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As premissas que fazem os negócios de Murilo Gun serem um sucesso

Murilo Gun foi um dos pioneiros na internet do Brasil. Fez sucesso durante anos na comédia. É escritor, palestrante e professor de criatividade. Formado em Administração, com MBA em Gestão, largou a vida de empresário pra ser comediante. Atualmente dá palestras sobre criatividade, inovação e empreendedorismo. Fora do Brasil, já apresentou sua teoria sobre criatividade no maior e mais antigo congresso de Criatividade do Mundo. Com base nessa experiência em criatividade, criou o curso online Reaprendizagem Criativa, que atualmente conta com mais de 2.800 alunos.

Em entrevista para Edgar Ueda, no canal TurnAround, ele revela todos os seus comportamentos criativos e as suas premissas que definem sua vida com inúmeras viradas de sucesso.

Edgar Ueda: Vamos falar de um tema que é TurnAround focado em algumas características que você domina bem que é a criatividade e inovação.

Murilo Gun: O uso de TurnAround, independente de ser empresário, até profissional individual, qualquer processo de reinvenção acho que não precisa ser pelo método “chutar o pau da barraca”, radical. É possível fazer um TurnAround suave, não precisa ser extremamente traumático. Num momento eu era um empresário de tecnologia no Recife e tinha 40 funcionários e em outro momento eu era contador de piadas. Não tinha nada a ver. Depois de piadas para a educação é um TurnAround um pouco menos louco. As minhas experiências com isso foram muito softs. Eu estava com a empresa de internet e durante dois anos fui fazendo shows à noite. Chamava isso de “vida de puta”, tinha um trabalho normal de dia e a noite fazia show. Todo negócio, toda nova vida é uma hipótese, você tem premissas. No meu caso a premissa número um era: “esse negócio de humor está crescendo”, já que o standup estava começando. Premissa número dois: “eu consigo fazer essa porra”. Eu só tinha feito um discurso de faculdade engraçado, uma brincadeira num bar. Terceira premissa: “eu gosto dessa porra”, não adianta ser bom, ter demanda e achar um saco fazer isso. Você precisa ter clareza nas premissas, sempre tem mais de uma. São achismos, suas hipóteses, são suposições. Já que eu tenho as premissas, como vou testá-las? A gente aprende na escola, é científico, você tem uma hipótese, faz um experimento, se ele deu negativo você aprende e volta a fazer outro experimento. Se deu positivo está feito. Passei dois anos testando hipóteses. Na vida de puta você tem que estar disposto a entrar num modo hard work, louco, pois o processo de transição dessa fase é turbulenta. Eu tinha que estar na minha empresa, foco em performance, cliente, cheio de desafios e chegava em casa sete, oito da noite, escrevia e estudava piadas até meia noite. Foi um momento que tive que abdicar de coisas. Na época tive facilidades pois não era casado, não tinha filhos, mas abdiquei. Festas, coisas que eu gostava de fazer deixei de fazer naquele período para poder ter duas vidas paralelas. Passei dois anos fazendo show a noite toda quinta, sexta e sábado. Ia para João Pessoa de carro e voltava na madrugada para descobrir que o standup estava crescendo. Final de semana de Recife eu ia para São Paulo, teve investimento financeiro também, comecei a pegar algumas reservas minhas. Se você faz um negócio de forma enxuta, fazer as coisas pequenas pois se dar errado o erro também é pequeno. Tirei dinheiro para passar um feriadão na putaria em Pipa (praia) para ir para São Paulo fazer cinco minutos de participação no show que tinha com o Rafinha (Bastos), Danilo (Gentilli) e Oscar Filho. Eles faziam show num bar em Santo Amaro para 100 pessoas. Troquei a farra do feriadão para testar. Vi que a minha hipótese de que o negócio estava crescendo estava validada. Dois meses depois quando eu vinha pra São Paulo já tinha duas sessões de 200 reais a entrada. Hipótese um validada. Hipótese dois: “estou mandando bem, a turma está gostando”. Joguei um vídeo no YouTube e no terceiro vídeo do meu standup postado bombou. E terceiro eu estava curtindo. Tem outra hipótese que é estar ganhando dinheiro, tem mercado, mas tem que encontrar um modelo de negócio. Encontrei um modelo de negócio que foi o foco corporativo. Na minha época a minha estratégia foi de um nicho maior, mas que estava sendo ignorado. Ninguém estava dando bola para standup para empresas. Descobri esse nicho e aí troquei a chave. Trabalhava a 12 anos com internet, tinha 40 funcionários e troquei tudo para viver de contar piada. Quem via de fora achava que eu era louco. Não era loucura, foi muito tranquilo. Foi uma operação feita com risco zero. Minha meta era assim: “quando eu tiver durante três meses seguidos ganhando com standup, só trabalhando quinta, sexta e final de semana ganhando mais do que ganho na minha empresa, eu paro. Mostra que eu já encontrei um fluxo de receita e modelo de negócio”. Quando eu consegui três meses pensei em mais três meses. Quando consegui seis meses seguidos conseguindo faturar com comédia mais que o meu pró-labore eu sai da empresa. Não teve estresse nenhum. Os meus TurnArounds foram loucos, mas softs. Não dá para sempre ser assim, mas é possível ser assim. É possível planejar, arquitetar, ter estratégia. Agora existem ocasiões que vem uma crise, um acidente, uma tragédia, alguma coisa que muda o status quo. Toda crise é uma espécie de convite forçado à mudança. Eu nunca vivi uma situação de convite forçado à mudança. Fiz vários TurnArounds na minha vida, todos intencionais, planejados e softs. Desde o primeiro, foi quando eu estava no colégio, no primeiro ano do Ensino Médio e foi um grande TurnAround quando resolvi largar o colégio para montar uma empresa de internet em 99. No século passado eu com 17 anos combinei com o meu pai de ele deixar eu largar o colégio para montar uma empresa de fazer site. Deixei de ser estudante para ser empresário. Seis meses depois captei um milhão de reais em investimento, salário mínimo era de 120 reais, com 17 anos tive 40 funcionários. Então teve o TurnAround de estudante para empresário de internet. De empresário de internet para comediante e comediante para empresário de educação. Esse último foi o mais fácil, mais suave. Acredito muito que mesmo numa mudança total de transformação há uma destransformação e o trauma gerado no que você fazia, muitas vezes te cega de aproveitar conhecimento de coisas que você fazia para ajudar nesse novo negócio que você quer. Eu não saí da comédia para a educação, levei a comédia para a educação. Juntei as coisas. O que você pode trazer do seu passado que pode te conectar e ajudar? Vejo pessoas tão traumatizadas com experiências ruins que querem esquecer. Veja o que aproveita. Meus TurnArounds foram três e todos softs. Pretendo ter outros TurnArounds. Acho que a cada 10 anos gostaria de mudar totalmente de vida. Passei 10 anos trabalhando com internet, 10 anos ainda andando com a comédia, passar 10 anos com a educação e depois quero cantar pagode.

Edgar Ueda: Quero falar sobre duas coisas que estão estampadas em você, pela sua tatuagem que é o Hard Work (trabalho duro), mas você consegue fazer com maestria pois você ama as coisas que você faz. Tenho uma máxima na minha vida que me fez chegar aonde cheguei que é 6, 12, 5. Trabalhar 6 dias por semana, 12 horas por dia e durante 5 anos intensamente. Quando cheguei ao Brasil as pessoas me chamavam de louco, trabalhava 12 horas por dia, inclusive aos sábados. O que você acha disso?

