, faz um experimento, se ele deu negativo você aprende e volta a fazer outro experimento. Se deu positivo está feito. Passei dois anos testando hipóteses. Na vida de puta você tem que estar disposto a entrar num modo hard work, louco, pois o processo de transição dessa fase é turbulenta. Eu tinha que estar na minha empresa, foco em performance, cliente, cheio de desafios e chegava em casa sete, oito da noite, escrevia e estudava piadas até meia noite. Foi um momento que tive que abdicar de coisas. Na época tive facilidades pois não era casado, não tinha filhos, mas abdiquei. Festas, coisas que eu gostava de fazer deixei de fazer naquele período para poder ter duas vidas paralelas. Passei dois anos fazendo show a noite toda quinta, sexta e sábado. Ia para João Pessoa de carro e voltava na madrugada para descobrir que o standup estava crescendo. Final de semana de Recife eu ia para São Paulo, teve investimento financeiro também, comecei a pegar algumas reservas minhas. Se você faz um negócio de forma enxuta, fazer as coisas pequenas pois se dar errado o erro também é pequeno. Tirei dinheiro para passar um feriadão na putaria em Pipa (praia) para ir para São Paulo fazer cinco minutos de participação no show que tinha com o Rafinha (Bastos), Danilo (Gentilli) e Oscar Filho. Eles faziam show num bar em Santo Amaro para 100 pessoas. Troquei a farra do feriadão para testar. Vi que a minha hipótese de que o negócio estava crescendo estava validada. Dois meses depois quando eu vinha pra São Paulo já tinha duas sessões de 200 reais a entrada. Hipótese um validada. Hipótese dois: “estou mandando bem, a turma está gostando”. Joguei um vídeo no YouTube e no terceiro vídeo do meu standup postado bombou. E terceiro eu estava curtindo. Tem outra hipótese que é estar ganhando dinheiro, tem mercado, mas tem que encontrar um modelo de negócio. Encontrei um modelo de negócio que foi o foco corporativo. Na minha época a minha estratégia foi de um nicho maior, mas que estava sendo ignorado. Ninguém estava dando bola para standup para empresas. Descobri esse nicho e aí troquei a chave. Trabalhava a 12 anos com internet, tinha 40 funcionários e troquei tudo para viver de contar piada. Quem via de fora achava que eu era louco. Não era loucura, foi muito tranquilo. Foi uma operação feita com risco zero. Minha meta era assim: “quando eu tiver durante três meses seguidos ganhando com standup, só trabalhando quinta, sexta e final de semana ganhando mais do que ganho na minha empresa, eu paro. Mostra que eu já encontrei um fluxo de receita e modelo de negócio”. Quando eu consegui três meses pensei em mais três meses. Quando consegui seis meses seguidos conseguindo faturar com comédia mais que o meu pró-labore eu sai da empresa. Não teve estresse nenhum. Os meus TurnArounds foram loucos, mas softs. Não dá para sempre ser assim, mas é possível ser assim. É possível planejar, arquitetar, ter estratégia. Agora existem ocasiões que vem uma crise, um acidente, uma tragédia, alguma coisa que muda o status quo. Toda crise é uma espécie de convite forçado à mudança. Eu nunca vivi uma situação de convite forçado à mudança. Fiz vários TurnArounds na minha vida, todos intencionais, planejados e softs. Desde o primeiro, foi quando eu estava no colégio, no primeiro ano do Ensino Médio e foi um grande TurnAround quando resolvi largar o colégio para montar uma empresa de internet em 99. No século passado eu com 17 anos combinei com o meu pai de ele deixar eu largar o colégio para montar uma empresa de fazer site. Deixei de ser estudante para ser empresário. Seis meses depois captei um milhão de reais em investimento, salário mínimo era de 120 reais, com 17 anos tive 40 funcionários. Então teve o TurnAround de estudante para empresário de internet. De empresário de internet para comediante e comediante para empresário de educação. Esse último foi o mais fácil, mais suave. Acredito muito que mesmo numa mudança total de transformação há uma destransformação e o trauma gerado no que você fazia, muitas vezes te cega de aproveitar conhecimento de coisas que você fazia para ajudar nesse novo negócio que você quer. Eu não saí da comédia para a educação, levei a comédia para a educação. Juntei as coisas. O que você pode trazer do seu passado que pode te conectar e ajudar? Vejo pessoas tão traumatizadas com experiências ruins que querem esquecer. Veja o que aproveita. Meus TurnArounds foram três e todos softs. Pretendo ter outros TurnArounds. Acho que a cada 10 anos gostaria de mudar totalmente de vida. Passei 10 anos trabalhando com internet, 10 anos ainda andando com a comédia, passar 10 anos com a educação e depois quero cantar pagode.

Edgar Ueda: Quero falar sobre duas coisas que estão estampadas em você, pela sua tatuagem que é o Hard Work (trabalho duro), mas você consegue fazer com maestria pois você ama as coisas que você faz. Tenho uma máxima na minha vida que me fez chegar aonde cheguei que é 6, 12, 5. Trabalhar 6 dias por semana, 12 horas por dia e durante 5 anos intensamente. Quando cheguei ao Brasil as pessoas me chamavam de louco, trabalhava 12 horas por dia, inclusive aos sábados. O que você acha disso?

Murilo Gun: Acho que esses 6 e 12 seu é a “vida de puta” que eu falei. É legal o cinco para mostrar que não pode ser para sempre. A vida de puta é uma fase, tem que acabar. Enquanto você colocou 5 como limitador a minha vida de puta foi a média financeira. O hard work não significa viver nesse modo 6 de 12 pro resto da vida, senão não é saudável. O hard work significa estar pronto para se necessário entrar no modo intenso e consistente se necessário. Também inclui coragem, não é só horas trabalhadas. Meu hard work é uma montanha-russa. O segredo para você aguentar é você curtir a jornada. De fato eu amo tudo que faço, mas quando digo tudo, esse tudo é assim, eu amo o output, os resultados do que eu faço. Mas durante o processo de fazer tem várias coisas que eu não gosto, mesmo assim eu faço. Não pode você ter uma jornada que você odeia para um output que você ama. Tem que ter uma jornada que você ama uma boa parte e um output que você ama toda a parte.

Edgar Ueda: Você falou no nosso bate-papo inicial que as pessoas costumam ficar num método só. Existem inúmeros métodos para você alcançar o sucesso, seus objetivos, suas metas. Tem uma frase que também carrego comigo que diz: “Qual foi a última vez que você fez algo novo pela primeira vez?”. É importante mudar o caminho, independente se você está ganhando o jogo. Você pode ganhar de uma maneira com mais qualidade e com mais velocidade. O que isso significa para você e o que você pode deixar como mensagem para quem quer mudar de vida?

Murilo Gun: Tem uma coisa que eu sempre penso que é parar para afiar o machado, que é melhorar o método. Se o machado está cortando uma árvore por hora, você para um dia para afiar o machado e no outro dia você corta duas árvores por hora. Esse dia perdido em dois dias você recupera. As pessoas muitas vezes entram num jeito de fazer as coisas e não param para afiar o machado. Esses dias, com a minha assistente, na nossa reunião semanal, o tema da reunião foi sobre um ateliê que tenho aqui e a discussão foi a de mudar pelo ambiente estar a muito tempo desse jeito. Como podemos afiar o machado desse ambiente. Nós somos muito resultado do ambiente. Não só macro, mas também da disposição dos móveis do seu quarto. A criatividade não é só no output, não é só na obra final. Tem a criatividade interna, de método. Criatividade não é fazer coisas esteticamente bonitas. Criatividade é encontrar formas melhores, diferentes de fazer uma coisa. Uma das fórmulas da Toyota foi mudar a forma de manufacturing e nisso revolucionou todo o sistema de qualidade do mundo e veio disso. Na realidade a Toyota não mudou só o mercado de carros, ela mudou o mercado de tudo. De produzir coisas de consistência, qualidade, produtividade e método.