Murilo Gun: Acho que esses 6 e 12 seu é a “vida de puta” que eu falei. É legal o cinco para mostrar que não pode ser para sempre. A vida de puta é uma fase, tem que acabar. Enquanto você colocou 5 como limitador a minha vida de puta foi a média financeira. O hard work não significa viver nesse modo 6 de 12 pro resto da vida, senão não é saudável. O hard work significa estar pronto para se necessário entrar no modo intenso e consistente se necessário. Também inclui coragem, não é só horas trabalhadas. Meu hard work é uma montanha-russa. O segredo para você aguentar é você curtir a jornada. De fato eu amo tudo que faço, mas quando digo tudo, esse tudo é assim, eu amo o output, os resultados do que eu faço. Mas durante o processo de fazer tem várias coisas que eu não gosto, mesmo assim eu faço. Não pode você ter uma jornada que você odeia para um output que você ama. Tem que ter uma jornada que você ama uma boa parte e um output que você ama toda a parte.

Edgar Ueda: Você falou no nosso bate-papo inicial que as pessoas costumam ficar num método só. Existem inúmeros métodos para você alcançar o sucesso, seus objetivos, suas metas. Tem uma frase que também carrego comigo que diz: “Qual foi a última vez que você fez algo novo pela primeira vez?”. É importante mudar o caminho, independente se você está ganhando o jogo. Você pode ganhar de uma maneira com mais qualidade e com mais velocidade. O que isso significa para você e o que você pode deixar como mensagem para quem quer mudar de vida?

Murilo Gun: Tem uma coisa que eu sempre penso que é parar para afiar o machado, que é melhorar o método. Se o machado está cortando uma árvore por hora, você para um dia para afiar o machado e no outro dia você corta duas árvores por hora. Esse dia perdido em dois dias você recupera. As pessoas muitas vezes entram num jeito de fazer as coisas e não param para afiar o machado. Esses dias, com a minha assistente, na nossa reunião semanal, o tema da reunião foi sobre um ateliê que tenho aqui e a discussão foi a de mudar pelo ambiente estar a muito tempo desse jeito. Como podemos afiar o machado desse ambiente. Nós somos muito resultado do ambiente. Não só macro, mas também da disposição dos móveis do seu quarto. A criatividade não é só no output, não é só na obra final. Tem a criatividade interna, de método. Criatividade não é fazer coisas esteticamente bonitas. Criatividade é encontrar formas melhores, diferentes de fazer uma coisa. Uma das fórmulas da Toyota foi mudar a forma de manufacturing e nisso revolucionou todo o sistema de qualidade do mundo e veio disso. Na realidade a Toyota não mudou só o mercado de carros, ela mudou o mercado de tudo. De produzir coisas de consistência, qualidade, produtividade e método.

Edgar Ueda: Vamos falar de três itens que na minha jornada foram muito estratégicos. Mudança de comportamento, queria que você resumisse quais são os seus comportamentos, qual é a competência que você teve e qual é seu mindset sobre tudo isso que acontece na sua vida?

Murilo Gun: Pra mim competências importantes que fizeram a diferença uma eu chamo de explicabilidade, que na verdade é comunicação, storytelling, um pouco de vendas, um pouco de empatia, é ser compreendido e algumas vezes para fins de educação. A mesma habilidade que faz um vendedor clássico, que concretiza a venda e a que faz um professor clássico que faz uma boa aula, no fundo é a mesma. Um professor também vende ideias. Chamo isso de explicabilidade, essa acho que foi muito importante. Outra palavra é coragem, é ir mesmo com medo. Não dá para a gente eliminar o medo e o risco 100%. Se uma coisa tem zero porcento de risco não tem nenhuma criatividade, não tem inovação. Você está repetindo o padrão. Para um risco ir a zero significa que já foi extremamente testado. Se foi extremamente testado, é mais do mesmo. Não dá para desassociar o risco do fazer diferente. Sempre tem risco. O desafio não é levar o risco a zero, o desafio é tentar reduzir o risco e encarar mesmo com risco. Temos que gerenciar o medo, os medos que são transferidos para a gente, que as pessoas nos transferem, muitas vezes são medos irracionais. Tem que saber se esse medo é real ou ilusão. É gerir os medos e ir em frente mesmo com eles. Outra parada que é até meio brega é o pensamento positivo. Ver o lado positivo das coisas, que envolve desde quando acontece uma merda e ao invés de resmungar questionar: “qual é a aprendizagem”? Penso mindset como linguagem de computador, set de settings. O painel de controle do Windows, como está setado. A minha mente está setada em atitude mental positiva. No enfrentar o medo, vou encarar.

Edgar Ueda: A mentalidade que se fala hoje é na sua vida tudo que acontece, qual é a reação aos aos acontecimentos?

Murilo Gun: Dentre as principais reações a que mais se destaca é: “o que eu aprendi com isso?”. Não só nas coisas ruins. Se o cara está dando uma palestra e o assunto não me interessa eu vejo a forma como ele anda no palco, com isso aprendo alguma coisa. Vejo o slides dele, a iluminação do teatro. Sempre eu aprendo alguma coisa.

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Descubra a cura para o medo com Rodrigo Cardoso, o maior palestrante do Brasil

Eleito pelo prêmio Top Chance o Melhor Treinador do Brasil, Rodrigo Cardoso é o criador dos programas: UL4, Ultrapassando Limites, Conquistando Seu Destino e Power Trainer UL – formando treinadores de alto impacto. Engenheiro formado pela USP com pós-graduação em psicologia, Cardoso ministra palestras e treinamentos há mais de duas décadas em empresas por todo Brasil além dos EUA e Argentina.

Ao ser entrevistado por Edgar Ueda para o canal TurnAround ele conta detalhes da sua vida e suas principais mudanças comportamentais para trilhar o caminho do sucesso. Além de tudo, ele dá uma valiosa receita de cura para o medo.

Edgar Ueda: Você teve um momento crítico de TurnAround, de virada em sua vida ou as coisas foram acontecendo normalmente com esse crescimento?

Rodrigo Cardoso: Tive vários momentos de virada em minha vida, mas teve um em especial que foi muito marcante. Venho de uma família humilde, brinco que só andava de Mercedes Benz com cobrador, motorista e um monte de gente. Mercedes coletiva. O que aconteceu na minha vida foi que eu segui o modelo da minha avó. Ela sempre falava pra eu estudar muito, entrar numa boa faculdade, conseguir um bom emprego e também dizia: “seja sempre o melhor, faça mais do que você é pago para fazer”. Aquilo não fazia muito sentido, já que se não estava sendo pago para fazer, por qual motivo deveria fazer mais. Ao ser questionada a minha avó respondeu: “se tiver uma demissão em massa você fica, no momento de uma promoção é óbvio que o seu chefe vai te escolher por você fazer mais do que é pago para fazer. Você vai crescer na empresa, pode ser um diretor e até o presidente. Depois você se aposenta pelo INSS”, depois eu descobri que essa sigla significa Isso Nunca Será Suficiente. Era o único plano que eu tinha. Não tinha um modelo de sucesso, segui o plano da avó. Estudei muito, consegui passar na USP e virei Engenheiro. Comecei a trabalhar como empregado e percebi rapidamente que o meu chefe que estava 10 anos a minha frente não tinha a qualidade de vida que eu queria. Um dia conheci um japonês, eles são sábios, e ele falou uma frase que nunca esqueci. Ele era CEO de uma multinacional e apesar de ter um bom cargo, era apenas um número. Foi quando ele decidiu pedir demissão e abrir um pequeno negócio. Ele me disse: “prefiro ser cabeça de sardinha do que barbatana de tubarão”. Nunca mais me esqueci daquilo, ele queria me dizer que prefere ser dono do próprio negócio, mesmo que pequeno, do que ser mais um numa grande empresa. Tomei coragem, esqueci o plano da avó, pedi demissão e montei a minha empresa. O grande medo de qualquer dono de negócio é o de fracassar, de quebrar a empresa e o medo da dívida. Pra onde vai o seu foco, vai a sua energia. Isso muda o seu mindset. Meu foco ia pro meu medo, e eu quebrei. Meu primeiro ponto de virada foi dia que eu estava sem grana, meu casamento não aguentou, posso garantir que a falta de dinheiro é a garantia de infelicidade. Não ter um certo conforto financeiro não dá para ter paz de espírito com oficial de justiça batendo na sua porta. Pra responder sua pergunta de maneira objetiva meu TurnAround foi uma palestra. Era um engenheiro quebrado, com uma empresa falida, minha mulher não aguentou esse estresse, pediu o divórcio. Tinha prometido que ia ser pai pro meu filho de três aninhos e não consegui cumprir essa promessa. A separação aconteceu, saí de casa e fui pra última fileira de uma palestra que mudou a minha vida. Foi a primeira vez que ouvi falar sobre metas e naquele dia o palestrante pediu pra gente escrever num papel tudo aquilo que a gente gostaria de ser, fazer e ter na vida. Nunca tinha tido contato com desenvolvimento pessoal. Não escrevi nada, pois eu estava machucado e com medo de doer de novo. Tinha prometido ao meu filho que seria pai, pois o meu pai quando eu tinha três anos se separou da minha mãe. Quando o meu filho tinha três anos o meu casamento acabou. A minha empresa tinha quebrado. Como eu ia escrever num papel e me comprometer com alguma coisa se vai dar tudo errado de novo? Eu não entendia que o passado nada tem a ver com o futuro. Sabiamente aquele treinador pediu para fecharmos os olhos. Quando eu fechei ele disse assim: “imagine que você só tem mais seis meses de vida, o que você faria? Quais são as coisas que você ainda deseja viver e não viveu? Enquanto você ficar apenas dando desculpas, mas nunca levantar da cadeira e entrar em ação de verdade você vai viver numa terra de ninguém, uma terra onde você não é infeliz, mas você não é feliz pra valer. Você vai continuar passando a sua vida dando desculpas, do motivo pelo qual não está vivendo a qualidade de vida que você, sua inteligência, seus filhos e a sua família merecem. Abri meus olhos e comecei a escrever. Lembro que ele falou: “mira na lua, porque se você errar acertará as estrelas”. O primeiro ponto de virada foi a coragem de eu escrever num papel o que eu gostaria que acontecesse na minha vida. Diria que ali o invisível começou a mudar. Se a gente quer mudar o que é visível, tem que mudar o que é invisível primeiro. Se a gente quer mudar o fruto, tem que mudar a raiz. Naquele momento aquele cara estava mudando a minha raiz, o meu invisível. Foi ali que eu deixei de ser engenheiro, foi ali a última meta que eu escrevi. Um dia gostaria de fazer pelas pessoas o que esse cara está fazendo por mim. Pegue um papel e uma caneta e trace as suas metas e daqui um ano você vai perceber que aquela sacada foi transformadora. Foi aí que eu virei um treinador, um palestrante e faço isso a 22 anos.

Edgar Ueda: Existe um modelo para o sucesso, uma trilha, uma receita?

Rodrigo Cardoso: Claro que existe. Demorei pra aprender isso, pois tentei na raça. Quando saí daquela palestra a primeira coisa que eu fiz. Não tinha dinheiro então o que eu poderia fazer para mudar o meu mindset era ler livros. Precisava colocar coisas positivas na minha cabeça. Li “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Dale Carnegie) e li um livro que caiu no meu colo que era “Poder Sem Limites” (Tonny Robbins). Esse cara era zelador de prédio, fez o primeiro milhão em um ano, nos conectamos muito, tudo que eu lia parecia que ele estava falando comigo. Ali eu entendi o poder de um mentor, de você ter um modelo. A modelagem encurta o seu caminho. Três segredos eu aprendi rapidinho. Primeiro: diga com quem andas que eu te direi pra onde vai a sua vida. Número dois: pare de ver tanta notícia negativa e comece a colocar coisas positivas, então leia livros. Número três: o poder da palavra, cuidado com o que você permite sair da sua boca. Essas três coisas eu comecei a aplicar, comecei a vigiar o que eu falava, não o que eu sentia. Muitas vezes você vai sentir dor, mas o que você declara, você cristaliza, você materializa essa dor. O vocabulário transforma.

Edgar Ueda: Qual é a principal competência e mudança comportamental que para você é o ponto de partida para um mindset genial e grandioso?

Rodrigo Cardoso: Uma delas é a que veio do meu coração. Ação cura medo. Tem medo de altura? Vai fazer um salto de pára-quedas e aí esse medo vai embora. Você vai ver que o medo é muito mais uma criação invisível dentro de você e que cresce à medida que você alimenta. Nada é mais poderoso do que a ação. Nem sempre você vai acertar. Muitas vezes na minha vida eu errei e faz parte do caminho de qualquer pessoa que tem resultados na vida. Talvez a maior competência que eu tenho e que gostaria de deixar como mensagem é entra em ação, independente do resultado. Você nunca vai ter todos os faróis verdes, pelo contrário, na maioria das vezes todos os faróis vão estar vermelhos. Dá um passinho pra trás e você vai ver que tem alguma coisa que você pode fazer nas próximas 24 horas, seja um telefonema, uma pesquisa no Google, alguma coisa que está nas suas mãos que é um pequeno passo que vai te levar em direção onde você quer. Então a maior competência é: ação! Meu mindset hoje é como Albert Einstein já disse que “uma mente que se expande nunca mais volta ao seu tamanho original”. Meu mindset é: o treinamento nunca acaba. Um dos lugares que eu mais gosto de estar é assistindo as entrevistas e aprendendo. O dia que você achar que não tem mais nada pra aprender pode preparar o caixão que acabou a graça de viver. Me considero um eterno aprendiz. Já fui seis vezes no treinamento do Tony Robbins e agora no final do ano fui convidado pra fazer parte da equipe. Vou conhecer os bastidores e estou indo amarradão, feliz da vida. Neste ano recebi o título de melhor treinador do Brasil com toda a humildade eu aprendi com o Tony o seguinte: “você é aplaudido em segundos por aquilo que você faz durante anos nos bastidores”. Um dos lugares que eu mais amo estar é aprendendo, servindo. A minha missão, independente do quanto as empresas me pagam, a minha missão é contribuir.

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A visão que vai te guiar para o sucesso, segundo Edilson Lopes, do Grupo K.L.A

Edilson Lopes é um treinador de grandes empresários do Brasil e do mundo.  Ele é considerado um dos maiores especialistas em vendas e estratégias do Brasil. Fundador do Grupo K.L.A. Internacional, uma das maiores empresas da América Latina em educação empresarial que ajuda no aumento de lucro e vendas. Lopes é autor dos livros “Como se Tornar um Palestrante de Sucesso”, “Como Construir a Melhor Equipe de Vendas do Mundo” e “Construindo uma Empresa Lucrativa”.

Ao ser entrevistado por Edgar Ueda para o canal TurnAround ele enumera todas as competências que podem guiar as pessoas para o sucesso na vida e nos negócios. Para ele a visão é o fator primordial para colocar qualquer um na rota de uma vida bem-sucedida.

Edgar Ueda: O que mais as pessoas procuram nos dias de hoje em matéria de virada de jogo de fato? Quais competências comportamentais são essenciais para que o indivíduo tenha o TurnAround?

Edilson Lopes: Acho que a palavra virada de jogo é sensacional, pois todo mundo tem um ponto de virada, tanto faz se a pessoa é um professor, um empresário ou um funcionário. Acho que o trabalho número um, fundamental do ser humano que está no mercado corporativo é o comportamento. É a forma como a pessoa pensa e a tal da visão. Muitos não prosperam por não ter visão que é onde você está e aonde você quer chegar. Esse é o segredo.