Edgar Ueda: Vamos falar de três itens que na minha jornada foram muito estratégicos. Mudança de comportamento, queria que você resumisse quais são os seus comportamentos, qual é a competência que você teve e qual é seu mindset sobre tudo isso que acontece na sua vida?

Murilo Gun: Pra mim competências importantes que fizeram a diferença uma eu chamo de explicabilidade, que na verdade é comunicação, storytelling, um pouco de vendas, um pouco de empatia, é ser compreendido e algumas vezes para fins de educação. A mesma habilidade que faz um vendedor clássico, que concretiza a venda e a que faz um professor clássico que faz uma boa aula, no fundo é a mesma. Um professor também vende ideias. Chamo isso de explicabilidade, essa acho que foi muito importante. Outra palavra é coragem, é ir mesmo com medo. Não dá para a gente eliminar o medo e o risco 100%. Se uma coisa tem zero porcento de risco não tem nenhuma criatividade, não tem inovação. Você está repetindo o padrão. Para um risco ir a zero significa que já foi extremamente testado. Se foi extremamente testado, é mais do mesmo. Não dá para desassociar o risco do fazer diferente. Sempre tem risco. O desafio não é levar o risco a zero, o desafio é tentar reduzir o risco e encarar mesmo com risco. Temos que gerenciar o medo, os medos que são transferidos para a gente, que as pessoas nos transferem, muitas vezes são medos irracionais. Tem que saber se esse medo é real ou ilusão. É gerir os medos e ir em frente mesmo com eles. Outra parada que é até meio brega é o pensamento positivo. Ver o lado positivo das coisas, que envolve desde quando acontece uma merda e ao invés de resmungar questionar: “qual é a aprendizagem”? Penso mindset como linguagem de computador, set de settings. O painel de controle do Windows, como está setado. A minha mente está setada em atitude mental positiva. No enfrentar o medo, vou encarar.

Edgar Ueda: A mentalidade que se fala hoje é na sua vida tudo que acontece, qual é a reação aos aos acontecimentos?

Murilo Gun: Dentre as principais reações a que mais se destaca é: “o que eu aprendi com isso?”. Não só nas coisas ruins. Se o cara está dando uma palestra e o assunto não me interessa eu vejo a forma como ele anda no palco, com isso aprendo alguma coisa. Vejo o slides dele, a iluminação do teatro. Sempre eu aprendo alguma coisa.

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Descubra a cura para o medo com Rodrigo Cardoso, o maior palestrante do Brasil

Eleito pelo prêmio Top Chance o Melhor Treinador do Brasil, Rodrigo Cardoso é o criador dos programas: UL4, Ultrapassando Limites, Conquistando Seu Destino e Power Trainer UL – formando treinadores de alto impacto. Engenheiro formado pela USP com pós-graduação em psicologia, Cardoso ministra palestras e treinamentos há mais de duas décadas em empresas por todo Brasil além dos EUA e Argentina.

Ao ser entrevistado por Edgar Ueda para o canal TurnAround ele conta detalhes da sua vida e suas principais mudanças comportamentais para trilhar o caminho do sucesso. Além de tudo, ele dá uma valiosa receita de cura para o medo.

Edgar Ueda: Você teve um momento crítico de TurnAround, de virada em sua vida ou as coisas foram acontecendo normalmente com esse crescimento?

Rodrigo Cardoso: Tive vários momentos de virada em minha vida, mas teve um em especial que foi muito marcante. Venho de uma família humilde, brinco que só andava de Mercedes Benz com cobrador, motorista e um monte de gente. Mercedes coletiva. O que aconteceu na minha vida foi que eu segui o modelo da minha avó. Ela sempre falava pra eu estudar muito, entrar numa boa faculdade, conseguir um bom emprego e também dizia: “seja sempre o melhor, faça mais do que você é pago para fazer”. Aquilo não fazia muito sentido, já que se não estava sendo pago para fazer, por qual motivo deveria fazer mais. Ao ser questionada a minha avó respondeu: “se tiver uma demissão em massa você fica, no momento de uma promoção é óbvio que o seu chefe vai te escolher por você fazer mais do que é pago para fazer. Você vai crescer na empresa, pode ser um diretor e até o presidente. Depois você se aposenta pelo INSS”, depois eu descobri que essa sigla significa Isso Nunca Será Suficiente. Era o único plano que eu tinha. Não tinha um modelo de sucesso, segui o plano da avó. Estudei muito, consegui passar na USP e virei Engenheiro. Comecei a trabalhar como empregado e percebi rapidamente que o meu chefe que estava 10 anos a minha frente não tinha a qualidade de vida que eu queria. Um dia conheci um japonês, eles são sábios, e ele falou uma frase que nunca esqueci. Ele era CEO de uma multinacional e apesar de ter um bom cargo, era apenas um número. Foi quando ele decidiu pedir demissão e abrir um pequeno negócio. Ele me disse: “prefiro ser cabeça de sardinha do que barbatana de tubarão”. Nunca mais me esqueci daquilo, ele queria me dizer que prefere ser dono do próprio negócio, mesmo que pequeno, do que ser mais um numa grande empresa. Tomei coragem, esqueci o plano da avó, pedi demissão e montei a minha empresa. O grande medo de qualquer dono de negócio é o de fracassar, de quebrar a empresa e o medo da dívida. Pra onde vai o seu foco, vai a sua energia. Isso muda o seu mindset. Meu foco ia pro meu medo, e eu quebrei. Meu primeiro ponto de virada foi dia que eu estava sem grana, meu casamento não aguentou, posso garantir que a falta de dinheiro é a garantia de infelicidade. Não ter um certo conforto financeiro não dá para ter paz de espírito com oficial de justiça batendo na sua porta. Pra responder sua pergunta de maneira objetiva meu TurnAround foi uma palestra. Era um engenheiro quebrado, com uma empresa falida, minha mulher não aguentou esse estresse, pediu o divórcio. Tinha prometido que ia ser pai pro meu filho de três aninhos e não consegui cumprir essa promessa. A separação aconteceu, saí de casa e fui pra última fileira de uma palestra que mudou a minha vida. Foi a primeira vez que ouvi falar sobre metas e naquele dia o palestrante pediu pra gente escrever num papel tudo aquilo que a gente gostaria de ser, fazer e ter na vida. Nunca tinha tido contato com desenvolvimento pessoal. Não escrevi nada, pois eu estava machucado e com medo de doer de novo. Tinha prometido ao meu filho que seria pai, pois o meu pai quando eu tinha três anos se separou da minha mãe. Quando o meu filho tinha três anos o meu casamento acabou. A minha empresa tinha quebrado. Como eu ia escrever num papel e me comprometer com alguma coisa se vai dar tudo errado de novo? Eu não entendia que o passado nada tem a ver com o futuro. Sabiamente aquele treinador pediu para fecharmos os olhos. Quando eu fechei ele disse assim: “imagine que você só tem mais seis meses de vida, o que você faria? Quais são as coisas que você ainda deseja viver e não viveu? Enquanto você ficar apenas dando desculpas, mas nunca levantar da cadeira e entrar em ação de verdade você vai viver numa terra de ninguém, uma terra onde você não é infeliz, mas você não é feliz pra valer. Você vai continuar passando a sua vida dando desculpas, do motivo pelo qual não está vivendo a qualidade de vida que você, sua inteligência, seus filhos e a sua família merecem. Abri meus olhos e comecei a escrever. Lembro que ele falou: “mira na lua, porque se você errar acertará as estrelas”. O primeiro ponto de virada foi a coragem de eu escrever num papel o que eu gostaria que acontecesse na minha vida. Diria que ali o invisível começou a mudar. Se a gente quer mudar o que é visível, tem que mudar o que é invisível primeiro. Se a gente quer mudar o fruto, tem que mudar a raiz. Naquele momento aquele cara estava mudando a minha raiz, o meu invisível. Foi ali que eu deixei de ser engenheiro, foi ali a última meta que eu escrevi. Um dia gostaria de fazer pelas pessoas o que esse cara está fazendo por mim. Pegue um papel e uma caneta e trace as suas metas e daqui um ano você vai perceber que aquela sacada foi transformadora. Foi aí que eu virei um treinador, um palestrante e faço isso a 22 anos.

Edgar Ueda: Existe um modelo para o sucesso, uma trilha, uma receita?

Rodrigo Cardoso: Claro que existe. Demorei pra aprender isso, pois tentei na raça. Quando saí daquela palestra a primeira coisa que eu fiz. Não tinha dinheiro então o que eu poderia fazer para mudar o meu mindset era ler livros. Precisava colocar coisas positivas na minha cabeça. Li “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Dale Carnegie) e li um livro que caiu no meu colo que era “Poder Sem Limites” (Tonny Robbins). Esse cara era zelador de prédio, fez o primeiro milhão em um ano, nos conectamos muito, tudo que eu lia parecia que ele estava falando comigo. Ali eu entendi o poder de um mentor, de você ter um modelo. A modelagem encurta o seu caminho. Três segredos eu aprendi rapidinho. Primeiro: diga com quem andas que eu te direi pra onde vai a sua vida. Número dois: pare de ver tanta notícia negativa e comece a colocar coisas positivas, então leia livros. Número três: o poder da palavra, cuidado com o que você permite sair da sua boca. Essas três coisas eu comecei a aplicar, comecei a vigiar o que eu falava, não o que eu sentia. Muitas vezes você vai sentir dor, mas o que você declara, você cristaliza, você materializa essa dor. O vocabulário transforma.

Edgar Ueda: Qual é a principal competência e mudança comportamental que para você é o ponto de partida para um mindset genial e grandioso?

Rodrigo Cardoso: Uma delas é a que veio do meu coração. Ação cura medo. Tem medo de altura? Vai fazer um salto de pára-quedas e aí esse medo vai embora. Você vai ver que o medo é muito mais uma criação invisível dentro de você e que cresce à medida que você alimenta. Nada é mais poderoso do que a ação. Nem sempre você vai acertar. Muitas vezes na minha vida eu errei e faz parte do caminho de qualquer pessoa que tem resultados na vida. Talvez a maior competência que eu tenho e que gostaria de deixar como mensagem é entra em ação, independente do resultado. Você nunca vai ter todos os faróis verdes, pelo contrário, na maioria das vezes todos os faróis vão estar vermelhos. Dá um passinho pra trás e você vai ver que tem alguma coisa que você pode fazer nas próximas 24 horas, seja um telefonema, uma pesquisa no Google, alguma coisa que está nas suas mãos que é um pequeno passo que vai te levar em direção onde você quer. Então a maior competência é: ação! Meu mindset hoje é como Albert Einstein já disse que “uma mente que se expande nunca mais volta ao seu tamanho original”. Meu mindset é: o treinamento nunca acaba. Um dos lugares que eu mais gosto de estar é assistindo as entrevistas e aprendendo. O dia que você achar que não tem mais nada pra aprender pode preparar o caixão que acabou a graça de viver. Me considero um eterno aprendiz. Já fui seis vezes no treinamento do Tony Robbins e agora no final do ano fui convidado pra fazer parte da equipe. Vou conhecer os bastidores e estou indo amarradão, feliz da vida. Neste ano recebi o título de melhor treinador do Brasil com toda a humildade eu aprendi com o Tony o seguinte: “você é aplaudido em segundos por aquilo que você faz durante anos nos bastidores”. Um dos lugares que eu mais amo estar é aprendendo, servindo. A minha missão, independente do quanto as empresas me pagam, a minha missão é contribuir.

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Como ser um dos 30 novos milionários que surgem a cada dia, segundo Carlos Wizard

A cada dia surgem 30 novos milionários no Brasil, ao fim do um mês o país ganha mil novos detentores de R$ 1 milhão de reais em suas contas. A informação é do bilionário Carlos Wizard Martins em entrevista com Edgar Ueda no canal TurnAround do Youtube. Para ser um dos 30 novos milionários algumas atitudes devem ser tomadas e ele as enumera neste bate-papo.

Carlos Wizard Martins é palestrante, escritor e um empreendedor fora de série. Ele é dono de marcas como Topper, Rainha, Taco Bell, Mundo Verde, Wise Up e Aloha. O empresário ainda é sócio do Flávio Augusto da Silva, Ronaldo “Fenômeno” e mais recentemente de Neymar. Ele também entrou no mundo das fintechs, startups tecnológicas do setor financeiro. Wizard fundou o Social Bank, uma espécie de banco digital que permite que pessoas físicas façam empréstimo e pagamento de contas entre si. São muitas marcas e parcerias bilionárias que fazem dele um verdadeiro empresário de sucesso.

Edgar Ueda: Carlos, quais são as principais competências, ou comportamentos para que as pessoas tenham uma virada radical de 180 graus em suas vidas?

Carlos Wizard Martins: Eu acredito Edgar que a primeira habilidade, ou o primeiro passo é o desejo. No fundo, tudo começa com o desejo. Se a pessoa não tiver aquela disposição de dar início a um processo de transformação, ninguém vai conseguir transformá-la. Porém o desejo somente não é necessário, a pessoa precisa estar consciente que ela tem que alimentar a sua autoestima. Cada pessoa vai se identificar melhor com algum tipo de alimento que vai fortalecer o seu interior. Pode ser através da leitura de bons livros; de participação de eventos; assistir palestras; assistir vídeos, documentários; se relacionar com pessoas bem-sucedidas. Cada um vai saber como é que ele vai ter essa capacidade de se alimentar. À partir do momento que ele tem o desejo e está alimentando autoestima, daí ele precisa analisar alguns aspectos. Se eu quero mudar a minha trajetória profissional eu preciso pensar o seguinte: ou eu preciso empreender ou eu preciso mudar a minha qualificação para trabalhar para uma grande empresa. Descobri que tem pessoas que nunca vão empreender, elas sempre vão ser executivas, vão trabalhar. Tudo bem, cada um tem a sua missão e a sua vocação. O que a pessoa precisa é se ele vai empreender ou se ele vai ser um executivo. Se ele vai empreender ele precisa identificar uma área com a qual ele tenha uma afinidade. De nada adianta eu abrir uma loja de moda se não me identifico com vestuário e toda essa parte de acessórios. Ou seja, tenho que estar muito sintonizado e alinhado com aquele setor. Pessoalmente só entro em áreas para investimento que eu tenha uma certa habilidade ou eu sinto que posso contribuir com o desenvolvimento daquela atividade. Então se a pessoa tiver o desejo, estiver alimentando a autoestima, ter consciência se ela vai empreender ou trabalhar para uma grande empresa e ela se dedicar com paixão, ela vai vencer.