Edgar Ueda: Hoje a palavra da moda é mindset, que nada mais é do que mentalidade. Qual seria o mindset de um campeão?

Edilson Lopes: O melhor presente que ganhei na minha vida, eu tinha 19 anos e estava fazendo um curso de vendas, e um instrutor disse para ler o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Dale Carnegie), ali foi a minha virada. Nunca na minha vida leria aquele livro. Nesse curso o instrutor me disse que era o segundo livro mais vendido depois da Bíblia. Li o livro e até hoje está na minha mente partes dele. Ali foi uma virada de mente. O ser humano precisa ter acesso a esse tipo de conhecimento.

Edgar Ueda: Também li e acho isso fantástico. Um dos princípios é chamar as pessoas pelo nome e sempre fazer elogios sinceros. Qual é a principal competência para você?

Edilson Lopes: O primeiro capítulo (do livro de Dale Carnegie) eu jamais esqueço que é “não critique, não condene, não se queixe”, levo isso pra minha vida inteira. Quando se fala em competência você deve pensar: “Qual é o teu propósito?”, que é pelo que você morreria. Todos nós temos propósitos, desde uma faxineira ao presidente de uma empresa. Quando você descobre pelo que você morreria você fica blindado. Realmente você tem um plano de ação muito mais rápido e muito mais alto que os outros.

Edgar Ueda: Essa jornada do empreendedorismo ou do profissional de sucesso requer muita dor e sacrifício. Você passou por alguns que foram divisores de água na sua vida?

Edilson Lopes: Fui à falência cinco vezes. Uma das vezes fiquei dois anos vendo meu filho só aos finais de semana. Minha esposa ficava num lugar e eu fui trabalhar em outro. Aquilo foi doloroso. Só de lembrar hoje eu até me emociono, mas foi uma virada, aquilo foi necessário. Todo mundo tem que entender que as pedras existem. Não acreditem num empreendedorismo fácil. Para cada um que ficou rico rápido, milhões quebraram tentando fazer a mesma coisa. Assim que eu penso.

Edgar Ueda: Pessoas de sucesso devem deixar uma trilha e você poderia compartilhar a sua e a de grandes palestrantes que hoje estão na sua base de eventos?

Edilson Lopes: Acho que há vários caminhos. Primeira coisa é o caminho do conhecimento, você é um mestre na área que atua? Você estuda o mercado que atua? Domine o seu negócio, estude o seu negócio. Segundo ponto são as relações humanas. Ninguém é bem-sucedido à toa. Pode ser Richard Branson (fundador da Virgin), Donald Trump (atual presidente dos Estados Unidos), pode ser quem for, a maioria deles tem um nível de relações humanas muito forte. Eles sabem envolver as pessoas. O terceiro que me marcou aprendi com os israelenses sobre os obstáculos: “isto também é para o bem”. Então qualquer pedra que acontecer na sua vida ou nos negócios pense que é para o bem.

Edgar Ueda: Sempre falo que o erro e o fracasso nos ensina muita coisa. Qual mensagem que você deixa para que as pessoas tomem a decisão de virar o jogo e de trilhar o sucesso, tão desejado por todos?

Edilson Lopes: A principal é visão. Onde você está e onde você quer chegar? Conheço a vida de milhares de empresários no mundo. Às vezes ele quebra cinco vezes. Se ele quebra, porque ele ele levanta? Ele levanto pois está blindado. Você só se blinda com visão. Qualquer tiroteio, qualquer pedrada que vier você cai, o que é normal, mas o segredo pra se levantar é a blindagem que eu resumo numa coisa só: visão.

Quer sempre ficar atualizado sobre o TurnAround de pessoas de sucesso e ainda receber conteúdo transformador? Inscreva-se agora no meu canal no YouTube (https://goo.gl/hK1tQA), ative o sininho e você sempre terá informações de como mudar a sua vida. Assista a entrevista completa aqui https://youtu.be/OPClnDTHXio e não esqueça de deixar o seu like.

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Robinson Shiba, dono do China in Box, revela a receita de um negócio de sucesso

Robinson Shiba é dono do maior delivery de comida chinesa do Brasil – o China In Box. Ele também é dono do Gendai, delivery de comida japonesa. No total são 230 lojas espalhadas por todo o país com 4.500 funcionários. Por ano ele chega a faturar R$ 300 milhões de reais. Ele é dentista de formação, mas se tornou um dos principais nomes do empreendedorismo no Brasil. Shiba também é um dos integrantes do programa Shark Tank Brasil, do canal Sony.

Nesta entrevista para o canal TurnAround, de Edgar Ueda, o empresário fala sobre todo o caminho que teve que percorrer para ter um negócio de sucesso e as competências que foi adquirindo ao longo do tempo para formar um time campeão.

Edgar Ueda: Quais competências, comportamentos que te levaram onde você está hoje. O que foi relevante para essa virada?

Robinson Shiba: Edgar, eu sempre comento, para que uma pessoa possa empreender, se inspirar e continuar numa jornada, cito que uma das principais coisas que aconteceram comigo foram as minhas referências. Isso é um bom início para qualquer jornada empreendedora. Tive duas grandes referências na minha vida. Foi o meu avô, sou descendente de japoneses, ele foi um grande empreendedor por ter saído de outro país, navegou por quatro meses, chegou aqui sem saber falar a língua, foi levado para o interior de São Paulo. Deram um saquinho com sementes, uma enxada e falaram pra ele começar a vida. Meu pai também. Boa parte da vida dele foi no interior de São Paulo também trabalhando na lavoura. Eles conseguiram prosperar através de muito trabalho e honestidade. Daí você crescer com duas pessoas que tem como características a honestidade, trabalho e ética, você se inspira. Para mim esse foi o meu grande legado que eles deixaram e tive a sorte de acompanhar toda a trajetória deles. Muito pequeno, já dentro de uma loja de materiais para construção, que eles eram os proprietários, fiz a minha vida. Fiquei lá morando nos fundos dessa loja por 17 anos. Lá que tive contato com o varejo. Nossa casa tinha quatro quartos e quatro famílias nos fundos dessa loja, assim que me criei. Tive a experiência de trabalhar com pessoas e ver quão importante são todos os membros do time, da pessoa mais simples até o proprietário. Como eles se relacionam, essa interdependência. Acredito que as principais características de um grande empreendedor são: humildade, honestidade e a coletividade. Saber que todo mundo depende de todo mundo e ninguém é melhor do que ninguém.

Edgar Ueda: Você falou que trabalho é uma característica das pessoas de sucesso. Você lançou recentemente um livro, tem a China In Box, o Gendai, está no Shark Tank. Como que é administrar vários negócios e o seu tempo, principalmente?

Robinson Shiba: Se você entender de fato que você sozinho não vai construir nada, então você começa a construir um time. Eu tenho essa sorte e essa luz de ter comigo pessoas que são extremamente engajadas com o meu sonho e projeto de vida. São pessoas que me acompanham a 25 anos. Tenho sócios que me ajudam. A empresa é extremamente familiar. Além de familiares trabalhando juntos a minha esposa é diretora financeira. A minha irmã é sócia-fundadora. Meu sócio eu conheço desde os 13 anos de idade, crescemos juntos. Somos uma grande família. Tenho colaboradores de fato que estão comigo desde que eu comecei o negócio. O cara que criou o logotipo é o fabricante de biscoitinho da sorte. O primeiro fornecedor do hashi, continua comigo até hoje. A pessoa que fez a mochila, continua comigo até hoje. Os primeiros fornecedores. Depois que você cresce, consegue delegar, pois são pessoas que cresceram com você. Sempre fui extremamente democrático, sempre compartilhei minhas dúvidas e angústias, então tenho um time que já me conhece e conhece a empresa. Isso faz com que eu tenha olhos para investir num outro negócio, participar de um programa e o que mais gosto de fazer é visitar lojas. Tenho 230 lojas espalhadas pelo Brasil inteiro e tento visitá-los anualmente. Fico pouco tempo no escritório. Gosto muito de estar em contato. Brinco que tenho um time que carrega o piano. São 4500 colaboradores que estão preparando a loja pra abrir.   