Edgar Ueda: Tudo que você fez foi com muita maestria. Wizard foi a maior empresa no segmento (escola de idiomas) e foi vendida por R$ 2 bilhões. Mundo Verde também é referência no segmento (produtos naturais). O projeto da Aloha mal começou e já está a milhão. Sucesso ou resultado positivo deixa um caminho? As pessoas conseguem modelar isso? Como seria?

Carlos Wizard Martins: Acredito que todas as pessoas querem ter sucesso, vitória, conquista e realização na vida. Poucos tem um modelo, formato ou caminho de como se obter o sucesso. Eu, pessoalmente, após 30 anos de empreendedorismo errei muito e acertei muito. Felizmente tenho acerto mais do que errado. A experiência dos erros e acertos foi o que me deu a bagagem para eu poder criar uma própria metodologia de crescimento, expansão, de desenvolvimento de negócios em diferentes áreas. Sendo específico na sua pergunta Edgar, eu respondo que sim. É necessário, é preciso ter uma metodologia, um sistema, uma dinâmica própria de como a pessoa analisa, desenvolve e como ela vai expandir aquele negócio de forma que ela já consiga prever o resultado que vai ter depois de um, dois e três anos de trabalho.

Edgar Ueda: As pessoas às vezes têm ideias pré-concebidas sobre tudo que ouve porque não vivenciaram. Um dos fatores das pessoas de sucesso é o mindset expandido. Qual seria o mindset ideal para que as pessoas aproveitem essa oportunidade de empreender?

Carlos Wizard Martins: Costumo dizer que nós vivemos num país onde temos dois tipos de Brasil. Tem o Brasil da pobreza, da miséria, da desgraça, do sofrimento, do crime, da corrupção, da prostituição e da malandragem. Mas paralelamente tem o Brasil da riqueza, do crescimento, da prosperidade, da fortuna e acima de tudo do desenvolvimento. A pergunta é: em qual Brasil você vai querer viver? Da riqueza ou da pobreza? Da carência ou da abundância? Atualmente com toda essa turbulência que o Brasil está enfrentando, reflexo da crise política que tem impacto na economia, temos no país 30 novos milionários por dia. Muitos ficam surpresos, mas é isso mesmo. No final do mês vão ser 1.000 novos milionários no Brasil. Isso não está acontecendo na Argentina, não está acontecendo no Chile, no México ou em outros países da América Latina. A pergunta é: mas como a gente não sabe dessa notícia? Lamentavelmente notícia boa não vende revista, não vende jornal e não atrai audiência para a televisão. As pessoas gostam de notícia ruim. Isso não atrai o público, mas não muda o foto que nós temos uma oportunidade muito grande de desenvolvimento. Então qual é a minha missão e o meu objetivo diante desta proposta de ter um mindset positivo? É Orientar e ao mesmo tempo dar conhecimento às pessoas sobre as oportunidades que nós temos no Brasil de fazer riqueza dentro do próprio país. Sem a pessoa precisar ir para o Japão, ir para América, Europa, Austrália. A pessoa pode até ir passear lá, mas aqui nós temos condições de prosperar.

Edgar Ueda: O que você deixa de recado para quem quer ter seu TurnAround, a verdadeira virada em sua vida?

Carlos Wizard Martins: Costumo dizer que se você quer ter uma vida boa, ter sua casinha, seu carrinho, de vez em quando fazer uma viagenzinha, você deve trabalhar numa boa empresa. Você vai ter um bom salarinho e terá algum conforto em sua vida. Agora se você quiser ser bem sucedido, uma pessoa próspera, rica, milionária, daí você vai ter que empreender. Ter o seu negócio próprio. Acontece que hoje em dia para ter um negócio próprio, as pessoas vão ter que investir muito, correr muito risco e com uma incerteza se o negócio vai prosperar ou não. Seja mais cauteloso. Comece um negócio pequeno, mas com uma visão grande.

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A administração correta do tempo é a chave para a produtividade e evolução

Christian Barbosa é empresário, bacharel em Ciências da Computação e investidor anjo. Ele é considerado o maior especialista em produtividade no Brasil. Autor de 6 livros best-sellers com obras como “A tríade do tempo”, “60 estratégias práticas para ganhar mais tempo”, “Mais tempo, mais dinheiro” e “Equilíbrio e Resultado”. Apaixonado por alta performance, Barbosa oferece uma solução prática e mensurável, para quem deseja uma vida mais equilibrada e resultados consistentes. Há mais de uma década desenvolve uma série de pesquisas que transformaram o método “Tríade” em referência de produtividade para as maiores empresas Globais. Seus estudos de como aproveitar melhor o tempo começaram depois de um problema de saúde que envolveu um tumor em seu estômago, provocado por uma rotina frenética e de muito estresse. Nesta entrevista com Edgar Ueda, para o canal TurnAround, Barbosa fala sobre como resolveu investir em sua própria produtividade e revela dicas de como as pessoas podem ter mais tempo para focar em qualidade de performance e evolução genuína.

 

Edgar Ueda: Vamos falar de produtividade, que é o conteúdo que você domina. Como isso faz a diferença para um profissional se tornar fora de série?

Christian Barbosa: Produtividade é tudo hoje. Se você olhar as pessoas, tudo depende do tempo. Se você quer mais saúde, quer mais dinheiro, quer mais vida, qualquer coisa precisa de tempo. As pessoas às vezes pedem a coisa errada pra mim. Tempo é a base para você conseguir as outras coisas. Com a produtividade você faz mais coisas com menos esforço. Você faz as coisas certas em menor tempo. Quando você aprende a ser produtivo, você foca, tem mais energia, tem um bom planejamento, sabe priorizar o teu nível de resultado muda sem perder o seu equilíbrio. Então essa é a importância. Para a empresa isso se tornou mais essencial ainda. Produtividade é a palavra-chave para quem quer ter resultados sem se matar. As pessoas têm sempre tempo para refazer, mas nunca para planejar. Tem retrabalho, mas planejamento ninguém faz. O planejamento poupa tempo. Você não planeja para saber o que vai acontecer, você planeja para estar preparado para as coisas que você não tem a menor noção que vão acontecer. Planejamento permite que você faça o que precisa ser feito e ainda te dá uma folga para fazer as coisas imprevistas. Sem a gestão do tempo as pessoas ficam surpresas o tempo todo.

 

Edgar Ueda: A sua virada está associada ao tempo?