Edgar Ueda: Você olha mais para o negócio ou olha mais para as pessoas, o empreendedor? Se for pra pessoa, quais características você olha para investimento, pra trazer pro seu negócio?

Robinson Shiba: É um conjunto, obviamente que o negócio é importante, se ele é novidade, se é nichado, se ele tem potencial de multiplicar, o valuation, a gente bate muito na tecla do quanto o empreendedor está valorizando o negócio dele e o quanto ele valoriza o nosso conhecimento. Falta um pouco isso não só para o empreendedores do Shark Tank Brasil, mas para todas as startups que hoje estão aí sendo muito comentadas. Esse empreendedor tem que valorizar o smart money, vão ouvir falar muito disso. O smart money é muito mais o conhecimento que a pessoa pode estar agregando ao negócio dele, do que propriamente o dinheiro. Então eu valorizo o quanto ele me valoriza, o quanto o negócio dele é nichado, escalável e o famoso brilho nos olhos. Que é o quanto ele se emociona em falar sobre o negócio dele. Sobre a criação, os sonhos, os projetos que ele tem em mente. Ele acaba se emocionando e lacrimejando. Daí brilha o olho dele quando ele fala sobre o negócio.

Edgar Ueda: A gente fala muito de como fazer. Quais são as características espelhadas de quem chegou lá. No meio de toda essa jornada, que acredito eu não ter sido tão fácil assim, o que você falaria para não fazer?

Robinson Shiba: A ansiedade. Ela prejudica muito a saúde do empreendedor, as pessoas que estão junto com ele, o time. Quando o líder é muito ansioso o time também é ansioso. A ansiedade faz com que você cometa alguns erros. Faz com que você pesquise menos que o necessário.                 

Edgar Ueda: As pessoas querem viver esse momento, de guinada, de virar o jogo e realmente fazer história. Qual é a mensagem final que você deixa para tomada de decisão de virar o jogo?

Robinson Shiba: Para mim o grande momento de virada foi quando eu decidi, definitivamente, abandonar a minha carreira de dentista e focar nos meus negócios de alimentação. Essa transição é mais complicada, quando muitos empreendedores estão empregados, ganhando um bom salário. Tem uma vida relativamente confortável e quer empreender. Quer deixar a segurança do 13º salário, do Fundo de Garantia para se transformar no dono do seu negócio. Enquanto não decidir focar em um ou em outro, ele nunca será uma grande executivo com potencial de virar o presidente da empresa e nunca será um grande empreendedor, dono de uma empresa escalável. A minha grande virada foi quando decidi e acreditei no limite da inconsequência de que os meus negócios iriam prosperar. Esse pra mim foi o momento da virada e é o momento da virada de qualquer empreendedor. É o momento em que a pessoa tem que decidir, ou eu fico aqui, ou eu parto para uma nova jornada. O partir para uma nova jornada tem que ser de corpo e alma. Compartilhei isso com as pessoas que iriam diretamente ser impactadas que é a minha família. Minha esposa e meu filho. Juntos abraçamos a causa de empreendermos, de seguirmos juntos por um caminho de construir os dois negócios. É o foco. Não tente fazer as duas coisas simultaneamente que você não será bem-sucedido nem em um, nem em outro.

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Mario Yamasaki revela o segredo do sucesso de seus negócios

“Sou um cara criativo, sou mutante. O homem que pára padece. Antigamente eu falava que eu queria me aposentar com 45 anos de idade e não fazer mais nada na vida. Eu estou com 53 e acho que se eu parasse eu já estava morto”, essa frase resume muito bem a mente criativa e em pleno movimento de Mario Yamasaki.

O entrevistado da série TurnAround é árbitro de artes marciais mistas licenciado em vários estados dos Estados Unidos, mais reconhecido pelo seu trabalho no Ultimate Fighting Championship (UFC). Ele é fundador e instrutor-chefe da Academia Yamasaki com várias unidades espalhadas pelo mundo e também atua na Construção Civil. Yamasaki é um veterano de mais de 400 lutas no UFC, Strikeforce, WEC, EliteXC e Pride Fighting Championships.

A carreira profissional de Mario Yamasaki começou no ano de 1994, nos Estados Unidos, como árbitro de vale-tudo. Em 1998, ajudou a trazer o UFC ao Brasil, e com o apoio de “Big” John McCarthy, no dia 7 de maio de 1999, estreava como árbitro oficial do evento, no UFC 20. Em plena evolução e com negócios em outros segmentos, além das artes marciais, Yamasaki também é um investidor-anjo que estimula a criação de negócios inovadores.

Nesta entrevista da série Turnaround, Mario revela as atitudes que teve para mudar seu mindset de aposentadoria aos 45 anos de idade e como está em plena atividade aos 53 e com muitos projetos futuros.

Edgar Ueda: Mario você poderia compartilhar qual foi o seu momento de decisão que fez diferença na sua vida? Que levou você do ponto zero ao ponto que você está hoje.

Mario Yamasaki: Aqui no Brasil, quando eu era mais jovem, dava aulas de judô em academias e escolas. Eu não fiz faculdade e não tinha uma perspectiva de crescimento aqui. Sempre tive vontade de sair do país. Ironicamente, três meses antes de ir para os Estados Unidos tive a chance de ir pro Japão. Fui para Recife, onde passei três meses. Era aquele tipo de cara que ia sempre para o mesmo lugar, pros mesmos bares, pras mesmas praias. Não gostava de sair desse meio que a gente domina. Temos medo de sair fora da caixinha. Quando fui pra Recife, em apenas três meses volte outro homem de lá. Nos Estados Unidos percebi que a cultura era totalmente diferente. Mudar pra lá foi uma mudança muito drástica e onde comecei a procurar novos horizontes. Aqui no Brasil eu era ótimo em escala de artes marciais. Minha família é de artes marciais, desde meus irmãos até meus primos que foram até para as Olimpíadas, então a gente era muito famoso aqui. Cheguei nos Estados Unidos, achando que eu também ia ser famoso lá e percebi que ninguém conhecia nada de mim. Além de eu não falar a língua foi muito difícil conseguir fazer alguma coisa sem comunicar, pois para você dar aula você tem que se comunicar. Acabei tendo que trabalhar entregando jornal, fui garçom, dirigi limousine e caminhão. Tudo isso me fez crescer. Sempre usei as coisas como escada. Estou trabalhando aqui, mas estou incomodado porque não é o que eu quero, fico olhando sempre para os lados para eu ver onde eu posso correr. Foi quando comecei a trabalhar em outros lugares, conhecer outras pessoas e quando eu tive a chance, que foi mais ou menos em 1993, quando o UFC saiu na televisão e eu falei: taí a minha chance de novo de fazer uma coisa que gostava. Hoje nós temos 15 academias ao redor do mundo. Só em Washington, na área metropolitana, onde eu comecei, nós temos 9. Tenho uma empresa de mármore e granito lá também e fazemos construção. Então meu ponto de virada foi estar aqui dentro de uma caixinha e quando eu resolvi sair dessa caixinha, experimentar o gostinho fora dela foi quando eu não consegui mais voltar para ela. Quando você aprende esse mundo novo que está lá fora, você fica fascinado e não consegue mais voltar pro seu estado original. Você já evoluiu, já cresceu. Esse foi o meu ponto de ebulição, onde eu resolvi arregaçar as mangas. Foi o desconhecido, não conhecia ninguém e fui somente com mil dólares para lá. Foi o que me ajudou bastante a chegar onde eu cheguei.