Christian Barbosa: Está sim. Comecei a carreira jovem. Criei uma empresa grande com 18 anos que faturava muito e com muitos funcionários, era um grupo muito grande. O que acontecia era que eu me estressava muito com isso. Estressava não com a empresa, mas com o negócio em si. Eu era um workaholic (viciado em trabalho) e isso afetou a minha saúde. Tive problemas severos. De 18 para 19 anos eu tive que fazer uma biópsia para ver o tumor que eu tinha no estômago se era benigno ou maligno. O que acabou acontecendo é que ali foi o meu ponto de virada. Tinha 18 anos, estava vomitando sangue. Eu morreria se não fizesse algo por mim. Era estresse puro, alimentação errada, sono errado, tudo errado. Tudo o que falo hoje para as pessoas não fazerem era o que eu fazia no passado. Quando eu descobri como eu poderia ter mais controle sobre o meu tempo foi meu TurnAround. Olha eu não preciso mais trabalhar sábado e domingo e não preciso mais trabalhar 16 horas. Comecei a ter mais controle sobre o meu tempo, as coisas começaram a se acomodar melhor. A minha percepção sobre mim mesmo reduziu, sobre o que era qualidade de vida. Qualidade de vida você não compra numa farmácia, ela você vai adquirindo com mudanças nos seus hábitos, processos, ferramentas, a forma como você encara sua rotina e seu dia. Isso que muda a vida das pessoas. A gestão do tempo e a produtividade foram o meu TurnAround.

 

Edgar Ueda: Falamos muito de Mindset. Qual é a característica que mais se sobressai em você?

Christian Barbosa: Mindset é bem bacana, eu uso esse termo faz tempo. Coloquei isso num livro há quase 10 anos. Fiquei 3 meses com cientistas num laboratório de neurociência nos Estados Unidos pesquisando cérebro produtivo. Descobrimos que você não gerencia mais o tempo na agenda ou no relógio, você gerencia o tempo na forma como o cérebro reage às suas demandas. Você pode treinar ele pelo modelo certo ou pelo modelo errado. Temos que aprender a mudar o nosso modelo mental.  

 

Edgar Ueda: O que você não faria hoje com essa maturidade, experiência?

Christian Barbosa: Acho que tudo que eu fiz de errado no passado eu faria de novo. Foram os erros que me permitiram chegar aonde eu cheguei. Em termos de negócio, eu tive uma fábrica de softwares grande, eu não faria uma fábrica de softwares hoje, faria produtos daquela fábrica de softwares. Fiz produtos também mas não era muito o meu foco. Mesmo assim foi um aprendizado. Isso muda. O uso do tempo como usava no passado era muito errado. Pensava que quanto mais trabalho mais resultado eu gerava. Quando falamos de trabalho duro eu não quero dizer para trabalhar muito e sim com intensidade. Vou colocar minha energia, competências e talentos naquele negócio. Não com moleza, a vida é dura pra quem é mole. Se não está ganhando dinheiro nem evoluindo aprenda a ter tempo. Tempo vai permitir que você faça o TurnAround. Estude sobre o tema, leia livros sobre isso. Mude o jogo, vire essa chave. Escolha uma coisa pra realmente mudar. As coisas não mudam pois as pessoas fazem as mesmas coisas que faziam antes de um jeito diferente. Isso não é mudar, é simplesmente dar uma volta 360. Às vezes você precisa mudar 180 e não 360. Pois em 360 você rodou em seu próprio eixo e o 180 você está numa direção e foi pra outra direção. Se for difícil 180 vai 90 graus, vai 45. Mude, faça algum tipo de mudança, não dá pra ficar parado. O que eu recomendo como uma mensagem final é para de correr e começa a andar. As pessoas estão correndo demais e não sabem pra onde. Estão afoitas e a vida está passando muito rápido. Quem anda vê o que está acontecendo, olha para o lado, coloca coisas importantes. Tenha a sensação de evolução e não de ação. Pare de agir e comece a evoluir. Os americanos falam muito uma frase que é “go to action”, vá pra ação, mas ação frenética não serve pra nada, a gente precisa é de evolução.      

 

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do Christian Barbosa? Assista a entrevista completa no canal TurnAround do Edgar Ueda no YouTube. O Link desta entrevista é esse: https://goo.gl/5r2KCd. Se inscreve lá e você vai acompanhar sempre a história de sucesso de um outlier nesta série de entrevistas.

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O ex-lavador de pratos que arrasta multidões para viverem uma “Experiência de Sucesso”

O entrevistado do canal TurnAround é Leandro Marcondes e sua experiência de sucesso. Um empreendedor que transforma a vida das pessoas

Leandro Marcondes foi lavador de pratos em Londres (Reino Unido) e atualmente é conhecido como o responsável pelos eventos “Experiência de Sucesso” que ocorrem no Brasil com grandes empresários e autores de livros internacionais de desenvolvimento pessoal. Marcondes promove eventos como o Millionaire Mind Intensive (MMI) e é sócio da agência britânica de eventos Success Resources.

 

Em entrevista a Edgar Ueda no canal TurnAround ele relatou todas as atitudes e comportamentos que precisou adotar para atingir o sucesso. Dentre seus principais conselhos para um verdadeiro TurnAround estão as palavras aprender e fazer. “Muita gente não quer aprender e fica só fazendo. Muita gente quer só aprender e não faz. A minha fórmula da abundância é quanto mais eu ensino os outros, mais eu tenho resultado”, disse Marcondes.

 

Edgar Ueda: Nosso canal fala de mudança, virada e ponto de decisão. Investir em conhecimento é o caminho para mudar. Vejo que aqui tem uma frase sua que diz “quanto maior o motivo mais fácil é o caminho”. Você poderia compartilhar sobre a importância do conhecimento para que as pessoas tenham mudança e crescimento exponencial?

 

Leandro Marcondes: Essa frase não sei de onde veio, mas é para mostrar para as pessoas que elas devem ter um porquê na vida delas. Sou formado em Técnico de Contabilidade e Administração de Empresas. Fui pra Londres pensando que só precisava estudar inglês e mais nada.

 

Lá durante uns bons anos aprendi que você nunca pode parar de aprender. Você nunca vai parar de estudar. Hoje com esse mundo digital você está aprendendo todo dia, a cada minuto. Aprendi que eu precisava continuar estudando quando eu quebrei em Londres. Hoje vejo que as pessoas precisam muito de conhecimento. Leitura de livro, treinamentos e motivação. Aprendi isso e continuo fazendo até hoje.

 

Edgar Ueda: As pessoas falam que o aprendizado tem que ser cíclico, a formação muda o tempo todo. Não adianta você ter respostas se a pergunta já mudou. Você começou lavando pratos, qual foi o seu momento Turnaround?

 

Leandro Marcondes: Meu início em Londres não foi muito fácil. Primeiro foi a decisão de sair do Brasil. Lá eu lavei pratos, fui vendedor ambulante de cervejas, fiz muitos amigos nesses trabalhos. O Turnaround mesmo aconteceu quando eu fui num curso chamado Millionaire Mind Intensive (MMI). Até então eu sempre quis ser rico, mas eu não entendia a psicologia da riqueza.

 

 

Era uma coisa completamente diferente de tudo que eu já havia estudado em toda a minha vida. Antes era, você vai trabalhar, talvez você monte uma empresa. Aprendi nesse curso que você pode ser bom bom numa coisa e não bom em outras coisas. Naquilo que você não é bom, contrate o melhor. Não entendo muito as coisas de internet, mas contrato as pessoas que sabem muito mais do que eu. A mudança mesmo foi quando eu fiz o MMI em Londres.

 

Edgar Ueda: O feito é melhor do que perfeito. Muitas pessoas não tomam a decisão de fazer e ficam protelando. Como você enxerga isso?

 

Leandro Marcondes: Depois que eu fiz o MMI, fiz vários outros cursos. Entendi que quanto mais eu cresço, mais o meu relacionamento melhora e mais eu ganho dinheiro. É um efeito borboleta. Uma coisa dá certo e vão vindo muitas outras coisas boas com isso.

É um pilar que temos dentro do nosso curso aqui no Brasil. Muita gente tem muito conhecimento e não faz nada com isso. Quantas pessoas que você conhece inteligentíssimas que só tem a inteligência? Conhecimento, prática e tem que fazer networking. Tem que fazer relacionamento com as pessoas. Só estamos aqui por ter feito algum relacionamento anterior a isso. Uma coisa que parece pequena pode se tornar algo gigantesco, mas isso vem do networking.

Na hora que você tem esse triângulo, com conhecimento, prática e networking normalmente o resultado é o aumento de ganho financeiro. Está super associado, já que o nosso dinheiro vem das outras pessoas, das coisas que a gente produz. É bom vender. As pessoas tem que saber. Temos que divulgar esse tipo de programa para que uma pessoa que está infeliz no trabalho dela se identifique pelo exemplo.

 

Edgar Ueda: Você é a média das 5 pessoas com quem você mais convive. Como que dentro dessa mudança que você teve, como você se conectou com as pessoas-chave?

 

Leandro Marcondes: Primeiramente antes de fazer o curso eu não achava que eu era capaz. Imaginava que eu nunca poderia falar com um cara como o Robert Kiosaki (Autor do Best Seller “Pai Rico, Pai Pobre”). Depois de vários cursos que eu já fiz até cerveja com ele eu tomei. T. Harv Eker (Autor do Livro “Segredos da Mente Milionária”), achava que ele era um Deus, intocável.

Depois que eu vi que todos somos seres humanos e a média das 5 pessoas que a gente mais convive. Minha mãe dizia “diga com quem andas que lhe direi quem és”, é a mesma coisa dessa frase. Se você anda com pessoa que reclama, você vai ser um reclamão.

Se você anda com pessoas de sucesso, as chances de você ter sucesso é muito grande. Sucesso deixa rastro, há a lei da atração. Eu faço muito isso. Adoro ficar no meio de 5 pessoas que eu sou o menor de todos. Seja em riqueza ou em conhecimento. Você sempre aprende.

 

Edgar Ueda: Todo mundo pode passar por um momento de crise. Você teve esse momento muito crítico e qual foi a competência e comportamento frente a isso?

 

Leandro Marcondes: Foi em 2012. Eu estava super bem. Tinha várias casas que eu estava investindo. Estava com 38 casas nesta época, ganhando super bem. Só que uma estratégia errada, que foi no período das Olimpíadas, fez com que eu perdesse muito dinheiro.

Perdi 25 das minhas casas, fiquei com uma dívida altíssima e o meu turnaround foi ir numa palestra que o treinador do Tony Robbins estava dando. Ele falava muito da confiança, do mindset, da forma de pensar, num lado muito positivo. Dali eu ganhei dois ingressos pra ir no curso do MMI e fez muita mudança. Quando você está em crise se ficar vendo televisão o tempo inteiro você fica deprimido. Sobre crise o Robert Kiosaki fala muito isso “viva sua própria economia”.

Quando a gente quebrou, em 5 de setembro de 2012, eu fui pesquisar na internet todas as pessoas que hoje tem sucesso e que na época tinham quebrado. Todo mundo tem mais ou menos a mesma história. Estava cansado de viver naquela vida e falou vou mudar completamente a minha vida e buscou conhecimento. Não fiz nada diferente de muita gente, fui buscar conhecimento.

No início eu achava que não estava dando certo. Uma das coisas que o ser humano tem é o imediatismo. Quando você está numa crise saiba que isso vai passar. Porém faça coisas para que quando passar você esteja numa posição muito melhor. Mindset é uma palavra que está na moda, mas é a palavra que mais transforma a vida das pessoas. Se ela continuar achando que nunca vai ser rica na vida dela ou que ela nunca vai ter sucesso ela está muito certa.

 

Edgar Ueda: O mindset não é só mentalidade, mas como você enxerga as coisas que vão acontecer na sua vida. O sucesso está ligado a um fator ou a conjunto de competências e habilidades?

 

Leandro Marcondes: Está ligado a um conjunto, mas principalmente você tem que acreditar. Durante o treinamento da gente falamos uma coisa muito importante: “O segredo do sucesso é aprender e fazer”. Muita gente não quer aprender e fica só fazendo. Muita gente quer só aprender e não faz. A minha fórmula da abundância é quanto mais eu ensino os outros, mais eu tenho resultado. Se você estiver disposto a ensinar os outros o caminho que você teve não tem como não ter sucesso.

 

Edgar Ueda: As pessoas tem essa deficiência em estar na zona de conforto. Pra mudar tem que ter sacrifício. Você passou por algum momento em sua vida onde teve que sacrificar algo?

 

Leandro Marcondes: Toda vez que você tem um tombo passa por um momento muito difícil. Para mim o pior momento foi quando a gente quebrou em 2012. Meu filho mais velho tinha um ano de idade. Tivemos que deixar ele com a minha mãe e a babá e passávamos o dia inteiro sem vê-lo.

Aquilo pra mim foi o maior sacrifício. Mas eu não tinha escolha. Se eu não fizesse aquilo eu não colocava comida dentro de casa. A gente chegou a trabalhar até 18 horas por dia. Saía de casa ele estava dormindo e quando voltava ele estava dormindo. Eu estava tão bem na época que ele nasceu.

Hoje eu consigo ver que aquele sacrifício valeu a pena. Tomamos a decisão de viver muito junto. Sacrifícios existem, desde que sejam para resultados melhores para todo mundo. Acredito muito que nada vem fácil na vida. Não acredito em dinheiro fácil, nem em milionário da noite pro dia.

Milionário da noite pro dia demorou 4 anos, essa é a minha história para me tornar milionário. Se você quer ter sucesso na sua vida tem que aprender. O Kiosaki (Robert) fala muito isso, a diferença de uma pessoa pobre para uma rica. As pessoas de mentalidade pobre prefere o prazer agora e sentir dor a vida inteira, enquanto uma pessoa de mentalidade rica prefere sentir dor agora por prazer a vida inteira.

 

Edgar Ueda: Qual é o conselho de turnaround que você deixa para as pessoas?

 

Leandro Marcondes: Nunca pare de crescer. Busque conhecimento. Tem muito material para todo mundo aprender e fazer. Aprenda, faça. Se tiver oportunidade venha para os nossos eventos (MMI) que com certeza é transformador. Mude a forma como você vai pensar. Você não pode querer fazer a mesma coisa e ter resultados diferentes.

 

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do Leandro Marcondes? Assista a entrevista completa no meu canal no Youtube. Se inscreve lá e você vai acompanhar sempre a história de sucesso de um outlier nesta série de entrevistas.