Edgar Ueda: Você falou uma coisa que eu comento muito nos meus vídeos que é incomodar. Você tinha esse sentimento de incômodo o tempo todo no momento em que você não estava evoluindo. Como era esse sentimento de incômodo? Te dava motivação?

Mario Yamasaki: Acho que as pessoas são diferentes, vejo pelos meu amigos e minha família com características diferentes. Minha característica é que sou um cara que não gosto de ficar parado. Se estou fazendo a mesmice das coisas, não consigo continuar. Sempre gosto de criar. Quando eu fiz coaching descobri que a minha maior grandeza é a criatividade. Uso isso para os meus negócios. Quando me vi aqui dando aulas o dia inteiro, em quatro academias, três escolas, das 6 da manhã até as 10 da noite, como é um professor de educação física hoje. Eu me perguntava: aonde que eu vou? E aí, e agora? Volto a estudar ou não volto a estudar? Fica aquela polêmica entre você. Mas se eu parasse de trabalhar para estudar não teria dinheiro suficiente. Eu tinha que resolver. Ou eu ficava ali parado dando aulas pro resto da minha vida ou ia sair, ir pra algum lugar e tentar alguma outra coisa. Resolvi sair daqui. Todo mundo na época achou que eu era louco. Foi a mudança de cabeça, de espírito e tudo isso aconteceu.

Edgar Ueda: Você veio do berço de artes marciais e também é oriental. Então a disciplina está muito incorporada. Isso contribuiu? Disciplina é uma característica que faz você crescer, evoluir? Como você enxerga a disciplina no seu crescimento?

Mario Yamasaki: Eu acho que a disciplina é importantíssima, é o foco. Sem a disciplina você não consegue chegar em nenhum lugar. No seu corpo, na sua alimentação, no seu negócio. Com disciplina você consegue amarrar um pouco mais as coisas. Sem ela fica meio jogado. A arte marcial te dá o equilíbrio para você conseguir se concentrar nas horas de desespero. Você aprende a pensar antes de agir. Às vezes a gente age por impulso e acaba não dando certo. Acho que a arte marcial me deu tudo isso. Equilíbrio, coordenação motora e disciplina para eu conseguir fazer as coisas funcionarem.

Edgar Ueda: Você é uma referência no Brasil e uma das maiores do mundo em seu segmento. Está no maior esporte de MMA do mundo. O que tem mais? Você chegou onde queria? É hoje um empresário que contribui com outros investimentos provocando mudanças nas pessoas. Quais são as suas novas aspirações?

Mario Yamasaki: Como sou um cara criativo, sou mutante. O homem que pára padece, ele morre. Antigamente eu falava que eu queria me aposentar com 45 anos de idade e não queria fazer mais nada na vida. Eu estou com 53 e acho que se eu parasse eu já estava morto. Não consigo isso. Estou sempre em busca de evolução, em busca de novos negócios e de novos horizontes. Não gosto de ficar parado. Estou entrando num mercado novo hoje, o digital. Mais para conhecimento mesmo, pois já tenho os meus negócios andando. Sempre estou vendo coisas novas. Estou me reinventando. O negócio para mim nem é deixar dinheiro, é deixar um legado. Deixar o meu nome marcado na história de alguma coisa. No MMA já consegui escrever meu nome lá. Hoje eu quero mudar isso e deixar outras coisas boas para as pessoas.

Edgar Ueda: Aproveitando essa missão de deixar algo, qual seria a mensagem que você deixa para que as pessoas saiam do ponto onde elas estão hoje?

Mario Yamasaki: Primeiro você deve saber quem você é, o que quer e onde você quer chegar. Às vezes a gente acha que o cara do lado está feliz, por ter dinheiro ou negócios, mas às vezes você está mais feliz que ele. Não sabemos os problemas que ele têm. Então temos que nos entender primeiro e traçar um rumo. Se você está num lugar que está feliz para quê tentar outra coisa? Acho que você tem que sempre olhar as três ou quatro portas que estão à sua frente. Teste todas e veja o que gosta. Tenha atitude de pensar fora da caixa, sair para procurar uma coisa nova é ótimo, mas nunca esqueça de onde está e o que você é. Procure antes se entender para fazer um plano.

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Nosso medo mais profundo

Você também tem medo? É um bom sinal. Sinal de que você é humano, porque se é humano, tem medo. Aquele medo que protege, aquele medo que faz tomar cuidado e faz ser mais equilibrado. Sim, o medo é benéfico. Mas se você tem medo, então não tem coragem? Coragem não é ausência de medo, é o domínio do medo. Ter medo é normal, mas é preciso ter coragem para turbiná-lo. O medo atrofia o progresso. O medo é o arqui-inimigo do sucesso. Por isso ele não pode dominar, ele precisa ser dominado.

Corria o ano de 1994, era um momento histórico para a República da África do Sul. Depois de anos vivendo sob o regime do tenebroso apartheid acontecia o TurnAround para aquele povo. Nelson Mandela vencia uma luta de muitos anos e tomava posse como presidente do país. O seu discurso de posse ainda ecoa em nossos ouvidos e nos ensinam profundas lições. “O medo precisa ser vencido”, disse ele naquele dia.

Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É nossa luz, não as nossas trevas o que mais nos apavora. Nós nos perguntamos: “quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso, fabuloso?”. Na realidade quem é você para não ser? Você é filho do universo. Fazer-se pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. Nascemos para manifestar a glória do universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós. Está em todos nós.

Conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Conforme nos libertamos do nosso medo nossa presença automaticamente libera os outros. Quando atingimos o sucesso profissional ainda temos pendente um compromisso de fazer mais. Compromisso de deixar a nossa marca, de ajudar verdadeiramente as pessoas com experiências que acumulamos para chegar aonde chegamos. Crie a coragem necessária. Vença o seu medo. Reconheça o momento da virada. Você precisa virar. Você precisa mudar. Você precisa vencer. Permita um TunAround na sua vida.

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O que a navegação pode nos ensinar sobre a vida, segundo Marina Klink

A navegação à vela trouxe bastante lições para a vida de Marina Klink e de sua família. Dentre os principais ensinamentos ela cita a “humildade e segurança para escolher o destino” e que “os obstáculos não devem paralisar, mas servirem de motor para melhorar”. As lições do esporte no mar vão diretamente de encontro com a forma de encarar os desafios cotidianos da vida.

Marina Klink é profissional na área de produção de eventos há mais de 30 anos. Ela é esposa de Amyr Klink, um dos mais renomados navegadores do Brasil. Marina ainda é fotógrafa, escritora, palestrante e empresária. Dentre seus livros estão: “Antarctica – Olhar Nômade” e “Antártica – A Última Fronteira”.

Tanto Marina quanto Amyr palestram no Brasil e no exterior traçando um paralelo entre suas experiências no mar e a relação dessas atividades com planejamento, motivação, trabalho em equipe, liderança e empreendedorismo.

Neste bate-papo com Edgar Ueda para o canal TurnAround ela fala sobre todos os ensinamentos de evolução que a navegação à vela pode trazer para a vida das pessoas.

Edgar Ueda: Marina, você falou que as pessoas têm que tomar decisões que afetam o seu destino. Você citou que seus pais lhe ensinaram a velejar e que ali você teria que tomar decisões que te levassem para determinados lugares. O que isso influenciou no que você é hoje?