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David Portes: Como transformar 12 reais em milhões e tornar-se um dos maiores palestrantes Brasil

Eu, Edgar Ueda, apresento a vocês o nosso primeiro entrevistado da série TurnAround. O nosso bate-papo foi com o ex-bóia fria e ex-camelô David Portes do Rio de Janeiro que teve uma virada surpreendente em sua vida. Saiba como ele transformou apenas 12 reais em milhões e ainda se tornou um dos maiores palestrantes de motivação, liderança e vendas do Brasil. Um exemplo fiel de uma pessoa fora de série que chegou ao sucesso. São mais de 1500 empresas de grande porte que contrataram os seus serviços em 17 anos no mercado de palestras motivacionais em 10 países. Conheci o David há 10 anos. O levei para palestrar no Japão por meio da minha empresa de marketing, onde ele motivou centenas de pessoas do outro lado do mundo com a sua história. “A nossa parceria com minha ida ao Japão agregou muito valor a minha exposição e deu muita visibilidade”, revelou Portes.Na nossa conversa ele falou sobre os desafios que enfrentou a na vida e as atitudes que ele teve para chegar aonde chegou. Listamos trechos importantes de sua lição de sucesso. Veja também a entrevista completa pelo no nosso canal no Youtube https://www.youtube.com/c/edgaruedaoficial

 

EDGAR: Qual é o principal diferencial do David?

DAVID: Em 1986 eu vim do campo em busca de um sonho. Todos nós temos que ter um sonho. Aqui a vida deu uma reviravolta. Fui morar na Rocinha e lá eu tinha que vender linguiça. Não sabia o que era venda. Ali que aprendi o que era vendas. Não sabia nada de estratégias de vendas. Vendia o pacote grande e era caro, as pessoas de lá não podiam comprar. Só comecei a vender quando dividi o pacote grande de linguiça. Comecei a pesar e vender pelo tanto de dinheiro que o cliente tinha. Quanto mais eu conhecia o cliente e mais conhecia o produto eu conseguia vender. Um sorriso abre todas as portas e abre a carteira também. Temos que atender bem, com carinho e ter preço.  Eu tinha o carisma e tinha que saber vender. O grande erro de uma empresa é não ter padrão de qualidade. Deus perdoa, mas o cliente não perdoa.

 

EDGAR: Você está a 17 anos como um profissional de sucesso. Como manter isso? Você fala muito do marketing com alegria, marketing com humor. Como você administra isso, buscou referências?

DAVID: Tem que inovar. Aprendi na rua mesmo, autodidata. Lia livros de marketing. Venda tem que ter conhecimento. Vendas não é só chegar e vender. Tem que saber quem é seu cliente e saber qual é seu produto. Eu não tenho muito estudo. Era da roça. Acredita que um ex bóia-fria, abriu uma aula magna para 180 pessoas fazendo MBA na Fundação Dom Cabral? Fui convidado pelo reitor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que só tem magnata, pessoas formadas em Harvard. Eles ficaram de pé e me aplaudiram. Eu dei palestra para a Academia Brasileira de Letras (ABL), onde os caras são todos doutorados. Tudo gente de alto nível, imortais.

 

EDGAR:  Passaram-se 10 anos desde que nos conhecemos e você continua o mesmo. As suas características são a simplicidade, autenticidade e honestidade. Isso é determinante?

DAVID: Faz uma grande diferença. Não engane o cliente. Hoje em dia ele está em vários lugares. Antigamente só tinha aquela lojinha, ele tinha que comprar lá. Se você enganar, não entregou o que ele quer, ele vai comprar em outro lugar. Seja honesto e transparente. Se você passa pra ele honestidade, com certeza ele vai aonde você vai. Pode ir pra outra loja, mudar de endereço, mas ele vai comprar com você, pois ele acredita em você.

 

EDGAR: Hoje com maturidade e conhecimento, olhando para o passado, o que você fez que não faria. Qual foi o seu grande erro?

DAVID: Eu perdi um apartamento na Barra [da Tijuca] para abrir um restaurante no Centro do Rio. O pior erro é se escolher gerente na esquina. Não se escolhe gerente ou sócio na esquina. Ele tem que ter o mesmo perfil que o seu. Saber mais do que você, ser honesto, ter força, garra e brilho nos olhos para aquele negócio que ele está entrando. Gastei quase um milhão para montar aquele restaurante. Os caras me roubaram. Quando percebi já era tarde, já tinham me roubado a metade. Os gerentes não pagavam Fundo de Garantia, nem os aluguéis. Tive que vender o apartamento para sanar as dívidas. Essa sociedade nunca mais.

 

EDGAR: Todo mundo em algum momento passa por um grande sacrifício. O que você precisou abrir mão, ou deixar para um segundo plano para atingir os seus objetivos e metas?

DAVID: Teve um e foi o mais falado do mundo. Foi os R$ 12 que o cara me emprestou para eu comprar um remédio. Minha mulher estava no oitavo mês de gravidez e ela estava com dor. O médico tinha passado um comprimido. Eu não tinha o dinheiro. De repente uma pessoa me aparece do nada e do nada me empresta os R$ 12. Eu peguei esse dinheiro e fui para a farmácia. Falei a Deus que passar fome e passar frio, não dá dignidade a ninguém. Naquele momento eu mudei o meu rumo. Era uma ousadia, coisa minha mesmo. Ao invés de comprar o remédio eu comprei um pacote de mariola, e ali começou toda essa história. Voltei para Maria e ela estava deitada no papelão chorando. “Eu estou sentindo dores e ao invés de me trazer remédios você me traz mariolas?”. E eu falei naquele momento. “Maria, aqui vai mudar a nossa vida”.

Ficou curioso para saber mais sobre o TurnAround do David Portes? Assista a entrevista também no meu canal no Youtube (https://www.youtube.com/c/edgaruedaoficial).


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Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

Saia da zona de conforto. Se abra para novas oportunidades. Seja o dono da sua vida. 

 

Começo esse texto com uma pergunta incisiva sobre os seus dias e atitudes. Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Tente puxar isso na sua memória. Não se lembra? Pelo visto você está no caminho da maioria das pessoas e está repetindo tudo o que já fez ou já sabe. Já notou a fascinação de uma criança ao fazer algo pela primeira vez? Seu entusiasmo das descobertas é contagiante. Quando fazemos algo novo é preciso sentir aquele frio na barriga. O desconhecido precisa ser acessado para avançarmos.

 

Se você quer resultados diferentes, seja em sua vida pessoal ou profissional, você deve começar hoje mesmo a andar por caminhos diferentes. Faça uma coisa hoje pela primeira vez e desfrute do prazer que essa atitude vai provocar em você.

 

Seja criativo, inove sempre. Lembre-se que o bom não é bom onde o ótimo é esperado. Na primeira vez dê o seu melhor. Supere seus limites andando na milha extra. Vá além da chegada. Supere as suas próprias expectativas. Faça melhor do que a média. Faça o que precisa ser feito, solte tudo que está parado dentro de você e verá as coisas acontecerem. Para avançar só é preciso dar o primeiro passo.

Há  dois erros que muitos cometem durante a vida no caminho para o sucesso. Alguns não começam. Outros não terminam. Alguns passam fome porque têm medo de sair na chuva para buscar o próprio alimento. Outros se lançam na chuva com toda a coragem, mas quando o temporal aperta mesmo acabam se escondendo ou voltando.

 

Não adianta ficar olhando a estrada com medo da caminhada. Não adianta trilhar a metade da estrada, o prêmio está no final dela. Por isso não bata apenas na porta, mas bata até que ela se abra. Para isso é preciso investir em conhecimento. Vivemos na era das informações. Não adianta ter a resposta se a pergunta já mudou. É preciso continuar se atualizando. Não cometa o primeiro erro, saia do lugar. Nem cometa o segundo erro, não pare. Continue, porque a meta é à frente. A meta é aonde você quer chegar.