Marina Klink: A Vela é um esporte que acrescenta muita segurança no jovem. É um esporte de baixo risco, que você depende das condições climáticas, ou seja, você depende de uma natureza que soberana. Você pode mudar o seu rumo, mas tem que aceitar as condições que pode ser uma mudança de vento, corrente do mar mais forte, um objeto estranho flutuando ou até mesmo salvar uma pessoa que precisa da sua ajuda. Também é um esporte solidário onde você tem que ser humilde diante da natureza e ter segurança na escolha do seu caminho. Quando você entra na Vela como um esporte competitivo o maior aprendizado é saber ganhar e saber perder. Sabe que naquele dia você não foi bem, mas da próxima vez procura ser melhor. Isso vai te formando com algumas características que acabam sendo usadas na vida adulta, que é ter humildade, mas ter segurança para escolher o destino e saber perder, que faz parte do jogo da vida. Isso faz você entender que pode melhorar. Esse é um aprendizado que a Vela te dá.

Edgar Ueda: Qual foi o seu grande momento de virada, o seu TurnAround?

Marina Klink: Tive dois momentos de TurnAround. O primeiro foi numa festinha de escola do Dia dos Pais. O Amyr não foi e eu fui representando ele. Uma das minhas três filhas fez a lembrancinha pro pai e na hora entrega ela ficou parada no centro do pátio da escola e não veio em minha direção. Ela disse que não entregaria aquele presente pois era pro pai ter ido buscar. Aquilo foi tão tocante que eu decidi fazer com que a Antártica, que era o lugar que o Amyr estava aquele dia, deixasse de ser uma vilã e passasse a ser uma aliada. Quando o Amyr chegou de viagem eu disse que apoiava ele em tudo e queria que ele viajasse cada vez mais, porém, na próxima vez, a família iria inteira com ele. Ele se surpreendeu, minha família achou que eu estava ficando louca. Ninguém acreditava. Tomei uma decisão, assumi os riscos e paguei o preço. Coloquei as três meninas no barco, preparei tudo e no verão seguinte a gente foi junto pra Antártica. Essa viagem foi transformadora para todos nós. Combinei com a escola [das filhas] de que a viagem seria de estudo e não de turismo. Quando chegamos organizei o conteúdo e elas apresentaram na sala de aula tudo que vivenciamos na viagem. Consegui fazer com que essa palestra delas se transformasse num livro que já está na 10ª edição e adotado em mais de 70 escolas da rede particular de ensino e entrou agora para a rede pública.  

Edgar Ueda: Numa das matérias que li você fala de ancoragem e alavancagem. Dentro da sua organização ou empresa você pode ter pessoas que te alavancam e que vão te ancorar de fato. Como tomar cuidado com pessoas que ancoram a vida das outras?

Marina Klink: Existem muitas perspectivas diferentes de a gente ver a vida. Entendo que a vida é essa, é uma só e a gente tem que viver de uma maneira leve. Temos que escolher fazer algo que a gente goste. Escolher uma profissão que nos faça feliz. O dinheiro vai ser uma consequência. Não temos que trabalhar para ganhar e sim trabalhar naquilo que a gente gosta e, inclusive, vai ganhar. Penso que existem muitas maneiras de lidar com as pessoas. A primeira delas é dar espaço, cada um vai ser o que é. Dentro do barco aprendemos muito isso. É impossível fazer uma viagem sem conhecer a pessoa que está do seu lado. Você pode até fazer achando que está com um amigo e ao longo da viagem perceber que essa pessoa não é tão seu amigo assim. O espaço dentro de um barco é muito restrito e não dá pra usar máscara muito tempo. Tanto na vida pessoal quanto na vida profissional eu dou espaço. O Amyr está sempre viajando, ou ele faz grandes projetos ou viagens curtas. Sei quem ele é e sei que posso contar com ele e confiar. Nunca vou esperar ele voltar pra casa pra consertar um carro, arrumar um chuveiro ou uma porta. Às vezes ele demora dois anos viajando, dando a volta ao mundo. Já aconteceu dele retornar e eu já ter reformado a casa inteira ou então ter mudado. Nesse ambiente de dar espaço meu relacionamento com as pessoas é como se fosse um passarinho numa gaiola. Todo mundo está dentro de gaiolinhas, mas eu sempre deixo a porta aberta. Se ela quer vir, ela vem, se ela quiser ir embora, ela vai. Tem liberdade para entrar e sair. Assim é a minha vida. Isso fez com que o Amyr se interessasse por mim, por conta desse espaço que eu dou. As pessoas devem ser assim com seus relacionamentos. Se outro quiser voltar, ele vai voltar.

Edgar Ueda: Pra finalizar deixe um recado de motivação e inspiração.

Marina Klink: É muito comum que a gente encontre muitos obstáculos no dia a dia, mas temos que olhar pra eles como metas a serem superadas e não obstáculos que façam com que a gente se paralise. Então ao invés de ver um obstáculo como um agente paralisador vamos olhar esse obstáculo como um grande motor. Vamos seguir adiante realizando os nossos sonhos.

Quer sempre ficar atualizado sobre o TurnAround de pessoas de sucesso e ainda receber conteúdo transformador? Inscreva-se agora no canal do Edgar Ueda no YouTube (https://goo.gl/RYn5LW), ative o sininho e você sempre terá informações de como mudar a sua vida. O link para assistir a essa entrevista completa é: https://youtu.be/0HQ61r-h3Oo 

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Como ser um dos 30 novos milionários que surgem a cada dia, segundo Carlos Wizard

A cada dia surgem 30 novos milionários no Brasil, ao fim do um mês o país ganha mil novos detentores de R$ 1 milhão de reais em suas contas. A informação é do bilionário Carlos Wizard Martins em entrevista com Edgar Ueda no canal TurnAround do Youtube. Para ser um dos 30 novos milionários algumas atitudes devem ser tomadas e ele as enumera neste bate-papo.

Carlos Wizard Martins é palestrante, escritor e um empreendedor fora de série. Ele é dono de marcas como Topper, Rainha, Taco Bell, Mundo Verde, Wise Up e Aloha. O empresário ainda é sócio do Flávio Augusto da Silva, Ronaldo “Fenômeno” e mais recentemente de Neymar. Ele também entrou no mundo das fintechs, startups tecnológicas do setor financeiro. Wizard fundou o Social Bank, uma espécie de banco digital que permite que pessoas físicas façam empréstimo e pagamento de contas entre si. São muitas marcas e parcerias bilionárias que fazem dele um verdadeiro empresário de sucesso.

Edgar Ueda: Carlos, quais são as principais competências, ou comportamentos para que as pessoas tenham uma virada radical de 180 graus em suas vidas?

Carlos Wizard Martins: Eu acredito Edgar que a primeira habilidade, ou o primeiro passo é o desejo. No fundo, tudo começa com o desejo. Se a pessoa não tiver aquela disposição de dar início a um processo de transformação, ninguém vai conseguir transformá-la. Porém o desejo somente não é necessário, a pessoa precisa estar consciente que ela tem que alimentar a sua autoestima. Cada pessoa vai se identificar melhor com algum tipo de alimento que vai fortalecer o seu interior. Pode ser através da leitura de bons livros; de participação de eventos; assistir palestras; assistir vídeos, documentários; se relacionar com pessoas bem-sucedidas. Cada um vai saber como é que ele vai ter essa capacidade de se alimentar. À partir do momento que ele tem o desejo e está alimentando autoestima, daí ele precisa analisar alguns aspectos. Se eu quero mudar a minha trajetória profissional eu preciso pensar o seguinte: ou eu preciso empreender ou eu preciso mudar a minha qualificação para trabalhar para uma grande empresa. Descobri que tem pessoas que nunca vão empreender, elas sempre vão ser executivas, vão trabalhar. Tudo bem, cada um tem a sua missão e a sua vocação. O que a pessoa precisa é se ele vai empreender ou se ele vai ser um executivo. Se ele vai empreender ele precisa identificar uma área com a qual ele tenha uma afinidade. De nada adianta eu abrir uma loja de moda se não me identifico com vestuário e toda essa parte de acessórios. Ou seja, tenho que estar muito sintonizado e alinhado com aquele setor. Pessoalmente só entro em áreas para investimento que eu tenha uma certa habilidade ou eu sinto que posso contribuir com o desenvolvimento daquela atividade. Então se a pessoa tiver o desejo, estiver alimentando a autoestima, ter consciência se ela vai empreender ou trabalhar para uma grande empresa e ela se dedicar com paixão, ela vai vencer.

Edgar Ueda: Tudo que você fez foi com muita maestria. Wizard foi a maior empresa no segmento (escola de idiomas) e foi vendida por R$ 2 bilhões. Mundo Verde também é referência no segmento (produtos naturais). O projeto da Aloha mal começou e já está a milhão. Sucesso ou resultado positivo deixa um caminho? As pessoas conseguem modelar isso? Como seria?

Carlos Wizard Martins: Acredito que todas as pessoas querem ter sucesso, vitória, conquista e realização na vida. Poucos tem um modelo, formato ou caminho de como se obter o sucesso. Eu, pessoalmente, após 30 anos de empreendedorismo errei muito e acertei muito. Felizmente tenho acerto mais do que errado. A experiência dos erros e acertos foi o que me deu a bagagem para eu poder criar uma própria metodologia de crescimento, expansão, de desenvolvimento de negócios em diferentes áreas. Sendo específico na sua pergunta Edgar, eu respondo que sim. É necessário, é preciso ter uma metodologia, um sistema, uma dinâmica própria de como a pessoa analisa, desenvolve e como ela vai expandir aquele negócio de forma que ela já consiga prever o resultado que vai ter depois de um, dois e três anos de trabalho.

Edgar Ueda: As pessoas às vezes têm ideias pré-concebidas sobre tudo que ouve porque não vivenciaram. Um dos fatores das pessoas de sucesso é o mindset expandido. Qual seria o mindset ideal para que as pessoas aproveitem essa oportunidade de empreender?

Carlos Wizard Martins: Costumo dizer que nós vivemos num país onde temos dois tipos de Brasil. Tem o Brasil da pobreza, da miséria, da desgraça, do sofrimento, do crime, da corrupção, da prostituição e da malandragem. Mas paralelamente tem o Brasil da riqueza, do crescimento, da prosperidade, da fortuna e acima de tudo do desenvolvimento. A pergunta é: em qual Brasil você vai querer viver? Da riqueza ou da pobreza? Da carência ou da abundância? Atualmente com toda essa turbulência que o Brasil está enfrentando, reflexo da crise política que tem impacto na economia, temos no país 30 novos milionários por dia. Muitos ficam surpresos, mas é isso mesmo. No final do mês vão ser 1.000 novos milionários no Brasil. Isso não está acontecendo na Argentina, não está acontecendo no Chile, no México ou em outros países da América Latina. A pergunta é: mas como a gente não sabe dessa notícia? Lamentavelmente notícia boa não vende revista, não vende jornal e não atrai audiência para a televisão. As pessoas gostam de notícia ruim. Isso não atrai o público, mas não muda o foto que nós temos uma oportunidade muito grande de desenvolvimento. Então qual é a minha missão e o meu objetivo diante desta proposta de ter um mindset positivo? É Orientar e ao mesmo tempo dar conhecimento às pessoas sobre as oportunidades que nós temos no Brasil de fazer riqueza dentro do próprio país. Sem a pessoa precisar ir para o Japão, ir para América, Europa, Austrália. A pessoa pode até ir passear lá, mas aqui nós temos condições de prosperar.

Edgar Ueda: O que você deixa de recado para quem quer ter seu TurnAround, a verdadeira virada em sua vida?

Carlos Wizard Martins: Costumo dizer que se você quer ter uma vida boa, ter sua casinha, seu carrinho, de vez em quando fazer uma viagenzinha, você deve trabalhar numa boa empresa. Você vai ter um bom salarinho e terá algum conforto em sua vida. Agora se você quiser ser bem sucedido, uma pessoa próspera, rica, milionária, daí você vai ter que empreender. Ter o seu negócio próprio. Acontece que hoje em dia para ter um negócio próprio, as pessoas vão ter que investir muito, correr muito risco e com uma incerteza se o negócio vai prosperar ou não. Seja mais cauteloso. Comece um negócio pequeno, mas com uma visão grande.

Quer sempre ficar atualizado sobre o TurnAround de pessoas de sucesso e ainda receber conteúdo transformador? Inscreva-se agora no canal do Edgar Ueda no YouTube (https://goo.gl/RYn5LW), ative o sininho e você sempre terá informações de como mudar a sua vida. O link para assistir a essa entrevista é: https://youtu.be/Mr2VkWOIBYw

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ONE DAY 360º: 12 horas de conteúdo transformador reuniram centenas de pessoas em Campinas

Grandes nomes do empreendedorismo, do marketing digital e do desenvolvimento pessoal reuniram 537 pessoas para 12 horas de conteúdo transformador no último sábado (4/11), no Centro de Convenções Expo D. Pedro, em Campinas (SP).

O ONE DAY 360º foi um evento onde participantes de diversas regiões do país foram treinados por profissionais de renome nacional e internacional como Carlos Wizard, Edgar Ueda, Rafa Prado e Conrado Adolpho. O principal objetivo dos 14 palestrantes foi o de eliminar o medo das pessoas, fazendo elas avançarem para o próximo nível de suas vidas, rumo ao sucesso.

Ainda no quadro de palestrantes estavam: Nando Pinheiro, Marcos Le Pera, Tiago Fonseca, Lucas Rocha, Daniel Zaboto, Roberto Caruso e Cláudio Supere. No Painel Mulheres estiveram: Fabillene Prado, Mariana Salomão, Eliane Assis e Adriana Vida.

Os participantes também puderam vivenciar momentos de networking com profissionais dos mais variados ramos da economia nacional, ampliando suas conexões e favorecendo novos negócios. O evento foi muito elogiado, principalmente em seus canais digitais. “Foi um dia maravilhoso, muitos talentos, ideias e palavras transformadoras. Que venha o segundo One Day 360º”, escreveu a participante Daniele Maciel. A qualidade do conteúdo aplicado também foi bastante comentada. “Muita gratidão a todos os palestrantes e a organização por entregar conteúdo de qualidade”, avaliou Thiago Ferreria Paz na fanpage do evento.

PATROCINADORES, APOIADORES E MÍDIAS PARCEIRAS

O ONE DAY 360º foi sucesso pela qualidade de seus patrocinadores, apoiadores e mídias parceiras. O evento contou com o patrocínio das empresas: Mondeluz – Inteligência em Lançamentos Imobiliários; Eduzz; LeadLovers; Produz Vídeo; SD Cozinhas e Interiores e Grupo Santa Edwiges. Também apoiaram: Associação Comercial e Industrial de Paulínia (ACIP); Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Hortolândia (ACIAH); Grupo de Líderes Empresariais (LIDE Campinas) e IsoCred Negócios. As mídias parceiras do evento foram: Correio Popular, Revista RMC e Luxus Magazine.

Pelo sucesso do dia transformador a organização do ONE DAY 360º confirmou uma segunda edição do evento para o mês de março de 2018. Para mais informações basta se inscrever no site www.oneday360graus.com.br e receber em primeira mão todos os detalhes da próxima edição.