 

Na sua saída da zona de conforto haverá dificuldades e perdas. Mas tudo isso será um investimento que nada mais é do que aplicação de esforço, tempo ou recurso para atingir um objetivo. Não há escolha sem perda. E você terá que fazer escolhas. Terá que sacrificar alguma coisa para investir na busca do sucesso. Mas você consegue. Consegue porque entende que o passado já passou, o restante da sua vida está no futuro. É no futuro que está a vitória. Você sabe que sucesso não ocorre da noite para o dia. Você resiste à dor. Você é persistente.

 

Agora é a hora do seu grande TurnAround. Eu sou Edgar Ueda e a minha missão é provocar em você uma mudança, virar o jogo. Ajudar você no seu grande TurnAround.

 

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A virada de um vendedor de coxinhas para um multiplicador de centenas de milhões

 

Edgar Ueda – Um empreendedor de muitos Turnaround.

 

A origem e trajetória de um ex-vendedor de coxinhas até a sua transformação num multiplicador de milhões é cheia de altos e baixos. Para a virada  elementos que não faltaram neste caminho foram resiliência, persistência e muita paixão por vencer. Saiba o que transformou Edgar Ueda, 39 anos, num verdadeiro sucesso de vendas no mercado imobiliário nacional e quais foram os seus turnarounds.

 

Em 2 de outubro de 1978 nascia Edgar Ueda em Pinhalzinho (SP), cidade com 13 mil habitantes. Filho do meio, ele dividiu uma infância humilde com sua mãe e outros três irmãos. Os quatro filhos foram criados com muito esforço somente pela mãe que para sustentá-los trabalhou na roça como bóia-fria e em casas de famílias como empregada doméstica. Edgar só foi conheceu seu pai aos 18 anos.

 

INFÂNCIA DE MUITO TRABALHO

Não teve tempo para brincadeira. Para ajudar sua mãe a colocar comida na mesa ele começou trabalhar aos 9 anos de idade entregando leite em sua cidade. Aos 12 anos ele vendia coxinhas de porta em porta. Desde muito cedo seu tino para as vendas falava mais alto. Descobriu que conseguia convencer as pessoas a comprarem suas coxinhas. Depois de ralar bastante trabalhando para os outros ele decidiu empreender pela primeira vez aos 17 anos de idade. Neste período ele abriu uma lanchonete e em seguida uma sorveteria. Foram dois marcos principais de Turnarounds precoces entre a sua infância e adolescência que caracterizou Ueda como um trabalhador com capacidade de reinvenção. O primeiro deles foi aos 9 anos, quando teve a primeira atividade remunerada e mais adiante a outra virada em sua vida foi aos 17 anos quando decidiu arriscar e deixar de trabalhar como empregado, criando o seu primeiro negócio.

 

NOVA VIDA NO JAPÃO

Dois meses e meio após completar 19 anos Edgar decidiu aproveitar sua descendência nipônica e ir para Japão. Inicialmente seu planejamento era ficar no país oriental apenas dois anos. Acabou que ele morou por lá durante 9 anos e meio e neste período veio apenas três vezes ao Brasil. Sua primeira temporada no país de cultura milenar durou pouco mais de dois anos. Já a segunda foi mais longa. Foram 7 anos e meio vivenciando uma cultura totalmente diferente da que estava habituado. Nesta fase de sua vida ele trabalhou no país como operário de fábrica a diretor de marketing de uma das maiores redes de supermercados para estrangeiros. Por lá ele também empreendeu, teve uma agência de publicidade e uma empresa de eventos.

 

A LIÇÃO JAPONESA

No país oriental várias lições ajudaram Edgar a se tornar o profissional que é hoje. Para ele a força da hospitalidade, gentileza, educação, respeito pelos outros, disciplina, idoneidade e muito trabalho duro caracterizam a cultura japonesa e ajudaram na transformação de seu novo mindset. Outros detalhes fizeram toda a diferença em sua vida convivendo com outras pessoas no exterior. Ele relata que no Japão quando uma reunião é marcada as pessoas tendem a chegar meia hora antes, não há atrasos. O japonês costuma trabalhar em média 12 horas por dia, 6 dias da semana e essa foi a filosofia que ele incorporou. Edgar decidiu voltar para o Brasil em 2010, quase sem dinheiro nenhum. Sua vivência no Japão foi pausada em meio a crise internacional de 2008. Até para completar o dinheiro para a viagem de volta foi um sacrifício. Para retornar para o Brasil precisou vender tudo o que tinha conquistado morando no exterior.

 

ENCONTRO NO MERCADO IMOBILIÁRIO

O interesse pelo mercado imobiliário ocorreu ainda no Japão após um amigo lhe contar sobre as oportunidades deste nicho. Ele ficou encantado com as perspectivas começou a estudar sobre o tema. Em 2011 ele ingressou no mercado imobiliário no Brasil. No final de 2012 a sua empresa fechou o ano comercializando R$10 milhões com duas unidades. Com estratégias comerciais ousadas e inovadoras houve um desequilíbrio das finanças da empresa e em 2013 o ano foi encerrado com uma dívida de aproximadamente R$ 3 milhões. Todos os funcionários tiveram que ser demitidos e as duas unidades foram fechadas. O turnaround precisava entrar em cena novamente. Mais uma vez Edgar precisava se reinventar para virar o jogo. Desta vez ficou ficou no mesmo segmento. Tudo deveria ser reiniciado do zero, menos o aprendizado.

 

A EMPRESA QUE MULTIPLICA MILHÕES

No final de 2014 ele abria a Mondeluz – Inteligência em Lançamentos Imobiliários, empresa especialista em lançamentos imobiliários. Um dos principais trunfos da Mondeluz é vender imóveis que ninguém consegue vender em diversas regiões do país. Por meio de um estudo profundo do empreendimento e da cidade onde ele estava ou seria instalado, formação de equipe de vendas, uma campanha de marketing agressiva e um planejamento estratégico, em 2015 a empresa já comercializava imóveis e movimentava valores na casa dos 7 dígitos. Atualmente a empresa dirigida por Edgar e seu sócio está presente em 9 Estados, 40 cidades e já acumula R$ 632 milhões de imóveis comercializados em todos o país. Em contratos de produtos lançados e em lançamentos a empresa já contabiliza R$ 2,4 bilhões.

 

NOVAS PERSPECTIVAS

Edgar Ueda não para. Para ele riqueza e sucesso são subjetivos. Ele quer mais e reforça que isso não é ganância e sim ambição de querer sempre crescer. Seu trabalho agora é fazer a Mondeluz dobrar de tamanho e torná-la uma multinacional, já com planos de abertura de filial nos Estados Unidos. Sua meta primária como empreendedor é essa. Já a meta pessoal é a de provocar mudanças nas pessoas. Ele quer inspirar, motivar e fazer a diferença, impactando o maior número de pessoas possíveis. Sua experiência que o transformou de um vendedor de coxinhas para um multiplicador de milhões será amplificada por meio de textos e vídeos na internet para provar que o sucesso está logo ali. Dentre os principais aspectos para a inovação rumo ao objetivo está a mudança de mindset, aquisição de um conjunto de boas competências, assumir um comportamento de vencedor e atitudes que provocam as mudanças necessárias para alcançá-lo.

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